quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Implantação da qualidade total na empresa MSG, período de muitos treinamentos

A implantação da qualidade total na MSG, nos trouxe muitos aprendizados e crescimentos pessoais porque fizemos muitos cursos.

Era curso atrás de curso, seja fora da empresa e na própria empresa.
Era muito comum, sairmos do turno e entrarmos em um curso ou estarmos no horário da noite, descermos mais cedo do serviço e voltarmos no mesmo dia a 8 horas no horário administrativo, para fazermos cursos, sobre qualidade total.
Essa prática era muito comum, de deixarmos a Mina com uma pessoa credenciada pela empresa e descermos, para no outro dia fazermos cursos seja na empresa ou mesmo fora dela.
Foi uma época de muitos cursos para os supervisores, já que tínhamos de multiplicar as informações sobre o processo de qualidade total, que diga-se de passagem requer muito comprometimento dos colaboradores.

Entrei na MSG em 18 de agosto de 1982, onde exerci várias funções na empresa, já que trabalhei até 2003, onde ela entrou em processo de exaustão, acabou o minério com qualidade.

 Exerci várias funções, dentre elas:
-Auxiliar técnico do controle de qualidade
- Técnico do controle de qualidade
- Supervisor do controle de qualidade
- Supervisor de Mina
- Gerente técnico
- Gerente operacional

# Todos essas funções em todo o período que trabalhei na empresa, nas gestões de quatro presidentes, até o fechamento da mesma no final do ano de 2003.

# Todos esses anos, trabalhei em regime de revesamentos de turnos; dia, noite, madrugada, sábado, domingo, feriados e dia santo, com sol chuva, frio, calor, cerração, etc.

# Por decisão da gestão, no inicio das atividades da empresa, supervisor batia cartão, depois passamos a bater o ponto, só uma vez por dia, seja na entrada ou durante as atividades ou no final da jornada de trabalho, com o passar do tempo assinávamos uma folha de ponto, depois extinguiram todos esses procedimentos e, passamos a não assinar mais ponto.

# Todo o período que trabalhei na empresa, de 1982 até 2003, não recebi nenhuma horas extras, diziam que a CVRD, não pagava horas extras aos seus supervisores, como aqui era uma especie de subsidiária de lá, a CVRD tinha 51% das ações da empresa, seguida de 49% de grupos japoneses, tínhamos que cumprir essas determinações.

# Quando estávamos no horário do dia, tínhamos 1 hora de almoço, mas não fazíamos o horário todo o tempo, já que sempre éramos solicitados na mina, já que a detonação era feita no horário do almoço.
O supervisor da Mina sempre auxiliava ao supervisor da detonação, seja no cerco ao fogo e nas mudanças das maquinas, tirando as mesmas das áreas do fogo.
Essa hora que trabalhávamos nos diziam; que eram compensadas futuramente, em possíveis folgas.

#Na época não tinha banco de horas na empresa, para os supervisores.

# Fazíamos reuniões constantes após a jornada de trabalho ou mesmo antes dela ou nas nossas folgas, muitas vezes passávamos o mês todo sem ter uma folga.
Dizíamos que folgávamos oportunamente e, quando desse.
Lembro-me de uma época, que entrei no site de horas trabalhadas dos funcionários e vi que tinha mais de duzentas horas positivas a mais na empresa, tempos depois essas horas tinham sumido do site, tinham sido apagadas, óbvio, pelo chefe ou pelo RH.

# Toda saída da empresa tínhamos que avisar ao nosso chefe, já que tinham que indicar outro para substituir.
Um turno de quarenta pessoas, não poderia ficar sem um lider, para comandar a equipe durante a jornada de trabalho.
já que são muitas atividades de um supervisor durante a jornada de trabalho.

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