sexta-feira, 23 de agosto de 2019

O Fantasma da fraude

Quando escrevo tento encontrar a palavra certa para expressar meus sentimentos.
Certa ocasião uma professora de português me disse; você precisa de um pedaço de papel um lápis e uma borracha para escrever seus textos.
Se arrepender de algum texto que escreveu, use a borracha.
Queria ter usado a borracha para apagar a palavra fraude, que escrevi agora.
A fraude no contexto da sociedade sempre existiu, varia de intensidade e amplitude.
No sistema social, encontra-se o ser humano com suas imperfeições.
Cada indivíduo tem uma historia, e apresenta estímulos do ambiente em que vive, recebendo influencia desse meio.
O homem é produto do meio em que vive.
Para viver em sociedade ele tem sua conduta e comportamento.
O sistema em que vive é estimulador de comportamentos.
O homem produz cultura e vice versa.
No nosso país, a cultura vem recebendo contribuições de várias origens, o que provoca a diversidade cultural do nosso povo.
Os mecanismos de esperteza e malícia foram criados ao longo dos anos, o que faz o trabalho ser muito desgastante ao invés de fonte de riqueza.
É aquela historia, quem trabalha muito não tem tempo para ganhar dinheiro, dizem por aí.
O apego a posse, o jeitinho e o desejo de levar vantagem em tudo são as características atuais, tá na moda.
Há pessoas que conseguem resultados positivos transgredindo a lei.
Desenvolvem-se a moral do oportunismo e a moral da integridade.
Dizem que a integridade tem poucos seguidores, muitos a elogiam, mas poucos a praticam.
Falta descobrir a verdade dos direitos e deveres para eles.
Acho que o desenvolvimento político e econômico depende do moral e social.
Apesar de números alarmantes sobre a fraude, divulgados pela imprensa, temos obtidos resultados positivos desse princípio intolerável.
Muito infeliz quem a pratica.
É como diz a musica; cada um de nós compõe a sua historia.
Tenho como principio que a ética é o pai da prosperidade, ela é muito importante na vida das pessoas, o seu carro chefe.
Fui criado dessa forma; o que não é meu, não me pertence.
Respeitar a si mesmo e aos outros.
Meu saudoso pai sempre nos dizia; a saída é pela porta, parece óbvio, e realmente é.
Precisamos começar mudando a "nós mesmos".
Não consigo ver a vida de outro modo, a não ser esse, mesmo sabendo que o Brasil tem muito a caminhar na direção da ética.

Cristóvão Martins Torres

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