quarta-feira, 26 de julho de 2023

Pessoas com TDAH se apaixonam? Especialista explica

Neuropsicóloga Nathalie Gudayol comenta como o cérebro de quem tem TDAH pode funcionar de maneira diferente durante a paixão

O amor é um sentimento intenso que pode fazer nosso coração bater mais forte e nossos pensamentos se perderem em devaneios românticos. Mas e as pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)? Será que elas também se apaixonam? Segundo a neuropsicóloga Nathalie Gudayol, especialista no assunto, o TDAH não impede as pessoas de experimentarem o amor, mas pode trazer desafios únicos e até mesmo intensificar os sentimentos. Vamos explorar essa intrigante relação entre o TDAH e o amor!


Segundo Nathalie, para muitas pessoas com TDAH, a busca por estímulos é constante. Isso pode se manifestar também nos relacionamentos amorosos, onde a paixão traz uma dose extra de emoção e excitação. O TDAH pode levar a uma maior intensidade nas emoções e sentimentos, tornando a paixão uma experiência ainda mais vívida e avassaladora.


Ela explica que a questão importante é distinguir entre a paixão genuína e a busca por novos estímulos que é comum para quem tem TDAH, “É essencial observar se há prazer e envolvimento emocional em outras áreas da vida. Se mesmo ao explorar outras atividades e experiências, a pessoa não consegue tirar a pessoa amada da cabeça, é provável que seja realmente paixão”, destaca.


Viver com TDAH significa lidar com uma mente inquieta e pensamentos acelerados. Nathalie informa que é fundamental acompanhar os sentimentos e emoções, percebendo se há uma conexão profunda e duradoura. “A paixão pode ser intensa no início, mas a verdadeira ligação emocional se estabelece com o tempo e é capaz de superar as flutuações do TDAH”, afirma Gudayol.


Nathalie ressalta ainda a importância de compartilhar abertamente os desafios e particularidades do TDAH com o parceiro, promovendo um ambiente de compreensão e apoio.


Embora o TDAH possa trazer desafios únicos para quem se apaixona, não significa que o amor seja inacessível. Segundo a neuropsicóloga, é possível experimentar conexões profundas e duradouras, desde que sejam acompanhadas de uma comunicação aberta, compreensão mútua e autoconhecimento. O amor não é exclusivo de nenhuma condição, e as pessoas com TDAH têm a capacidade de viver relacionamentos amorosos significativos e gratificantes. 



Nathalie Gudayol é graduada em Psicologia pela Universidade Metodista de São Paulo. Pós-graduada em Neuropsicologia pela Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Pós-graduanda em Neurociência pela Universidade Católica (PUC) Paraná. Pesquisadora no CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito.


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Fabiano de Abreu 
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