1. Amador Bueno (1584/1650), "o aclamado", Capitão-Mor e Ouvidor da Capitania de São Vicente. Quando Portugal saiu do jugo espanhol, automaticamente o Brasil voltou a pertencer ao seu descobridor. Quiseram os ricos espanhóis de São Paulo proclamar Amador Bueno, rei do Brasil para, assim, ficar o Brasil livre de Portugal, e o aclamaram nas ruas como rei do Brasil. A honra antiga do brasileiro paulista não deixou consumar o fato. Era uma traição à Coroa Portuguesa e havia jurado defender o rei D. João IV, então rei de Portugal. Casado com Bernarda Luiz Camacho.
2. Isabel da Ribeira, casada com Domingos da Silva Guimarães.
3. Isabel da Silva Bueno, casada com Domingos de Castro Correia.
4. Capitão João Correia da Silva, casado com Maria Pedroso de Morais Correia, filha de Gaspar de Godoy Colaço e Sebastiana Ribeiro de Morais - 14ª neta de Dona Teresa Afonso, cujo avô materno foi Dom Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal.
5. Margarida da Silva Bueno, casada com o português Manuel Martins da Costa.
6. Capitão Custódio Martins da Costa, casado com Cecília Bernarda Rosa de São Boaventura. Cecília era filha de Ana Florença da Purificação, esta, filha de Ana Cabral da Câmara, descendente de um primo distante de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil. Ana era, também, neta de Ana de Borba Gato - da família do bandeirante Borba Gato - e, por esta, tetraneta de Cornélio Arzam, o flamengo. Cornélio foi um dos primeiros habitantes da vila de São Paulo, e o responsável pela introdução da cultura do trigo naquelas paragens.
7. Major Joaquim Martins da Costa, casado com Regina Antônia da Costa Lage.
8. Raimundo Martins da Costa, casado com Elisa Augusta de Andrade - 12ª neta de Martim Leme (Martin Lem), natural de Bruges.
9. Antônio Andrade Martins da Costa, casado com Alice Vidigal.
10. Maria Auxiliadora Martins Torres, casada com Benjamim Gomes Torres.
11. Cristóvão Martins Torres (o presente).
* Amador Bueno também era descendente do cacique Piquerobi. Sua mãe, Ana Maria do Espírito Santo Pires, era filha de Mécia Ussú, bisneta, esta, da índia Antônia - batizada pelo padre Anchieta -, filha do cacique Piquerobi e sobrinha do índio Tibiriçá. A esposa de Amador, Bernarda Camacho, era bisneta de João Ramalho, náufrago encontrado por Martim Afonso de Souza na costa, e da esposa deste, Bartira, filha do cacique Tibiriçá.
Cripta da Catedral da Sé - São Paulo - Local de sepultamento do cacique Tibiriçá
O que é ancestralidade e qual a sua importância na nossa vida!
"Não podendo viver muito nesse mundo, o homem deve deixar, nele, sinais de que viveu intensamente".
Uma relíquia, essa obra literária deixada por Pedro Maciel Vidigal, mais conhecido como Padre Pedro.
Os Antepassados
Um legado de Padre Pedro Vidigal a toda a famiília de minha mãe.
Uma pesquisa muito rica que mostra a importância de conhecermos nossos antepassados.Muito interessante, buscando conhecer a minha família materna. Minha avó Alice Vidigal, irmã de Padre Pedro, nascida na cidade de Calambau. Padre Pedro Vidigal, enfatiza muito bem, narra os episódios curiosos a respeito de sua terra natal, Calambau. Esse livro trata-se de um toponímico com raízes profundamente mergulhadas na história local. Narra personagens que iniciaram a família nos séculos passados. As pessoas que deram origem a família, os primeiros integrantes. Tudo começou com eles.
Ouvia muito minha mãe falar sobre Amador Bueno e Tibiriçá, integrantes que iniciaram a família em séculos passados.
Na condução de seus negócios na área rural, quando administrou a Fazenda da Vargem, em Nova Era-MG, nosso Avô Antônio Andrade Martins da Costa, o Tineco, tinha criatividade, perspicácia e muita paixão. Tineco era discreto, mas genial. Ele nos deixou um grande legado, que vai muito além da belíssima Fazenda da Vargem.
O modo como criou seus filhos constitui um exemplo fundamental para seus descendentes. O carinho com os Netos nos inspira a sempre nos empenharmos em cultivar os laços familiares. Hoje seus Netos se sentem orgulhosos de pertencer a essa família maravilhosa que ele construiu, juntamente com Vovó Alice Vidigal, natural de Calambau, atual Presidente Bernardes.
Recordando uma parte da minha infância, que passei na Fazenda da Vargem, juntamente com Mamãe, vêm à memória os conselhos que Tineco pacientemente me dava. Um singelo conselho que ele sempre me dava dizia respeito ao cachorro Duque; Tineco sempre dizia: "não puxa o rabo de duque que ele te morde". Apesar do conselho, eu insistia em brincar com Duque, até que um dia ele me mordeu...A partir desse momento aprendi a não brincar com aquilo que podia me machucar. Um conselho que guardei para a vida, e que, mais tarde percebi, valia não só para o Duque, mas para tudo aquilo que representa risco.
Bons tempos, velhos tempos, que não voltam mais!
Ainda que por algumas horas, gostaria de poder reviver a alegria desses momentos.
Meu avô foi para mim um exemplo de fé, de vida, de trabalho, exemplo de coragem para enfrentar os problemas e as lutas, exemplo de amor, amizade e interesse pelos outros.
O amor de Deus esteve presente na vida dele!
Meu avô foi para mim um exemplo de fé, de vida, de trabalho, exemplo de coragem para enfrentar os problemas e as lutas, exemplo de amor, amizade e interesse pelos outros.
O amor de Deus esteve presente na vida dele!
A modernidade que vivemos hoje é responsável por uma série de mudanças na nossa forma de sentir e ver o mundo.
A tecnologia inundou de conforto nossas vidas; hoje dispomos de uma variedade de coisas que facilitam muito nosso dia a dia, mas não encontramos tempo disponível para cultivar nosso lado afetivo. Há cada vez menos pessoas como Tineco.
O convívio reconfortante com a família parece ser coisa do passado, algo lembrado com nostalgia.
Nada nem ninguém é capaz de nos satisfazer plenamente, pois sempre há novas possibilidades para serem testadas na conquista da realização pessoal.
Repletos de conforto e tecnologia, acabamos, na maioria das vezes, ficando cada vez mais sozinhos.
Se, por um lado, não é possível voltar ao passado, por outro lado é possível tentar colocar em prática os ensinamentos de pessoas que nos inspiram, como, no meu caso, Vô Tineco.
Cristóvão Martins Torres
Descendência nobre !!!
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