Ser autoconfiante não é tudo
Ela era brilhante no que fazia. Entregava resultados como ninguém. Era admirada por todos.
Mas, quando o colega da mesa ao lado recebeu o elogio que, no fundo, ela perguntou que merecia… algo dentro dela se contraía.
Quando alguém a criticava por uma desatenção no trabalho, nas amizades, na família, ela se sentia até injustiçada.
Por fora, a mangueira faz pose. Por dentro, reforçaria ainda mais a tentativa de performar bem. De ser muito bom. Excelente.
Essa é a história de muitas mulheres inteligentes, que se esforçaram a vida inteira para construir uma carreira de sucesso.
E, por muito tempo, eu também vivi dentro desse personagem.
A nossa geração cresceu com uma obsessão: ser competente, produtiva, independente.
E não é que isso está errado. Só não é o bastante.
Não é o bastante quando, no silêncio, você sente um vazio que não sabe como preencher.
Não é muito quando você nunca foi treinado para lidar com suas próprias emoções.
Não é muito quando o seu valor como pessoa parece sempre depender do seu desempenho no trabalho, nas relações, na vida.
Aqui está o erro que a maioria comete: Confie na autoconfiança com autoestima.
Anota isso 
→ AUTOCONFIANÇA: é acreditar na sua capacidade de fazer algo, como se destacar na sua profissão, por exemplo.
→ AUTOESTIMA: é o valor que você atribui a si mesma, independentemente de resultados.
Você pode estar extremamente confiante no que faz e, mesmo assim, não ter autoestima.
Porque “confiar no seu taco” não é o mesmo que se ama de verdade.
Quando você busca autoconfiança no lugar da autoestima, viva numa eterna tentativa de se provar.
E quem vive para receber aplausos, hora ou outra, se torna refém da plateia: Quando não é elogiada. Quando é criticada. Quando não consegue impressionar.
Para ser inteiro e seguro de verdade, não basta ser bom no que faça. Você precisa se sentir seguro de quem você é – na sua essência. Mesmo que ninguém do lado de fora valide isso.
Não depende de quão boa você é no trabalho. Nem do tamanho do seu salto alto. E muito menos da imagem no espelho.
Hoje, o meu convite é que você reconheça se você é uma mulher segura de verdade, com autoestima… ou se tem apenas autoconfiança. |