terça-feira, 7 de maio de 2013

Altos e Baixos do Grupo EBX


Eike Batista é hoje o maior símbolo brasileiro de empresário que aposta em projetos grandiosos: eles vão de mineração a logística, de energia à construção de navios, de um porto à exploração de petróleo, divididos entre as 14 empresas que compõem o grupo EBX (suas iniciais, mais o místico x da multiplicação).
Eike é também uma fonte de inspiração para inúmeros brasileiros, como alguém que alcançou o sucesso e se tornou bilionário graças ao seu trabalho, ousadia, instinto e investimento em máquinas e gente.
Seus projetos, porém, talvez por suas própria grandiosidade, estão enfrentando dificuldades. Em março de 2012, Época NEGÓCIOS foi a primeira publicação a apontar uma crescente impaciência dos investidores com a demora em entregar resultados.
A crise da EBX não é boa para ninguém. Seus projetos representam um impulso para o Rio de Janeiro e para o Brasil - especialmente os relacionados à área de infraestrutura, em que o país é tão carente. Porém, o mínimo que se pode dizer é que Eike está vivendo uma espécie de inferno astral, que inclui a queda de 93 posições na lista de bilionários da revista Forbes, com a perda de US$ 25 bilhões em um ano em valor de mercado; uma dança das cadeiras entre seus principais executivos; e a divulgação de resultados abaixo dos prometidos.

Época Negócios

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