domingo, 21 de dezembro de 2025

Receita de Ano Novo...Carlos Drummond de Andrade..

 RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


sábado, 20 de dezembro de 2025

Carlos Drummond de Andrade: "Não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho"... 58/62... Alegria do Povo...

Uma beleza no futebol ... Mané Garrincha, o maior de todos os tempos...Uma lenda do futebol mundial...incomparável...



Em 20 de janeiro de 1983, morria um dos maiores craques do futebol mundial, Mané Garrincha, o “anjo das pernas tortas”, a "alegria do povo". Deixou saudade. Com seus de dribles, levava magia aos gramados e delírio às arquibancadas. Dele, dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade: "Não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho".


Se o Brasil é hoje conhecido como o país do futebol alegre e irreverente, boa parte desta fama se deve ao que Garrincha fez nas décadas de 1950 e 60. Considerado o maior driblador da história do esporte, o ex-ponta-direita ganhou duas Copas do Mundo com a camisa da Seleção (1958 e 1962), mas entrou mesmo para a história por conta das jogadas desconcertantes que fazia diante de seus marcadores.

Mané Garrincha foi o Inspirador do "Olé" no Futebol

JOÃO SALDANHA

“OLÉ” NASCEU NO MÉXICO
(Texto extraído do livro  Os subterrâneos do Futebol, de João Saldanha, lançado em 1963 pela editora Tempo Brasileiro).

O Estádio Universitário ficou à cunha. Cem mil pessoas comprimidas para assistir ao jogo. É muito alegre um jogo no México. É o país em que a torcida mais se parece com a do Rio de Janeiro. Barulhenta, participa de todos os lances da partida. Vários grupos de “mariaches” comparecem. Estes grupos, que formam o que há de mais típico da música mexicana, são constituídos de um ou dois “pistões” e clarins, dois ou três violões, harpa (parecida com a das guaranias), violinos e marimbas. As marimbas são completamente de madeira, mas não vão ao campo de futebol, sendo substituídas por instrumentos pequenos. O ponto alto dos “mariaches” é a turma do pistão, do clarim e o coro, naturalmente. No campo de futebol, os grupos amadores de “mariaches” que comparecem ficam mais ativos em dois momentos distintos: ou quando o jogo está muito bom e eles se entusiasmam, ou, inversamente, quando o jogo está chato e eles “atacam” músicas em tom gozador.
No jogo em que vencemos ao Toluca, que estava no segundo caso, os “mariaches” salvaram o espetáculo.
O time do River era, realmente, uma máquina. Futebol bonito e um entendimento que só um time que joga junto há três anos pode ter. Modestamente, jogamos trancados. A prudência mandava que isto fosse feito. De fato, se “abríssemos”, tomaríamos um baile.
Foi um jogo de rara beleza. E não foi por acaso. De um lado estavam Rossi, Labruña, Vairo, Menéndez, Zarate, Carrizo. De outro, estavam Didi, Nilton Santos, Garrincha etc. Jogo duro e jogo limpo. Não se tratava de camaradagem adquirida em quase um mês no mesmo hotel, mas sim da presença de grandes craques no gramado. A torcida exultava e os “mariaches” atacavam entusiasmados.
Estava muito difícil fazer gol. Poucas vezes vi um jogo disputado com tanta seriedade e respeito mútuos. Mas houve um espetáculo à parte. Mané Garrincha foi o comandante. Dirigiu os cem mil espectadores. Fazendo reagirem à medida de suas jogadas. Foi ali, naquele dia, que surgiu a gíria do “Olé”, tão comumente utilizada posteriormente em nossos campos. Não porque o Botafogo tivesse dado “Olé” no River. Não. Foi um “Olé” pessoal. De Garrincha em Vairo.
Nunca assisti a coisa igual.
Só a torcida mexicana com seu traquejo de touradas poderia, de forma tão sincronizada e perfeita, dar um “Olé” daquele tamanho. Toda vez que Mané parava na frente de Vairo, os espectadores mantinham-se no mais profundo silêncio. Quando Mané dava aquele seu famoso drible e deixava Vairo no chão, um coro de cem mil pessoas exclamava: “Ôôôôô”! O som do “olé” mexicano é diferente do nosso. O deles é o típico das touradas. Começa com um ô prolongado, em tom bem grave, parecendo um vento forte, em crescendo, e termina com a sílaba “lé” dita de forma rápida. Aqui é ao contrário: acentua-se mais o final “lé”: “Olééé!” – sem separar, com nitidez, as sílabas em tom aberto.
Verdadeira festa. Num dos momentos em que Vairo estava parado em frente a Garrincha, um dos clarins dos “mariaches” atacou aquele trecho da Carmem que é tocado na abertura das touradas. Quase veio abaixo o Estádio Universitário.
Numa jogada de Garrincha, Quarentinha completou com o gol vazio e fez nosso gol. O River reagiu e também fez o dele. Didi ainda fez outro, de fora da área, numa jogada que viera de um córner, mas o juiz anulou porque Paulo Valentim estava junto à baliza. Embora a bola tivesse entrado do outro lado, o árbitro considerou a posição de Paulinho ilegal. De fato, Paulinho estava “off-side”. Havia um bolo de jogadores na área, mas o árbitro estava bem ali. E Paulinho poderia estar distraindo a atenção de Carrizo.
O jogo terminou empatado. Vairo não foi até o fim. Minella tirou-o do campo, bem perto de nós no banco vizinho. Vairo saiu rindo e exclamando: “No hay nada que hacer. Imposible” – e dirigindo-se ao suplente que entrava, gozou:
– Buena suerte muchacho. Pero antes, te aconsejo que escribas algo a tu mamá.
O jogo terminou empatado e uma multidão invadiu o campo. O “Jarrito de Oro”, que só seria entregue ao “melhor do campo” no dia seguinte, depois de uma votação no café Tupinambá, foi entregue ali mesmo a Garrincha. Os torcedores agarraram-no e deram uma volta olímpica carregando Mané nos ombros. Sob ensurdecedora ovação da torcida. No dia seguinte, os jornais acharam que tínhamos vencido o jogo, considerando o tal gol como válido. Mas só dedicaram a isto poucas linhas. O resto das reportagens e crônicas foi sobre Garrincha.
As agências telegráficas enviaram longas mensagens sobre o acontecimento e deram grande destaque ao “Olé”. As notícias repercutiram bastante no Rio e a torcida carioca consagrou o “Olé”. Foi assim que surgiu este tipo de gozação popular, tão discutido, mas que representa um sentimento da multidão.
Já tentaram acabar com o “Olé”. Os árbitros de futebol, com sua inequívoca vocação para levar vaias, discutiram o assunto em congresso e resolveram adotar sanções. Mas como aplicá-las? Expulsando a torcida do estádio? Verificando o ridículo a que estavam expostos, deixam cada dia mais o assunto de lado. É melhor assim. É mais fácil derrubar um governo do que acabar com o “Olé”.
Não poderia ter havido maior justiça a um jogador que a que foi feita pelos mexicanos a Mané Garrincha. Garrincha é o próprio “Olé”.
Dentro e fora de campo, jamais vi alguém tão desconcertante, tão driblador. É impossível adivinhar-se o lado por onde Mané vai “sair” da enrascada. Foi a coisa mais justa do mundo que Garrincha tivesse sido o inspirador do “Olé”.


 Botafogo campeão - Beth Carvalho





"Rádio Globo : Último "Repórter Esso" (31/12/1968)...O locutor engole o choro e consegue encerrar o noticiário"...Meu Pai, Benjamim Torres ouvia esse noticiário diariamente na Rádio Globo...Hoje, ao ouvir a música desse noticiário, lembrei dele e me emocionei...






Hoje, eu venho aqui para agradecer as pessoas que visitaram o Blog, desde 2010 até 2025...."No meu Blog...A vida passa"...

Fiquei surpreso, atônito e perplexo, óbvio, muito alegre, mais 35 mil pessoas nos visitaram nesses anos !

Uma simples página na internet...

Gente de toda parte do planeta...

Motivo de muita satisfação e muito orgulho...

Muito obrigado a todos...

Agradeço aqueles que mandaram textos interessantes, que despertaram muito ao publico visitante, principalmente, ao luso-brasileiro, Neurocientista Doutor Fabiano de Abreu, com textos científicos, meu muito obrigado...

Estarei sempre a sua disposição e serei eternamente grato, pelo apoio !

Agradeço e peço desculpas, aqueles que mandam textos e não posso publicar, em razão que a liberdade de imprensa, hoje, tem certos limites...

Leio todos os textos, antes de publicar !

Quando tomei a decisão em 2010 de desenvolver um Blog, foi com o propósito de fazer uma imprensa séria, sem criticar governos e políticos, sem nenhum ódio, sem nenhum custos para os textos recebidos e publicados, mas com muitas informações turísticas e culturais, enfim, um Blog cultural !

Acho que atingi a meta proposta, um Blog para agregar valor as pessoas que o visita...

Minha saudosa mãe sempre nos dizia; "O que fazemos de graça, recebemos em graça"...

Tenho recebido muitas graças dos céus, acho até, que não mereço tanto...

Procuro não sair dessa linha e seguir os mesmos propósitos da criação do Blog em 2010...

Agradeço a Anna, Gean, Juhann, Loren e Margareta, amigos, que fazem a divulgação do Blog na Alemanha e França, respectivamente, junto aos Brasileiros residentes no Continente Europeu, meu muito obrigado !

Como Blogueiros, não podemos nos ilhar, não podemos nos isolar da interação com nossos visitantes, mas principalmente – não devemos deixar de desenvolver relacionamentos com Blogueiros que atuam no mesmo segmento em que brilhantemente atuamos. Sozinhos podemos morrer, mas juntos vivemos fortes!

Cristóvão Martins Torres


Fonte de cerveja em praça pública na Eslovênia






O prêmio da Mega da Virada 2025 pode bater o recorde e chegar a R$ 1 bilhão. Mas, o montante a ser pago no concurso especial 2.955 da Mega-Sena, ainda depende da arrecadação. As apostas começaram neste sábado, 1º de novembro, e o sorteio vai ser no dia 31 de dezembro.


"Espaço da Sorte, na Paulista, São Paulo"

Uma novidade deste ano é que uma portaria do Ministério da Fazenda aumentou o percentual destinado à faixa principal da Mega da Virada, de 62% para 90% do total da premiação.

Hoje o prêmio da faixa principal está estimado em R$ 850 milhões e supera em mais de 33% o valor pago na edição passada de quase R$ 635,5 milhões.

Outra mudança é que, a partir de segunda-feira, 3, o horário para as apostas em todas as modalidades das Loterias Caixa, incluindo a Mega da Virada, será ampliado. Os apostadores terão uma hora a mais para comprar seus bolões pelo aplicativo e pelo portal Loterias Caixa, podendo adquirir suas cotas até as 20h30.

Assim como nos demais concursos especiais das Loterias Caixa, o prêmio principal da Mega da Virada não acumula. Se não houver ganhadores na primeira faixa de seis números, o prêmio será dividido entre os acertadores da 2ª faixa de 5 números e assim por diante, conforme as regras da modalidade.

*Com informações da Agência Brasil


Paris Night Romance





As melhores canções italianas







 

Je suis mon soleil - Hora de abandonar esse campo de batalha









Júlia Horta - O empoderamento começa no autoconhecimento






 Zé Bettio - Clássicos sertanejos - Volume 1






"Árvore genealógica" : Meus ancestrais, Amador Bueno e Tibiriça ...Amador Bueno - O homem que não queria ser rei...




1. Amador Bueno (1584/1650), "o aclamado"Capitão-Mor e Ouvidor da Capitania de São Vicente. Quando Portugal saiu do jugo espanhol, automaticamente o Brasil voltou a pertencer ao seu descobridor. Quiseram os ricos espanhóis de São Paulo proclamar Amador Bueno, rei do Brasil para, assim, ficar o Brasil livre de Portugal, e o aclamaram nas ruas como rei do Brasil. A honra antiga do brasileiro paulista não deixou consumar o fato. Era uma traição à Coroa Portuguesa e havia jurado defender o rei D. João IV, então rei de Portugal. Casado com Bernarda Luiz Camacho.

2. Isabel da Ribeira, casada com Domingos da Silva Guimarães.

3. Isabel da Silva Bueno, casada com Domingos de Castro Correia.

4. Capitão João Correia da Silva, casado com Maria Pedroso de Morais Correia, filha de Gaspar de Godoy Colaço e Sebastiana Ribeiro de Morais - 14ª neta de Dona Teresa Afonso, cujo avô materno foi Dom Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal.

5. Margarida da Silva Bueno, casada com o português Manuel Martins da Costa.

6. Capitão Custódio Martins da Costa, casado com Cecília Bernarda Rosa de São Boaventura. Cecília era filha de Ana Florença da Purificação, esta, filha de Ana Cabral da Câmara, descendente de um primo distante de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil. Ana era, também, neta de Ana de Borba Gato - da família do bandeirante Borba Gato - e, por esta, tetraneta de Cornélio Arzam, o flamengo. Cornélio foi um dos primeiros habitantes da vila de São Paulo, e o responsável pela introdução da cultura do trigo naquelas paragens.

7. Major Joaquim Martins da Costa, casado com Regina Antônia da Costa Lage.

8. Raimundo Martins da Costa, casado com Elisa Augusta de Andrade - 12ª neta de Martim Leme (Martin Lem), natural de Bruges.

9. Antônio Andrade Martins da Costa, casado com Alice Vidigal.

10. Maria Auxiliadora Martins Torres, casada com Benjamim Gomes Torres.

11. Cristóvão Martins Torres (o presente). 

* Amador Bueno também era descendente do cacique Piquerobi. Sua mãe, Ana Maria do Espírito Santo Pires, era filha de Mécia Ussú, bisneta, esta, da índia Antônia - batizada pelo padre Anchieta -, filha do cacique Piquerobi e sobrinha do índio Tibiriçá. A esposa de Amador, Bernarda Camacho, era bisneta de João Ramalho, náufrago encontrado por Martim Afonso de Souza na costa, e da esposa deste, Bartira, filha do cacique Tibiriçá.

Cripta da Catedral da Sé - São Paulo - Local de sepultamento do cacique Tibiriçá






O que é ancestralidade e qual a sua importância na nossa vida!

"Não podendo viver muito nesse mundo, o homem deve deixar, nele, sinais de que viveu intensamente".
Uma relíquia, essa obra literária deixada por Pedro Maciel Vidigal, mais conhecido como Padre Pedro.

Os Antepassados

Um legado de Padre Pedro Vidigal a toda a famiília de minha mãe.
Uma pesquisa muito rica que mostra a importância de conhecermos nossos antepassados.
Muito interessante, buscando conhecer a minha família materna. Minha avó Alice Vidigal, irmã de Padre Pedro, nascida na cidade de Calambau. Padre Pedro Vidigal, enfatiza muito bem, narra os episódios curiosos a respeito de sua terra natal, Calambau. Esse livro trata-se de um toponímico com raízes profundamente mergulhadas na história local. Narra personagens que iniciaram a família nos séculos passados. As pessoas que deram origem a família, os primeiros integrantes. Tudo começou com eles.
Ouvia muito minha mãe falar sobre Amador Bueno e Tibiriçá, integrantes que iniciaram a família em séculos passados.

Vô Tineco

Na condução de seus negócios na área rural, quando administrou a Fazenda da Vargem, em Nova Era-MG, nosso Avô Antônio Andrade Martins da Costa, o Tineco, tinha criatividade, perspicácia e muita paixão. Tineco era discreto, mas genial. Ele nos deixou um grande legado, que vai muito além da belíssima Fazenda da Vargem.
O modo como criou seus filhos constitui um exemplo fundamental para seus descendentes. O carinho com os Netos nos inspira a sempre nos empenharmos em cultivar os laços familiares. Hoje seus Netos se sentem orgulhosos de pertencer a essa família maravilhosa que ele construiu, juntamente com Vovó Alice Vidigal, natural de Calambau, atual Presidente Bernardes.

Recordando uma parte da minha infância, que passei na Fazenda da Vargem, juntamente com Mamãe, vêm à memória os conselhos que Tineco pacientemente me dava. Um singelo conselho que ele sempre me dava dizia respeito ao cachorro Duque; Tineco sempre dizia: "não puxa o rabo de duque que ele te morde". Apesar do conselho, eu insistia em brincar com Duque, até que um dia ele me mordeu...A partir desse momento aprendi a não brincar com aquilo que podia me machucar. Um conselho que guardei para a vida, e que, mais tarde percebi, valia não só para o Duque, mas para tudo aquilo que representa risco.

Bons tempos, velhos tempos, que não voltam mais!
Ainda que por algumas horas, gostaria de poder reviver a alegria desses momentos.
Meu avô foi para mim um exemplo de fé, de vida, de trabalho, exemplo de coragem para enfrentar os problemas e as lutas, exemplo de amor, amizade e interesse pelos outros.
O amor de Deus esteve presente na vida dele!
A modernidade que vivemos hoje é responsável por uma série de mudanças na nossa forma de sentir e ver o mundo.
A tecnologia inundou de conforto nossas vidas; hoje dispomos de uma variedade de coisas que facilitam muito nosso dia a dia, mas não encontramos tempo disponível para cultivar nosso lado afetivo. Há cada vez menos pessoas como Tineco.
O convívio reconfortante com a família parece ser coisa do passado, algo lembrado com nostalgia.
Nada nem ninguém é capaz de nos satisfazer plenamente, pois sempre há novas possibilidades para serem testadas na conquista da realização pessoal.
Repletos de conforto e tecnologia, acabamos, na maioria das vezes, ficando cada vez mais sozinhos. 
Se, por um lado, não é possível voltar ao passado, por outro lado é possível tentar colocar em prática os ensinamentos de pessoas que nos inspiram, como, no meu caso, Vô Tineco.

Cristóvão Martins Torres