Violência Doméstica: O que causa e como afastar esse problema?
Há um conjunto de fatores ou traços individuais que fazem uma mulher se submeter a uma situação de violência por mais tempo, afirma o Pós PhD em neurociências e com mestrado em psicologia, Dr. Fabiano de Abreu Agrela
Com casos recentes de violências enfrentado por mulheres famosas, como Ana Hickmann e Patrícia Ramos, o tema violência doméstica ganhou uma grande projeção, fazendo com que diversas questões fossem levantadas, como o que faz uma mulher se manter em um relacionamento abusivo? Como se livrar desse tipo de relação?
De acordo com o Pós PhD em Neurociências e com mestrado em psicologia, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, nem todas as mulheres aceitam esse tipo de situação e, como nos casos recentes na mídia, denunciam, mas nos casos onde elas permanecem na relação, diversos fatores podem ser os culpados.
“Não é qualquer mulher que sofre esse tipo de violência, há muitas que não aceitam e saem do relacionamento logo nos primeiros indícios. As que suportam essa situação por mais tempo podem estar relacionadas a diversos fatores, desde genéticos, distúrbios, educação, cultura, entre outros, podendo se tratar de um conjunto de fatores ou traços individuais”.
Por que há dificuldade em realizar a denúncia?
Para Dr. Fabiano de Abreu, a decisão para denunciar é mais complexa que apenas coragem, envolvendo também o contexto onde a personalidade da mulher se formou.
“A falta de capacidade na tomada de decisão não tem relação apenas com a coragem. Estamos falando de impedimentos relacionados ao cérebro e quando falamos de condições cerebrais, falamos de resultado de como o órgão se formatou referente a vertentes ao longo da vida que o moldou. Não é assim tão simples, mas é um processo a ser trabalhado de forma gradativa”.
Os impactos da violência doméstica no cérebro da mulher
“Situações de violência doméstica, especialmente quando dura muito tempo, gera alterações na anatomia do cérebro, podendo desencadear desde distúrbios mentais à doenças como depressão”, destaca Dr. Fabiano.
Falar sobre o tema: Combate ou estímulo?
Quando se trata desse tema, especialmente na mídia, é necessário ter muita cautela com a forma com que o tema é abordado para realmente gerar conscientização.
“Temos que ter cuidado sempre em falar sobre isso demasiado para não estimular, é necessário trazer a consciência de forma inteligente. A campanha contra esses problemas mais primitivos na grande maioria das vezes é feito de maneira errada e estimula o preconceito através da diferença”.
“Vivemos em uma sociedade com leis, essas devem ser eficazes para que possam ter limites. Assim como a própria sociedade deve se unir e tentar fazer a sua parte ajudando essas pessoas que têm maior dificuldade em lidar com situações complexas como essa sobre a violência doméstica”, ressalta Dr. Fabiano.
Sobre Dr. Fabiano de Abreu Agrela
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB é Pós PhD em Neurociências eleito membro da Sigma Xi, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos , membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA - American Philosophical Association também nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society, Numerical e HELLIQ Society High IQ. Autor de mais de 220 artigos científicos e 17 livros.
Wasabi: Tempero oriental pode ajudar a melhorar a memória
O estudo é importante para chamar a atenção para a susbstância, mas mais análises ainda são necessárias, ressalta o Pós PhD em neurociências e membro da Royal Society of Biology no Reino Unido, Dr. Fabiano de Abreu Agrela
O wasabi é um tempero oriental muito famoso mundialmente. A iguaria tradicional é uma pasta apimentada feita à base de uma raiz verde-picante, originária do Japão, muito utilizada em restaurantes temáticos e especializados em culinária oriental.
Mas além do sabor, o wasabi também pode trazer benefícios à saúde, incluindo uma melhora na memória. Um novo estudo publicado na revista científica “Nutrients”, um dos principais componentes do wasabi, potencializa melhoras em funções mentais em idosos.
Os efeitos do wasabi na memória
O novo estudo analisou os efeitos do 6-MSITC (6-metilsulfinilhexil isotiocianato), o principal componente bioativo do wasabi, e que possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Os resultados da pesquisa, obtidos através da análise de mais de setenta idosos com mais de 60 anos durante 12 semanas, observando habilidades como a função executiva, memória, atenção e velocidade de processamento após o uso do suplemento.
Dentre os benefícios cognitivos notados, a melhora da memória foi um dos mais significativos, em especial na memória de trabalho e episódica. Contudo, o estudo não identificou melhorias em áreas como atenção ou velocidade de processamento e nem se aprofundou nos mecanismos biológicos que geraram as melhorias, mas há suposições acerca das ações antioxidantes e anti-inflamatórias.
O estudo trouxe um novo agente para melhorar a memória?
De acordo com o Pós PhD em neurociências, membro da Royal Society of Biology no Reino Unido, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o estudo é importante pois apresenta uma nova perspectiva sobre o condimento, chamando a atenção para um possível novo agente para o tratamento de declínio cognitivo, mas ainda é escasso.
“O declínio cognitivo é um processo que ocorre naturalmente com o passar dos anos, mas que afeta bastante a qualidade de vida dos indivíduos, por isso, cada vez mais novas estratégias, medicamentos e tratamentos têm sido apresentados para tentar retardar esse processo e novos estudos nessa área são importantes”.
“No entanto, este estudo, apesar de apresentar um novo composto possivelmente benéfico para tratar o declínio cognitivo, especialmente da memória, ainda serão necessários mais estudos até que ele se torne uma opção viável, para entender, por exemplo, como isso ocorre, em que doses ele pode ser benéfico e se há efeitos colaterais”, destaca Dr. Fabiano de Abreu Agrela.
Sobre Dr. Fabiano de Abreu Agrela
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB é Pós PhD em Neurociências eleito membro da Sigma Xi, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos , membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA - American Philosophical Association também nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society, Numerical e HELLIQ Society High IQ. Autor de mais de 220 artigos científicos e 17 livros.
Dieta do DNA: Comer de acordo com o seu perfil genético ajuda a emagrecer?
No estudo brasileiro analisa o uso de dados genéticos para a realização de dietas, confira
A genética tem sido cada vez mais explorada para diversos fins, seja para a saúde, beleza ou prevenção de doenças, os testes genéticos são importantes ferramentas de análise do DNA e de todos os seus impactos nas nossas vidas. No entanto, eles, agora, podem ser usados para muito mais que isso, como, por exemplo, para a realização de dietas.
As dietas podem ser usadas para emagrecer, para melhorar a nutrição, equilibrar o metabolismo, entre outros objetivos, mas para evitar que elas saiam do controle e se tornem superrestritivas, o que pode prejudicar a saúde, elas devem ser realizadas com o acompanhamento profissional e é aí que entram os testes genéticos.
Genética para dietas: O futuro da alimentação saudável?
Um estudo recente, publicado na revista científica “Contribuciones a Las Ciencias Sociales”, da plataforma sucupira, e realizado pela especialista em nutrologia Dra. Patrícia Rosany, em parceria com a pós-graduada em ciências da obesidade, Dra. Lorena Lemes, Pós PhD em neurociências e membro da Royal Society of Biology no Reino Unido, Dr. Fabiano de Abreu Agrela e o especialista em tratamentos com células tronco, Dr. Luiz Felipe Carvalho, analisou o uso de testes genéticos para dietas.
“A nutrigenômica e a nutrigenética são campos complementares que exploram a interação entre dieta e genes, visando otimizar a saúde por meio da personalização da alimentação. Essas abordagens oferecem insights sobre a complexa relação entre nutrientes, variações genéticas e o funcionamento do organismo”, afirma o estudo.
Dieta do DNA
A dieta do DNA, também analisada no estudo, é feita com base na análise dos testes genéticos do indivíduo, ajudando a melhorar a absorção de nutrientes e reduzir o risco de doenças. A dieta é considerada mais personalizada pois leva em conta a resposta de cada organismo a determinados nutrientes.
“A dieta do DNA tem como base a análise de variantes genéticas relacionadas ao metabolismo de nutrientes, saciedade, processamento de gorduras e outros fatores que influenciam a nutrição. [...] Apesar de ser uma ciência emergente que requer mais pesquisas, sua aplicação prática será cada vez mais essencial no futuro”, destaca o estudo sobre a dieta do DNA.
Sobre Dr. Fabiano de Abreu Agrela
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB é Pós PhD em Neurociências eleito membro da Sigma Xi, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos , membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA - American Philosophical Association também nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society, Numerical e HELLIQ Society High IQ. Autor de mais de 220 artigos científicos e 17 livros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário