A geração Z está redescobrindo a biblioteca pública

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(Imagem: The Guardian | Reprodução)

Livros e looks. Um relatório da American Library Association descobriu que a geração Z e os Millennials estão usando as bibliotecas públicas em taxas bem mais altas que as gerações mais velhas.

Só pra ter ideia, nos últimos 12 meses, mais da metade dos entrevistados visitaram uma biblioteca física.

Para uma geração extremamente online, esses locais acabam se transformando em centros comunitários. Ainda que a leitura seja uma atividade solitária, a biblioteca pode ser considerada um espaço social.

Mas nem todos gostam de ler. De acordo com o relatório, 43% desses jovens adultos não se identificam como leitores — inclusive muitos dos que visitam as bibliotecas.

“What’s the point then?” 📲

Depois de pesquisar “dark academy” no Pinterest, o jovem “cool” da gen Z escolhe um suéter de tricô e tira uma foto segurando um exemplar de Shakespeare.

Seguindo essa estética, que ficou ainda mais em alta depois de Saltburn, a expectativa dos jovens é literalmente se vestir bem “para ver se alguém vem até mim e diz oi”.

A audiência adora 👀

Esse conteúdo relacionado à biblioteca bomba no #booktok, onde influenciadores literários impulsionam vendas recomendando histórias — Colleen Hoover alcançou o topo dos mais vendidos depois de viralizar no app.

🕺 E a onda chegou no mundo real também. O Reading Rhytms é uma “festa de leitura” com sede em Nova York realizada em bares. Enquanto os participantes leem, DJs tocam músicas ambientais ao fundo.