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segunda-feira, 1 de novembro de 2021
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Hospital de Clínicas do Ingá dá início a treinamento do Projeto PlaneTree O objetivo é sensibilizar os colaboradores para impactar no paciente
Hospital de Clínicas do Ingá dá início a treinamento do Projeto PlaneTree
O objetivo é sensibilizar os colaboradores para impactar no paciente
O Hospital de Clínicas do Ingá começa a aderir neste mês de novembro, o processo de treinamento de sensibilização do PlaneTree, metodologia norte-americana baseada no Cuidado Centrado na Pessoa. Presente em 76 hospitais pelo mundo e que no Brasil tem seu escritório no Hospital Israelita Albert Einstein, único no país, com o Programa de Certificação, nessa metodologia, o paciente é inserido como parte central dos cuidados médicos tendo essa estratégia aplicada na gestão para obter os melhores resultados para pacientes, familiares, colaboradores e gestores.
Segundo a psicóloga e Coordenadora do projeto Planetree do HCI Thayssa Quaglietta, o processo, que teve início em agosto deste ano, se baseará em um treinamento interno que tem por objetivo sensibilizar os colaboradores com a missão e os valores de um novo hospital.
“O PlaneTree traz um olhar a mais para as ações em saúde através do Programa de Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa, a fim de implicar nossos colaboradores na construção de uma assistência mais humanizada, personalizada, responsável e cuidadosa. Construir junto a eles o sentimento de pertencimento, com engajamento e comprometimento para uma melhor performance das funções precípuas da Instituição, transmitindo a grandiosidade do Programa de Acreditação.
É preciso que todos estejam envolvidos com a importância dessa construção que traz em seu âmago a dileção a esta certificação nível Hospital Israelita Albert Einstein, uma das maiores instituições médicas da América Latina, reconhecida pela qualidade da assistência oferecida e pela alta tecnologia”,explica a psicóloga.
O treinamento tem a duração de 4 horas por dia e busca enfatizar com a equipe as melhores práticas para acolher o paciente de modo totalmente humanizado com informações acerca da filosofia de trabalho voltada para o bem estar, a empatia, a compaixão e o carinho com esse paciente.
“Temos que sensibilizar em dois anos, no mínimo, 85% dos colaboradores”, afirma.
Nesse processo, o colaborador e todo o corpo administrativo e clínico do Hospital aprende a escutar melhor o paciente, respeitando sua subjetividade e autonomia, validando-o como uma pessoa única com necessidades específicas.
“Impactar vidas com experiências sensório-afetivas positivas que promovam acolhimento e segurança é a nossa missão aqui no HCI”, finaliza a psicóloga e coordenadora do Projeto.
Contato para a imprensa: Lilian Lopes
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Livro fruto de pesquisa da Unilogos será lançado no maior congresso educacional do Brasil
Tese de mestrado aprovada em universidade internacional será lançada no maior evento da educação do Brasil.
A dissertação de mestrado do professor Mauro Rabelo apresentada na Logos University International vai se transformar em um livro. A grande novidade é que a publicação será lançada no próximo dia 2 de dezembro, dentro das atividades do VII Congresso Nacional de Educação, o maior evento da categoria no país.
O livro teve o prefácio escrito pelo reitor da universidade, professor Gabriel Lopes. Ele conta que “a obra do professor Mauro Rabelo, de característica genuinamente pedagógica e tem como proposta salientar a importância do Laboratório de Informática Educacional (LIED) no Ensino Fundamental das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática”.
Já o autor lembra que “existem softwares muito bem desenvolvidos para esta finalidade de favorecer o ensino e aprendizagem do aluno com entretenimento; clareza e com acompanhamento pelo professor em tempo real”. Diante deste cenário, “a observância desta obra em realizar esta proposta nasce em função da possibilidade de se implantar com dese.nvoltura os Laboratórios de Informação Educacional nas Escolas”.
Além disso, Rabelo explica na publicação o quanto é importante a capacitação dos professores para lidar com essas ferramentas. “Que se capacite professores com a finalidade de suprimirem possíveis dificuldades que venham apresentar no manuseio do computador, bem como dos softwares que possibilitam o ensino e aprendizagem das disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática”, completa.
Com isso, todos serão beneficiados, inclusive os alunos, destaca Mauro Rabelo: “Assim sendo, será muito importante para absorção do conhecimento, não tão somente com a utilização do quadro e giz/pincel. Está utilização de ferramenta está um pouco ultrapassada e o aluno sente-se bem melhor e a vontade para aprender com o uso de novas tecnologias que causam bastante entusiasmo para acompanhar a evolução das mídias no processo de ensino e aprendizagem”, finaliza
Gaslighting: Abuso psicológico devastador com requintes de sutileza
Várias são as formas de abuso psicológico que um ser humano pode sofrer. No entanto, temos um tipo de abuso que é muito característico por ser, de certa forma, “invisível”, que não deixa marcas físicas, sendo, portanto, difícil de ser analisado e penalizado.
É o Gaslighting, tipo de abuso no qual a vítima quase nunca tem consciência de estar sendo abusada. Ou pelo menos, não como se entende geralmente o termo, já que não há uma agressão clara. Mas sim, a agressão existe, acontece muito e vem disfarçada de ações que podem camuflar a perversidade do processo em si.
A melhor definição seria de uma manipulação sutil, na qual o abusador enfraquece a autoestima, o amor próprio e a confiança da vítima (pode ser o homem ou a mulher), fazendo com que ela se coloque cada vez mais submissa, dependente e, se anulando a tal ponto que, ela não consegue ter a clareza destes atos perversos e colocando em dúvida suas próprias emoções e seus medos.
O programa da Rede Globo Fantástico abordou essa semana o tema no seu quadro sobre questões relacionadas à saúde mental e evidenciou esse tipo de violência psicológica como uma prática devastadora e que se configura em um crime.
A dinâmica mostra que na cabeça da vítima, o abuso não está acontecendo, e ela acaba achando que ela é realmente culpada.
Em grande parte das situações, ela deixa de ter voz, pois é menosprezada em seus pontos de vista, chegando até a se fechar de tal forma que vai se anulando cada vez mais.
A dificuldade em se identificar ou denunciar este tipo de abuso psicológico está exatamente no fato de que, a vítima quase nunca tem consciência de estar sendo abusada.
Uma das características deste processo é que o agressor usa de estratégias perversas para fazer com que a vítima tenha dúvidas sobre os fatos e acredite que tudo não passa de invenção, paranoia ou uma histeria de sua cabeça. Faz com que ela pense estar sempre equivocada e exagerando em suas proposições.
E no meio desta confusão de sentimentos, muitas vezes se fecha ou se cala, por acreditar que está mesmo errada e que o abusador está com a razão. E, de forma a reparar suas “falhas”, ela pode acabar entregando a ele sua capacidade de discernimento sobre os fatos e sobre sua vida de forma geral.
Insultos, agressões verbais, diminuições claras, depreciação, também são ingredientes que podem ser encontrados nessa rede do Gaslighting. E é aqui que começam os problemas e possíveis transtornos psicológicos.
Por ser complicado provar, já que dificilmente existe uma violência explícita, esse agressor se esconde atrás de uma vítima medrosa, sem energia, sem voz, confusa em suas palavras e atitudes, com uma autoestima destruída e que, é levada a pensar que a causa de tudo passa por ela.
Uma das principais características desse abuso psicológico é a alteração da percepção de realidade da vítima, que anula sua consciência e cria a negação de que vive em meio a uma atmosfera abusiva.
Essa violência é contínua. A sutilidade do caso aliado a um ciclo de repetição gera nessa vítima as dúvidas que a levam a se sentir culpada e responsável pelo que está sofrendo. A ponto de achar que o agressor age desta forma, porque ela provoca de alguma maneira.
Tudo se torna muito confuso aos seus olhos e seu entendimento e quem sofre com essa violência, acredita firmemente que está louco (a). Se confunde se está no papel de vítima ou de abusador (a).
E como descrever quem sofre esse tipo de agressão psicológica? Elas, em sua grande maioria, são pessoas que estão sempre esgotadas mentalmente, tristes, inseguras e descrentes de suas verdades. Possuem muita dificuldade de se expressar e de opinar sobre qualquer assunto.
A consciência do abuso não existe e o fato de ser sempre invalidada em seu ponto de vista e ideias, às vezes até de forma agressiva verbalmente, contribui para que ela se feche ainda mais em sua insegurança e medo. A vítima se convence que suas opiniões estão sempre equivocadas.
Por todos estes fatos, podemos entender porque a Gaslighting é considerada uma agressão psicológica silenciosa e incessante, que tem como consequências para suas vítimas, efeitos de maus tratos mentais severos e em alguns casos até irreversíveis.
O praticante deste ato, através de sua perversidade, tenta passar para a vítima que ele só quer ajudar, mostrando a ela que pode sim confiar nele.
As vítimas podem ser homens também, não só mulheres e esse tipo de agressão psicológica está presente em todo tipo de relação: trabalho, amizade, familiar ou relacionamento afetivo.
Pesquisas apontam inclusive que, esse tipo abuso também vem sendo praticado por mulheres, onde os homens são suas vítimas e passam pelos mesmos transtornos psicológicos.
Enfim, essa violência de gênero deve ser melhor divulgada e esclarecida para a população, de forma a termos mais clareza. Aprendendo assim, a identificar os seus mecanismos e suas consequências.
Quanto mais orientados estivermos, mais fácil será para perceber se o abuso está, de fato, ocorrendo. Ao menor sinal de agressão psicológica, deve-se buscar ajuda profissional para seu fortalecimento enquanto ser humano, sem medo da exposição ou de ser diminuído por expor os fatos.
Resgatando assim, sua credibilidade, autonomia, liberdade de expressão e elevação da autoestima. Trazendo para sua rotina de vida a harmonia junto a uma maior força e consciência mental, abandonando o papel da opressão sofrida através da perversão camuflada nos atos praticados por seu agressor.
Dra. Andrea Ladislau é psicanalista, graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Possui especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional de pessoas do Brasil inteiro.
Contato para imprensa: Lilian Lopes