domingo, 30 de junho de 2019

Visita ao Castelo de Chambord no Vale do Loire

Localizado no vale do Loire a 200 Km de Paris.
O castelo de chambord, possui a arquitetura que fez dele o castelo de todos os exageros.
Com 156 metros de comprimentos, 56 metros de altura, 77 escadas, 282 chaminés e 426 divisões.
Contudo, apesar de suas dimensões colossais, o castelo seduz sempre pela sua beleza, graça e pelo seu equilíbrio.
A sua ornamentação é uma das obras-primas da renascença francesa.
Está inscrito na lista do patrimonio mundial da unesco.
O vale do Loire, onde ele está localizado, é uma das regiões mais bonitas da França.






Castelo de Chambord, no Vale do Loire.
Nesse Castelo foram gravados alguns capítulos de uma novela da globo


No Jardim do Castelo

Denunciação Caluniosa:O Feitiço Vira Contra o Feiticeiro

Por Marcos Duarte – O crime de denunciação caluniosa está previsto no artigo 339 do Código Penal Brasileiro. Comete quem aciona indevidamente ou movimenta irregularmente a máquina estatal de persecução penal (delegacia, fórum, Ministério Público, CPI, corregedoria, etc.) fazendo surgir contra alguém um inquérito ou processo imerecido.

O criminoso, de forma maldosa, maliciosa e/ou ardilosa, faz nascer contra a vítima, esta que não merecia, uma investigação ou um processo sobre fato não ocorrido ou praticado por outra pessoa.
Essas mentiras acompanhadas de processo judicial ou inquérito, são suficientes para a caracterização do crime. Caso não ocorra o inquérito ou processo, caracteriza-se o artigo anterior, (Comunicação falsa de crime ou contravenção).
ARTIGO 339 CP: “Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:” Pena: Reclusão, de 2 a 8 anos, e multa. § 1º – A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. § 2º – A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
Observem que este crime tem pena muito mais pesada do que os crimes contra a honra (injúria, calúnia e difamação). Por desconhecimento ou irresponsabilidade, desacreditando na ação da Justiça, alguma pessoas movimentam delegacias (lavrando Boletins de Ocorrência de Forma inconsequente, Juizados Especiais e mesmo as varas cíveis e de Família) atacando indevidamente a honra de alguém sem esta noção de que o “feitiço pode virar contra o feiticeiro”. Tornou-se corriqueiro atacar a honra de alguém como se isto fosse ficar impune. Por outro lado, as pessoas vitimizadas não aplicam o instituto penal da Denunciação Caluniosa e permitem a execração de sua honra e imagem. Muito comum este tipo de delito nas ações de família.

Marcos Duarte

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Não tenha medo do silêncio



por Flávio Bastos

"Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra está sempre nos falando, e que devemos ficar em silêncio para escutá-la. Existem muitas vozes além das nossas. Muitas vozes. Só vamos escutá-las em silêncio..." (Chefe Sioux)

O excesso de informações, ruídos e sons humanos que invadem a nossa vida, são responsáveis, em boa parte, pelo cansaço físico e mental sentido no final de um dia de trabalho ou de estudos.

Sem percebermos, surgem sintomas sinalizando que alguma coisa não anda bem na nossa saúde. Porém, apesar do sinal emitido pelo organismo, não diminuimos o ritmo da "máquina" e continuamos dando força máxima no encalço dos objetivos a serem alcançados. Voltamos para casa, no fim do dia, mas continuamos envolvidos em problemas e cercados de sons humanos, ruídos e informações eletrônicas.

No dia seguinte, a má qualidade do sono em uma noite mal dormida, é compensada por doses de café, onde a cafeína tem a função de manter o corpo e a mente "ligados" para mais um dia de trabalho. E lá vamos nós para mais uma batalha na cidade, rodeados de barulho por todos os lados...

Ao chegarmos no local de trabalho, a pressão sobre o nosso corpo e a nossa mente, segue impiedosamente: pessoas que falam alto ou gritam. Informações e mais informações que temos de dar conta na tarefa a qual executamos. E os ruídos que vem do ambiente externo a penetrar em nossos ouvidos.

Mais doses de cafeína para reanimar a máquina humana que não pode parar de pensar e executar. Logo, surge a tradicional dor de cabeça de "horário marcado", ou a tonturinha passageira, ou ainda, a sudorese de origem desconhecida, mas sem maiores consequências imediatas...

Até o momento que o organismo, como um todo, não aguenta mais e entrega os pontos através de somatizações traduzidas em desequilíbrios na saúde por estresse, ou seja, esgotamento físico e mental. É o colapso!

Portanto, antes que o colapso aconteça, a "terapia" do silêncio para quem tem uma vida agitada nos centros urbanos, é de grande valia no sentido de disciplinar - ou reeducar - a mente para alcançar o bem-estar vital.

As compulsões no falar e no agir são as grandes vilãs da saúde do homem nos tempos modernos. O ser inteligente, precisa entender que o sucesso material por si só é vazio, e o vazio interior se preenche com consciência de si mesmo. E nessa direção, o indivíduo que apresenta traço compulsivo em seu comportamento diário, deve curar esse desequilíbrio psíquico-espiritual através de um melhor nível de autoconhecimento. Conhecendo-se melhor, ele terá um melhor controle sobre as suas emoções, que quando desequilibradas, tornam-se o combustível dos comportamentos compulsivos de característica obsessiva.

O silêncio como aprendizado gera a paz interior tão necessária nos dias atuais. E o exercício da paz interior começa pela consciência de si mesmo, isto é, a percepção de si próprio inserido em um contexto universal e interdimensional chamado vida.

As psicoterapias que lidam com a natureza interdimensional do ser humano, a meditação e as religiões que pregam a reencarnação como uma condição inerente ao indivíduo dotado de inteligência, livre arbítrio e imensa capacidade de expansão da consciência, são as bases de um processo de autodescobrimento e cura de traços obsessivos e compulsivos que o espírito traz de outras vidas e que devem ser elevados à luz da consciência.

A sabedoria dos índios norte-americanos, fundamentada em uma cultura multisecular, ilustra o que precisamos aprender a respeito do silêncio como mestre. Para eles, o silêncio era um "velho conhecido" por ser mais poderoso que as palavras faladas. Gerações e gerações de índios foram educados na escola do silêncio. "Observa, escuta e logo atua", diziam os anciães para os jovens índios. "Sempre observa primeiro, com o coração e a mente quietos. E então aprenderás. Quando tiveres observado o suficiente, então poderás atuar".

Chandra Mohan Jain, um professor de filosofia mais conhecido mundialmente como Osho, que entre outros ideais, pregava a busca da liberdade pela meditação, deixou-nos uma interessante mensagem sobre o silêncio: "Neste mundo barulhento, nos acostumamos aos gritos e sons, e muitas vezes diante disso nos viciamos em terapias que visam exclusivamente a catarse. Então, por um momento acontece. O silêncio baixa e percebemos o silêncio amoroso de simplesmente ser. Tão gostoso, tão único porque tão sutil e raro".

Não tenha medo do silêncio. Faça do silêncio o seu mestre. Adote, pois, o silêncio interior como ferramenta de seu autoconhecimento. Silêncio que deve transitar livremente entre o inconsciente e o consciente, libertando-a para que torne-se uma pessoa mais realizada e feliz.

iG

O Muro de Berlim, faz 30 anos que ocorreu a queda do muro

 Em 1961, durante a guerra fria foi erguido o muro de Berlim para separar a parte que ficou sob a administração da União Soviética, das partes que ficaram sob a administração dos Estados Unidos, Inglaterra e França.
De um lado ficou a Alemanha Oriental do outro lado a Alemanha Ocidental.
O muro de Berlin era protegido por cães, policiais e cercas eletrificadas, tinha 156 km de extensão e cerca de trezentas torres militares, para observação nos seus arredores.
Tal estrutura não separou somente o território alemão, mas dividiu famílias. Além do aspecto ideológico da construção, havia o objetivo de impedir a fuga de cidadãos para a Alemanha Ocidental.
Das pessoas que tentaram atravessar o muro, 80 delas morreram.
Assim nasceu o muro de Berlin, que separou o povo de um país por 28 anos.
De 13-08-1961 à 09-11-1989.


"Pé esquerdo na parte da ex-Berlin Oriental e pé direito na parte da ex-Berlin Ocidental.
Em toda Berlin, onde existia o Muro, tem uma marca no chão. De um lado era Berlin Oriental e do outro lado era Berlin Ocidental.

O Transporte Público em Hamburgo (Alemanha)



O transporte público de Hamburgo é constituído por varias linhas de metrô, denominado U-Bahn, trens em direção aos subúrbios, denominados S-Bahn, e várias linhas de ônibus. Isso sem contar o transporte público intermunicipal, que é realizado em grande medida através de trens de média e alta velocidade, estes últimos chegando a atingir 300 Km/h.

domingo, 23 de junho de 2019

Síndrome do bolso vazio

VIDA SAUDÁVEL

Em tempos de alta inadimplência, crise por todo o país e grande dificuldade das pessoas em honrar suas finanças, é importante esclarecer que nossa saúde financeira está diretamente ligada com nossa saúde física e mental. Em outras palavras, caso você esteja com dívidas e nome negativado, sua saúde certamente estará pior do que a de alguém com as finanças em dia. O que podemos fazer para acertar os ponteiros da saúde com os ponteiros das contas a pagar e não ser infectado pela síndrome do bolso vazio (SBV)?
O número de pessoas inadimplentes apresentou um crescimento expressivo no primeiro trimestre deste ano. No final de março, já era de 60 milhões de consumidores brasileiros nas listas de devedores. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e mostram que, em termos percentuais, 40% da população adulta, entre 18 e 95 anos, está com o nome sujo.
Uma pesquisa publicada no periódico “Social Science and Medicine” mostra o grande impacto na saúde das pessoas endividadas. São vários os problemas clínicos decorrentes da SBV. Para iniciarmos, o primeiro da lista tem o estresse como principal culpado. Para exemplificar: o telefone toca e trata-se de um credor questionando-o sobre o pagamento de uma dívida. Oh! De repente, você se lembra que está devendo alguém. Essa lembrança gera ansiedade, logo interpretada pelo cérebro como uma ameaça e aciona as glândulas suprarrenais que, por sua vez, produzem cortisol e adrenalina, hormônios associados ao estresse. Esses hormônios despejados na corrente sanguínea desencadeiam diversas alterações importantes no organismo, processo que, se repetido com frequência, passa a provocar graves problemas de saúde, como úlceras gástricas, compulsão alimentar com ganho de peso, insônia, elevação da pressão arterial, etc.
O problema não para por aí. A persistência do estresse pode levar à depressão. Não é difícil compreender o efeito que as dívidas podem ter no indivíduo depressivo. A angústia das cobranças, a ansiedade de não achar uma saída para o problema associada ao desarranjo financeiro, afetam o humor, tiram a motivação, geram medo, insegurança e aumentam o pessimismo. Tais mudanças são um convite para a depressão.
Dando prosseguimento aos sintomas da SBV, vem o pior. São os problemas de relacionamento. Retirar da esposa e filhos o que já estão acostumados é uma aflição. Começam a ocorrer ofensas mútuas, quando um passa a culpar o outro pela situação. A cumplicidade fica fragmentada e caminha para o “fundo do poço”.
Para agravar a situação, a queda na produtividade e concentração no trabalho vira uma rotina. Funcionários que enfrentam problemas financeiros utilizam tempo de trabalho para cuidar de questões pessoais. Segundo pesquisa feita nos EUA pela PricewaterhouseCoopers em 2012, 97% dos funcionários utilizam horas de trabalho para cuidar de questões financeiras pessoais, sendo que 22% despendem pelo menos cinco horas por semana.

Para tratar a síndrome do bolso vazio, só tem dois remédios no mercado: ou saber fazer economia ou ganhar mais. Faça uma boa semana.

A História da Cerveja

Há mais de 10.000 anos o homem primitivo conheceu o fenômeno da fermentação e obteve, em pequena escala, as primeiras bebidas alcoólicas. Há evidências de qual a prática da cervejaria originou-se na região da Mesopotâmia (atual Iraque), onde, assim como no Egito, a cevada cresce em estado selvagem. A cerveja é tão antiga quanto o pão, pois era obtida através da fermentação de cereais como a cevada e o trigo. Inicialmente era feita por padeiro devido a natureza da matéria prima utilizada: Grãos de cereais e leveduras. A cevada era deixada de molho até germinar, e então, moída, grosseiramente moldada em bolos aos quais se adicionava levedura. Os bolos, após parcialmentes assados e desfeitos eram colocados em jarros com água e deixados fermentar. Esta cerveja rústica ainda é fabricada no Egito com o nome de Bouza. Hoje, para a produção de uma boa cerveja são necessários 4 ingredientes básicos: água potável puríssima, malte cervejeiro de qualidade, lúpulo de boa procedência e fermento selecionado e puro (levedura).

Três marcas de cervejas da Alemanha:

O espaço mais disputado do museu do Louvre

Visita ao Museu do Louvre em Paris

Orgulho dos franceses, símbolo da Cultura Mundial, o Museu do Louvre, localizado em Paris, contém coleções de arte que vão desde a Cultura Antiga até a Moderna.

Parte externa do Museu com a famosa Pirâmide ao fundo

Galeria interna do Museu (área de Telas)

Galeria das Estátuas Antigas

Culinária Alemã

 A culinária da Alemanha possui uma grande variedade de pratos. Apesar do ser um país relativamente pequeno (especialmente se compararmos ao Brasil), cada região possui suas próprias receitas e tradições


Joelho de Porco com Chucrute, receita típica da culinária alemã.

Chucrute - repolho fermentado com condimentos:
Corte o repolho em tiras pequenas
Em uma panela, coloque a água e o sal e deixe o repolho fervendo
À parte, faça o refogado com o óleo, o alho esmagado e as cebolas picadas
Quando as cebolas começarem a dourar, acrescente a pimenta-do-reino, o louro, os cravos, o açúcar e o gengibre
Junte o vinho (ou vinagre), a farinha de trigo e o creme ácido e misture com o repolho fervido e escorrido




No início dos anos 60, donas de casa faziam o almoço ao meio dia para esperar seus filhos. Isso reflete até hoje, faz parte da cultura alemã almoçar nesse horário. O almoço consiste em uma sopa leve, batatas, arroz, legumes e uma sobremesa. Contudo, nos fins de semana a família almoça por volta das 3 horas da tarde.

sábado, 22 de junho de 2019

7 dicas para ser avós modernos

 

Por Rafael Bergamaschi, São Paulo 

Tentar entender o universo das crianças nascidas no século 21, ter sintonia com os pais e se policiar para não exagerar nos mimos são atitudes recomendadas

Os tempos mudaram. Os 'novos avós' têm 50 anos ou mais, são baby boomers, nascidos entre as décadas de 1950 e 1960, e chegam à maturidade com uma expectativa de envelhecer com mais saúde e qualidade de vida do que as gerações passadas.
Embora a grande maioria já esteja aposentada ou pensando nisso, esses novos 'velhos' não fazem o perfil dos avozinhos de bengala e já meio surdos, que passam o dia na frente da TV. E muitos não só ajudam a família financeiramente, como são parte integrante da criação das crianças.

Mundo Monica Dorin Schumer, psicóloga e terapeuta familiar, com o pai e a mãe trabalhando, é aos avós que, muitas vezes, cabe o papel de cuidar.
Além de abertura para experimentar coisas novas, como ser capaz de usar um computador ou, até, jogar videogame, tanto os vovôs quanto as vovós precisam buscar conhecimento para entender como funcionam essas crianças nascidas no século 21.

A tecnologia e as opções que ela oferece fazem com que o choque de gerações pareça ainda mais intenso. Existem, no entanto, jeitos de diminuir as distâncias e aproximar-se dos netos. Só não vale devolvê-los mimados para os pais.

Confira sete dicas práticas para ser avós modernos:


1. Tente entender um pouco do universo da criança:
“É importante saber do que ela está falando, não pode ignorar”, diz Monica. Se os netos já têm alguns gostos específicos, é essencial procurar saber quais são essas preferências, por mais que o que eles digam possa parecer grego. “Se você vai comprar um presente, por exemplo, tem que ter uma ideia mínima do videogame ou do DVD que ele vai gostar”, exemplifica Monica.

2. Compartilhe um pouco do seu mundo com o neto:
Com certeza era tudo muito diferente na infância dos avós cujos netos nasceram há pouco. Os recursos disponíveis eram outros. Isso não significa, no entanto, que as crianças de hoje não podem desfrutar de brincadeiras e atividades populares em outros tempos. O contato com outras realidade pode, sim, ser bastante proveitoso, como explica Monica. “Isso estimula a criatividade e evita que a criança seja um ‘robozinho’, sempre atuando diante de uma tela”.

Leia: 100 ideias de brincadeiras com crianças até 10 anos

3. Deixe que o casal tenha seu espaço:
Mostrar-se disponível é bem diferente de sufocar os pais da criança com exigências de atenção. Por mais que seja benéfico para a criança o envolvimento dos avós na criação, é preciso ter em mente que boa parte das decisões serão tomadas pelos pais. “Participar da chegada do neto é saber que junto com o bebê também está nascendo uma nova família, um pai e uma mãe”, explica Keila Cristiuma, diretora da Sempre Materna, empresa que ministra cursos voltados para mães e avós.

4. Informe-se sobre o assunto:
Há uma série de livros que abordam o desenvolvimento infantil. Por mais que eles sejam normalmente voltados para as mães de primeira viagem, não há motivo algum para que os avós não desfrutem também de seus ensinamentos. “Como muitas avós passam bastante tempo cuidando das crianças por conta dos trabalhos dos pais, esse tipo de informação é essencial”, explica Monica.


5. Adapte-se às regras estabelecidas pelos pais:
Opinar na criação das crianças é válido, mas é preciso respeitar sempre a autoridade dos pais. “Os avós devem ter bem claro qual é o seu papel na educação da criança e definir antes (e sempre que for necessário) com os pais da criança o que esperam deles”, explica Keila.

6. Dê espaço para a criança crescer:
Durante o desenvolvimento, a criança aprenderá novas habilidades e deixará de precisar da ajuda de adultos para algumas coisas. É importante que os avós aceitem isso e forneçam novos estímulos. “É difícil ver o neto crescer, mas tem que permitir que a criança seja cada vez mais independente”, afirma Monica.

7. Se o neto passará boa parte do tempo com você, acompanhe a mãe na visita ao pediatra:
Se os pais trabalham e é você que passa o dia com as crianças, é possível que tenha informações importantes para ajudar o médico e os pais na hora da consulta. “Você pode ter visto coisas que a mãe não viu e que podem ser valiosas para a avaliação que o pediatra vai fazer”, diz Monica. Além disso, a visita é uma boa oportunidade para tirar as dúvidas que surgem no dia-a-dia. Ofereça-se para acompanhar os pais nessas visitas, sempre tentando valorizar também a presença deles.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu

Darcy Ribeiro(Grande Brasileiro)

Fracassei em tudo o que tentei na vida.
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.
Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu.
Darcy Ribeiro

Sinto Vergonha de Mim, de Rui Barbosa

 Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de parte deste povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade, e por ver este povo já chamado varonil, enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim, por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o ‘eu’ feliz a qualquer custo, buscando a tal ‘felicidade’ em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos ‘floreios’ para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre ‘contestar’, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão, vibro ao ouvir o meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor, ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!
‘De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude. A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto’.

Rui Barbosa

quinta-feira, 20 de junho de 2019

São Francisco de Assis


São Francisco de Assis, apesar de ter vivido há 1200 anos atrás, é muito atual, muito moderno.
Um Santo que não sai de moda nunca.
Foi um Santo muito simples e humilde, que olhou muito pelos pobres e os animais.
Todos os dias, ao levantar, faço a oração de São Francisco de Assis.
Meu Santo de devoção, tenho muita fé nele.


Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna...

Docentes e Formandos do Colégio Marques Afonso

Uns nada vêem ou, melhor, não querem ver...
Essa é a atitude mais cômoda..
Se a luta que esse senhor Benjamim Torres, naqueles tempos, encabeçou, apesar de seus desesperados esforços, foi inútil, é só ver quantas pessoas da cidade formaram nesse educandário.
Quantos exercem suas profissões, hoje, estudaram e formaram.
"Num esforço coletivo, já que todos na cidade ajudaram, idealizaram e construíram esse educandário, sem nenhum apoio do governo da época, nos anos 50.
Foi o décimo segundo educandário de Minas Gerais, naquela época, por isso os esforços para construí-lo, foram grandes.
Mas valeu e muito, os esforços de todos eles; do senhor Benjamim Torres e da sociedade pratiana".
Só ver, hoje, como é a sociedade pratiana, para poder avaliar a importância que representa o Colégio Marques Afonso, na vida das pessoas e consequentemente, para a cidade de São Domingos do Prata...
A educação, não só alavancou a cidade, como proporcionou mais futuro aos seus cidadãos...

Sr. Benjamim Torres junto aos Professores do Marques Afonso


Primeira Turma de Formandos do Colégio Marques Afonso, 08/12/1957

Bela Catedral Alemã em Berlin


"Catedral Alemã"

O ciúme alimenta ou destrói o amor

 Rosana Braga

Há quem diga que o ciúme é o tempero do amor. Outros, porém, afirmam que ele é o veneno do amor! Eu, particularmente, diria que depende da dose! Em excesso, não há amor que resista. Realmente, a relação definha e perde muito quando um dos parceiros (ou os dois) se deixa consumir por este sentimento tão polêmico. Mas, uma pitadinha de ciúme (sempre acompanhado de bom senso) pode trazer mais romance e paixão para os casais.
Por isso, eu não seria ingênua ao ponto de dizer que precisamos acabar com o ciúme. Acredito que isso não seja possível, absolutamente! Quando estamos vivendo uma relação que nos faz feliz, a tendência é que desejemos prorrogar ao máximo essa sensação, fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para manter a pessoa amada ao nosso lado. E, de preferência, que ela só tenha olhos para nós!

Até aí, tudo muito bom! O problema é quando a relação começa a ficar uma chatice por causa do excesso de ciúme (que pode ser melhor entendido por insegurança, medo de perder, falta de autoestima e possessividade). Assim, vejo muitas relações sem qualidade, sem entrega e sem amor verdadeiro e, mesmo sem tudo isso, encharcada de ciúme! A questão que fica é: o casal está com medo de perder o quê, se o que eles têm é uma "brincadeira" de amor?!
Então, já que não dá para eliminá-lo -mesmo porque acredito ser um sentimento humano, compreensível e até justificável- minha sugestão é que aprendamos a controlá-lo; que encontremos o equilíbrio: nem se martirizar por sentir ciúme da pessoa amada, nem perder o pé da situação e começar a alucinar!

Convenhamos: quem já sentiu ciúme alguma vez (cerca de 99% da população mundial) sabe que a imaginação, nessa hora, rola solta! Conseguimos imaginar as situações mais cabeludas, horrorosas e até "impossíveis" de se acreditar. Somos capazes de encontrar justificativas plausíveis para todas as nossas desconfianças e, em questão de segundos, transformamos a pessoa amada em traidora, falsa, mentirosa, entre outros adjetivos desagradabilíssimos.

Quando você se encontrar no meio dessa "loucura mental", lembre-se de recuperar o senso de realidade. Respire fundo e concentre-se em você. Lance mão de sua inteligência e comece a diferenciar o que é fato do que é exagero de sua parte. Tente analisar a questão friamente e espere até que possa conversar com a pessoa.
O ideal é que os parceiros reservem um espaço na relação para falarem sobre o ciúme e a insegurança que muito provavelmente os dois vão sentir uma hora ou outra. Creio que o que mais nos machuca não é o que acontece, mas o que imaginamos que possa acontecer. No entanto, devemos levar em conta que aquilo que fica somente no pensamento, ganha um tamanho muito maior do que tem de verdade! No momento em que verbalizamos nossas fantasias, nossos medos e nossas desconfianças, nós mesmos podemos perceber o quanto tudo estava tão maior dentro da gente. 
Quando a fantasia passa para o plano material, quando ela se transforma em palavras, ela retoma seu tamanho real e aí fica bem mais fácil resolver a questão. 

O problema é que a maioria das pessoas ou nem admite que está com ciúme ou não fala sobre o que está sentindo e pensando. E, assim, consumida por esses pensamentos que vão crescendo e tomando conta de todos os demais sentimentos que existiam antes, passa a agir de forma agressiva e irônica, fazendo acusações que mascaram o seu medo de perder a pessoa amada.
Portanto, sugiro que o ciúme não seja um bicho-papão correndo atrás do amor. Mas que ele seja o que é: um sentimento que deve ser cuidado, sobre o qual deve ser conversado. Assim, juntos, um poderá esclarecer as desconfianças do outro sem julga-lo como louco ou qualquer "coisa" do gênero.

E lembremos: quem está sentindo ciúme, está literalmente sofrendo. Um mínimo de carinho e acolhimento são necessários num momento como esse. Ainda mais porque estamos falando da pessoa amada...

quarta-feira, 19 de junho de 2019

O que diz a Lenda sobre Ruy Barbosa

Os patos de Rui Barbosa:

Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:
- Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
"- Dotô, eu levo ou deixo os pato?"
Ruy barbosa

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
Ruy Barbosa

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
Ruy Barbosa
  
 "A degeneração de um povo, de uma nação ou raça, começa pelo disvirtuamento da própria língua.”
Ruy Barbosa

O Muro de Berlim, faz 30 anos que ocorreu a queda do muro


 Em 1961, durante a guerra fria foi erguido o muro de Berlim para separar a parte que ficou sob a administração da União Soviética, das partes que ficaram sob a administração dos Estados Unidos, Inglaterra e França.
De um lado ficou a Alemanha Oriental do outro lado a Alemanha Ocidental.
O muro de Berlin era protegido por cães, policiais e cercas eletrificadas, tinha 156 km de extensão e cerca de trezentas torres militares, para observação nos seus arredores.
Tal estrutura não separou somente o território alemão, mas dividiu famílias. Além do aspecto ideológico da construção, havia o objetivo de impedir a fuga de cidadãos para a Alemanha Ocidental.
Das pessoas que tentaram atravessar o muro, 80 delas morreram.
Assim nasceu o muro de Berlin, que separou o povo de um país por 28 anos.
De 13-08-1961 à 09-11-1989.


"Pé esquerdo na parte da ex-Berlin Oriental e pé direito na parte da ex-Berlin Ocidental.
Em toda Berlin, onde existia o Muro, tem uma marca no chão. De um lado era Berlin Oriental e do outro lado era Berlin Ocidental.

Simulador ajuda na prevenção de acidentes em barragens

Meio ambiente



Um modelo simulado de barragem de rejeitos construído na Escola Politécnica (Poli) da USP oferece um parâmetro mais eficaz no controle de riscos de acidentes.
"Uma barragem de rejeitos é um dique de contenção de entulhos e detritos, em sua maioria contaminados, provenientes dos processos de extração de minérios", explica o professor Lindolfo Soares. "Um exemplo desses rejeitos é a lama contaminada com mercúrio resultante da extração de ouro."

Rompimento de barragens
O modelo simula o alteamento de barragens e é compreensível por todos que trabalham no local. Construído a partir de barragens reais, o protótipo é resultado de uma pesquisa realizada pelo engenheiro Fernando Ivan Vásquez Arnez, do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo, coordenada pelo professor Soares. De acordo com o docente, o lado da montante é onde ficam os rejeitos e a água, e o lado da jusante é a parede oposta, onde fica a terra seca e compactada.
Cerca de 71,1% dos casos de acidentes em barragens de rejeitos têm como principais causas a liquefação e o piping, causando mortes, impactos ambientais de grandes proporções e prejuízos para as mineradoras.
A liquefação acontece quando um sedimento sólido passa a se comportar como se fosse um líquido devido a um aumento de pressão no solo, causando deslizamentos de terra semelhantes a uma avalanche. Já o piping é a passagem de água com partículas por um solo com erosão subterrânea, originando assim a formação de canais dentro da massa de solo.

Barragens de mineradoras
O estudo, baseado em uma análise estatística de 45 casos de acidentes ocorridos em todo o mundo, revela que esses imprevistos são causados pela infiltração de líquidos no maciço da barragem que não são controlados pela mineradora, seja durante a construção, no funcionamento da barragem ou na fase de abandono.
O problema se agrava porque a maior parte das barragens de rejeitos é construída pelo método de alteamento para montante, ou seja, quando a barragem é aumentada colocando-se novos diques de contenção sobre os rejeitos já existentes no lado da montante. Esse método apresenta sérios problemas relacionados aos aspectos construtivos e de segurança.

Detecção de riscos iminentes
Segundo Arnez, o autor da pesquisa, as barragens com altamento na montante, além de serem de baixo custo, possibilitam maior capacidade de armazenamento de rejeitos. "No entanto, há poucas especificações técnicas relacionadas a este tipo de estruturas", diz.
Para controlar os riscos de liquefação ou piping, as mineradoras costumam colocar medidores de pressão d'água (piezômetros) ou lançar corantes na lagoa da barragem durante o alteamento. Outras usam softwares que simulam o comportamento da barragem, mas os dados apresentados geralmente só são compreendidos pelos técnicos mais capacitados.
"Ou seja, nem sempre os funcionários que trabalham na barragem têm parâmetros e conhecimentos técnico-científicos para detectar indícios de risco iminente. Em muitos casos, o problema é detectado tarde demais para evitar uma tragédia", ressalta Arnez.

Método de segurança
Para oferecer um parâmetro mais eficaz no controle de risco, Arnez, em outra pesquisa, simulou o alteamento da barragem de rejeito construída pelo método de montante. Para o experimento, utilizou um modelo físico reduzido de uma barragem do complexo de mineração de Tapira (MG) da empresa Fosfértil.
"Foram analisados a influência do processo de deposição hidráulica dos rejeitos, da água do reservatório, fluxo da água através do solo (percolação), sedimentação dos rejeitos nas praias, da geometria do talude da praia e do talude de jusante do maciço", explica o professor Soares. Talude é o plano inclinado que limita um aterro, na prática é a "parede" que suporta a barragem e tem como função garantir a estabilidade do mesmo.
A pesquisa, que é fruto da tese de doutorado de Arnez, mostrou que o modelo reduzido simula de maneira mais objetiva o comportamento do rejeito. "Isso possibilitaria prever riscos de acidentes, e de uma forma compreensível por todos os funcionários", afirma o enegnheiro.
Para o professor Soares, a pesquisa traz uma contribuição na medida em que aponta uma alternativa para o controle de risco nas barragens construídas pelo método de alteamento para montante. "Historicamente, a disposição dos resíduos de minérios sempre foi feita pelo menor custo possível, mas, hoje, com as leis cada vez mais rígidas, essa etapa requer um controle mais adequado por parte das mineradoras", finaliza.