quarta-feira, 9 de julho de 2025

 

#018 | 07 de julho de 2025

Ser autoconfiante não é tudo


Ela era brilhante no que fazia.

Entregava resultados como ninguém.

Era admirada por todos.


Mas, quando o colega da mesa ao lado recebeu o elogio que, no fundo, ela perguntou que merecia… algo dentro dela se contraía.


Quando alguém a criticava por uma desatenção no trabalho, nas amizades, na família, ela se sentia até injustiçada.


Por fora, a mangueira faz pose.

Por dentro, reforçaria ainda mais a tentativa de performar bem. De ser muito bom. Excelente.


Essa é a história de muitas mulheres inteligentes, que se esforçaram a vida inteira para construir uma carreira de sucesso.


E, por muito tempo, eu também vivi dentro desse personagem.


A nossa geração cresceu com uma obsessão: ser competente, produtiva, independente.


E não é que isso está errado.

Só não é o bastante.


Não é o bastante quando, no silêncio, você sente um vazio que não sabe como preencher.


Não é muito quando você nunca foi treinado para lidar com suas próprias emoções.


Não é muito quando o seu valor como pessoa parece sempre depender do seu desempenho no trabalho, nas relações, na vida.


Aqui está o erro que a maioria comete:

Confie na autoconfiança com autoestima.


Anota isso 👇


→ AUTOCONFIANÇA: é acreditar na sua capacidade de fazer algo, como se destacar na sua profissão, por exemplo.


→ AUTOESTIMA: é o valor que você atribui a si mesma, independentemente de resultados.


Você pode estar extremamente confiante no que faz e, mesmo assim, não ter autoestima.


Porque “confiar no seu taco” não é o mesmo que se ama de verdade.


Quando você busca autoconfiança no lugar da autoestima, viva numa eterna tentativa de se provar.


E quem vive para receber aplausos, hora ou outra, se torna refém da plateia:

Quando não é elogiada.

Quando é criticada.

Quando não consegue impressionar.


Para ser inteiro e seguro de verdade, não basta ser bom no que faça.

Você precisa se sentir seguro de quem você é – na sua essência. Mesmo que ninguém do lado de fora valide isso.


Não depende de quão boa você é no trabalho.

Nem do tamanho do seu salto alto.

E muito menos da imagem no espelho.


Hoje, o meu convite é que você reconheça se você é uma mulher segura de verdade, com autoestima… ou se tem apenas autoconfiança.

Mantra da semana: quem vive para receber aplausos, hora ou outra, se torna refém da plateia.

Como separar autoconfiança e autoestima?


É fácil. Você precisa aprender a se observar.


Precisa considerar suas atitudes e entender onde elas nasceram:


→ Da busca por aplauso, validação, do desejo de parecer mais confiante…


→ Ou da sua essência, da liberdade de ser você mesma, até se isso desagradar ou não impressionar os outros.


Para te ajudar a identificar, separei um episódio do meu podcast sobre esse assunto. É curtinho, mas vai transformar sua relação com autoestima e autoconfiança 👇

Despertar


Reflexões para acordar sua melhor versão.

Porque para experimentar toda a abundância da vida, não basta viver. É preciso despertar a sua versão mais potente e iluminada.



O que você achou da Carta de hoje?

Toque na imagem e deixe seu feedback. É super importante para o Despertar ficar cada vez melhor e mais potente.

Até a próxima semana! 💚

Bjs,




Filha do vento - Música cigana







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