segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Existe autoplágio em artigos científicos? Especialista explica a chamada “reciclagem de textos”

Existe muito debate no meio acadêmico sobre direitos autorais, mas muitos não entendem muito bem alguns detalhes mais específicos sobre o tema, explica a professora, Doutora em Ensino de Ciência e Tecnologia e editora chefe da Atena Editora, Antonella Carvalho de Oliveira



Os direitos autorais sempre foram muito debatidos, mas com a chegada da internet e do maior acesso a um vasto material ele se tornou central, o que gera desconfiança e conflitos de interesse no meio acadêmico, como explica a professora, Doutora em Ensino de Ciência e Tecnologia e editora chefe da Atena EditoraAntonella Carvalho de Oliveira.


“A questão de direitos autorais é muito comentada no meio acadêmico e nesse debate muitas vezes surgem termos um pouco complexos, como o chamado autoplágio”.


O que é autoplágio? Entenda

No meio acadêmico, o termo autoplágio ou “reciclagem de textos” define o reaproveitamento de trechos ou temas importantes de um trabalho que o próprio autor já publicou no desenvolvimento de novos estudos ou artigos.


Entenda como funcionam os direitos autorais

Os direitos autorais protegem as criações intelectuais contra o uso não autorizado. Eles se dividem em direitos morais, que são perpétuos, intransferíveis, e direitos patrimoniais, que permitem a exploração econômica e podem ser transferidos ou vendidos. 


Após o falecimento, os direitos morais do autor ficam com os herdeiros e os patrimoniais duram 70 anos, depois entram em domínio público. Mas mesmo após esse período, o reconhecimento da autoria e a integridade da obra são mantidos.


Afinal, o autoplágio realmente existe?

Segundo Antonella Carvalho de Oliveira, não faz sentido usar o termo de acordo com as definições de plágio.


“O termo ‘autoplágio’ não faz sentido, pois plagiar significa roubar ideias de outra pessoa, mas quando um autor autoreferencia trechos de suas próprias obras isso não acontece pois ele já possui os direitos sobre as suas produções e pode usá-las livremente”.


“O que existe de fato é a reciclagem de textos, que é uma prática comum em áreas como a saúde onde há conceitos e pilares que não mudam com facilidade e, por isso, se repetem em artigos diferentes, mesmo que do mesmo autor”, explica.


Sobre Antonella Carvalho de Oliveira
A professora Antonella Carvalho de Oliveira é licenciada em Pedagogia, Mestre em Engenharia de Produção e Doutora em Ensino de Ciência e Tecnologia pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Tendo mais de 30 anos de carreira no magistério e uma década de atuação como professora na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) Autora do livro "Como se Faz um Produto Educacional", o único no Brasil que ensina de maneira específica como criar um produto educacional. Atualmente, ocupa o cargo de Editora Chefe da Atena Editora.
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Sobre a Atena Editora

A Atena Editora é uma referência no cenário editorial brasileiro há mais de 10 anos no mercado, sob a liderança de Antonella Carvalho de Oliveira, doutora em Ensino de Ciência e Tecnologia, a editora se consolidou como um pilar de excelência e rigor editorial, incentivando autores, pesquisadores e acadêmicos a publicarem suas pesquisas e estudos. Com um catálogo diversificado e de alcance internacional, a Atena Editora oferece publicações que atendem a uma comunidade acadêmica exigente e contribuindo para o avanço científico.

Fabiano de Abreu 
OBS.: Este email pode ser acessados por outros membros da empresa

Gestão geral grupo MF Press Global 





Curso Gratuito de IA e ChatGPT para Jornalistas Oferecido pelo CPAH

 O Dr. Fabiano de Abreu, jornalista e neurocientista, diretor do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito e CEO da MF Press Global, lançou um curso gratuito sobre Inteligência Artificial (IA) e ChatGPT voltado para jornalistas. A iniciativa, que oferece certificado, visa capacitar profissionais da área para enfrentarem os desafios do mercado atual.

A preocupação do Dr. Fabiano reflete o cenário enfrentado por muitos jornalistas: desemprego, sobrecarga de trabalho e até suspeitas de Burnout. "Queremos encorajar os jornalistas e ajudá-los a se adaptarem à nova realidade, utilizando a IA como ferramenta, sem recorrer ao plágio e com consciência dos riscos e benefícios", afirmou.

O curso será ministrado por Hitty-ko Kamimura, especialista em TI e coordenador do CPAH, que já desenvolveu uma versão própria do ChatGPT, além do próprio Dr. Fabiano. A formação é livre, conta com material didático, vídeo-aula, prova e trabalho final, permitindo que o aluno avance no seu ritmo.

Jornalistas interessados devem enviar e-mail para contato@cpah.com.br, apresentando seu interesse e registro profissional.

Fabiano de Abreu 
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