terça-feira, 17 de junho de 2025

Escolher interagir menos? Novo estudo explica o menor interesse de superdotados pela socialização

Esse interesse reduzido vai além de incompatibilidade, é um comportamento ligado a algumas necessidades inatas do cérebro, destaca o físico e mestrando em psicologia, Adriel Silva, que participou no novo estudo que analisou o efeito



Por que algumas pessoas superdotadas parecem preferir o isolamento social? Essa pergunta, geralmente cercada de interpretações equivocadas, começa a ser respondida por uma nova pesquisa que oferece uma perspectiva neurocientífica e genética sobre o tema.

O estudo “A escolha por menos interação social por superdotados: fatores relacionados às necessidades inatas do cérebro”, publicado recentemente pela Editora Atena, é assinado pelo Pós PhD em neurociências Dr. Fabiano de Abreu Agrela, pelo físico e mestrando em psicologia Adriel Silva, e pelo mestre em Ciências Econômicas Dr. André Di Francesco analisa as razões biológicas e comportamentais por trás do menor interesse social de pessoas com altas habilidades intelectuais.

“Não se trata de timidez, arrogância ou exclusão social. A escolha por interagir menos muitas vezes reflete uma organização cerebral diferente, com prioridades cognitivas mais voltadas à profundidade e autonomia do pensamento”, afirma Adriel Silva.

Desde cedo, um padrão que se repete
Segundo o estudo, esse padrão é perceptível desde a infância. Bebês considerados precoces já demonstram menos interesse por estímulos sociais repetitivos e mais inclinação para observações solitárias. Essa tendência, com o tempo, transforma-se em uma forma de lidar com o mundo que prioriza introspecção, análise e profundidade.

“O superdotado tende a se frustrar com interações rasas e com a superficialidade de certas dinâmicas sociais. Para ele, o diálogo só se torna realmente interessante quando existe troca intelectual genuína”, explica Adriel.

Cérebro e genes: O que a ciência revela?
O estudo destaca que essa inclinação é influenciada por fatores neurobiológicos e genéticos. Estruturas como a Default Mode Network (rede cerebral ativada durante momentos de introspecção) apresentam maior atividade em pessoas superdotadas. Além disso, neurotransmissores como dopamina e glutamato, que regulam prazer, foco e aprendizado, atuam de forma distinta nesses indivíduos.

Com base em análises feitas em grupos privados de alto QI, os autores observaram que essa preferência pelo distanciamento cresce com a idade, especialmente à medida que o superdotado percebe as limitações sociais em acompanhar seus raciocínios.

Quando o silêncio vale mais do que a conversa
A pesquisa ainda mostra que, para essas pessoas, estar entre outros nem sempre representa uma experiência de troca — muitas vezes, pode ser percebido como um custo emocional e cognitivo.

“A socialização é naturalmente dispendiosa. E, quando ela não entrega estímulos significativos, passa a ser vista como um esforço inútil”.

O estudo sugere que essa tendência não deve ser corrigida, mas compreendida e respeitada, inclusive no contexto educacional. Ao entender essas particularidades, é possível criar ambientes mais inclusivos e ajustados às necessidades de pessoas com alta capacidade intelectual.


Adriel Silva (Adriel Pereira da Silva) é escritor, pesquisador e palestrante, com formação em Física pela Unisinos e MBAs em Gestão de Projetos e Pessoas. Atualmente, cursa Psicologia na Uniftec e um mestrado em Neuropsicologia pela Universidad Europea del Atlántico. É Gestor de Projetos Científicos do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito, atuando em projetos como Gifted Debate, Neurogenomic, RG-TEA, entre outros. Trabalha como Senior Technical Support na SAP Labs Latin America e foi líder de CSR por cinco anos. Membro da Mensa Brasil e do CPAH, apresenta seminários e participa de grupos de pesquisa. Possui dupla excepcionalidade, sendo superdotado e autista, e é autor de livros que exploram neurodiversidade e desenvolvimento infantil.


Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB é Pós-PhD em Neurociências, eleito membro da Sigma Xi - The Scientific Research Honor Society (mais de 200 membros da Sigma Xi já receberam o Prêmio Nobel), além de ser membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, da Royal Society of Biology e da The Royal Society of Medicine no Reino Unido, da The European Society of Human Genetics em Vienna, Austria e da APA - American Philosophical Association nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em História e Biologia, também é Tecnólogo em Antropologia e Filosofia, com diversas formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Dr. Fabiano é membro de prestigiadas sociedades de alto QI, incluindo Mensa International, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society e HELLIQ Society High IQ. Ele é autor de mais de 330 estudos científicos e 30 livros. Atualmente, é professor convidado na PUCRS e Comportalmente no Brasil, UNIFRANZ na Bolívia e Santander no México. Além disso, atua como Diretor do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito e é o criador do projeto GIP, que estima o QI por meio da análise da inteligência genética.

Dr. Fabiano também possui registro de jornalista, tendo seu nome incluído no livro dos registros de recordes por conquistar quatro recordes, sendo um deles por ser o maior criador de personagens na história da imprensa.

Fabiano de Abreu 
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Pesquisa da AMM sobre falta de vacinas leva Ministério da Saúde a investigar logística em Minas Gerais

 





Pesquisa da AMM sobre falta de vacinas leva Ministério da Saúde a investigar logística em Minas Gerais


A repercussão da pesquisa divulgada pela Associação Mineira de Municípios (AMM), alertando sobre o grave desabastecimento de vacinas em postos de saúde municipais, gerou resposta direta do Ministério da Saúde. O ministro Alexandre Padilha afirmou, durante visita a Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (16), que, diante dos dados apresentados pela entidade, o governo federal iniciou uma investigação para entender os gargalos na distribuição de imunizantes no estado.


O levantamento da AMM, realizado com 190 prefeituras, revelou um cenário preocupante: 89,5% dos municípios relataram ausência da vacina contra varicela (catapora), com casos de escassez que ultrapassam dois anos. Outras vacinas também apresentaram índices significativos de falta: Tetraviral (30,8%), Covid-19 infantil (32%) e adulto (23,8%), além dos imunizantes contra Dengue – Qdenga (25,6%) e Mpox (16,3%). 


Clique aqui para saber mais sobre a pesquisa.


Padilha declarou que equipes do Programa Nacional de Imunização e da logística do Ministério foram enviadas ao estado na semana anterior. “Todas as vacinas estão sendo compradas pelo Ministério, e as entregas estão em dia. Queremos identificar se há algo específico na logística em Minas Gerais que está causando esse atraso na entrega de dois a três tipos de vacina entre as 50 distribuídas aos municípios”, explicou.


Padilha também mencionou que será discutido com os representantes do Congresso do Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) a possibilidade de o Ministério repassar vacinas diretamente para capitais, como forma de agilizar a distribuição. “Se uma parte da solução for o Ministério entregar para a capital, estamos dispostos a fazer isso. Vamos tomar uma atitude para facilitar a distribuição pelo Estado para os outros municípios”, afirmou, sinalizando ainda o uso de estruturas como os Correios para reforçar a logística.


O presidente da AMM e prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão, ressaltou a gravidade da situação e a urgência por soluções concretas. “Estamos diante de uma crise de saúde pública que não pode ser ignorada. A AMM tem a responsabilidade de dar voz aos municípios e denunciar esse cenário que ameaça diretamente a vida da população. Exigimos do Ministério da Saúde um plano claro, transparente e eficaz para garantir o abastecimento regular de vacinas em todo o estado”, afirmou Falcão.


A AMM segue acompanhando de perto os desdobramentos e reforça seu compromisso com a defesa dos interesses dos municípios mineiros e da saúde da população.


Para mais informações e entrevista com o presidente Luís Eduardo Falcão, entrar em contato com a Coordenadora de Comunicação da AMM, Thalita Marinho, pelo telefone: (31) 98408- 4774.

Prefeitura e ONU-Habitat lançam primeiro relatório sobre os Planos Diretor e de Mobilidade de Congonhas (MG).




Os Treinamentos do Núcleo Gestor, realizados pela iniciativa em julho de 2024, promoveram o conhecimento técnico sobre o Plano Diretor e o Plano de Mobilidade, com foco no contexto de Congonhas (MG). Crédito: Ludmilla Balduino/ONU-Habitat 

Está no ar a publicação “Treinamentos de representantes do setor público e dos Conselhos do Plano Diretor e do Plano de Mobilidade”, da iniciativa Horizontes Congonhas — uma parceria entre a Prefeitura Municipal e o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) para a revisão do Plano Diretor e a elaboração do Plano de Mobilidade da histórica cidade de Congonhas (MG). Clique aqui para fazer o download

A publicação é um relatório sobre treinamentos participativos realizados em julho de 2024 com integrantes do Núcleo Gestor. Os eventos apresentaram um panorama geral sobre diretrizes, normas e ferramentas das leis federais que incidem sobre a aplicação do Plano Diretor e do Plano de Mobilidade nas cidades brasileiras, com foco no contexto do município de Congonhas.


Durante os treinamentos, foi distribuído um questionário para avaliar o conhecimento das pessoas presentes, antes e depois das apresentações. Crédito: Ludmilla Balduino/ONU-Habitat 

O Núcleo Gestor da iniciativa Horizontes Congonhas é composto por representantes do poder executivo, de movimentos populares, de entidades profissionais e acadêmicas, do empresariado e de instituições não-governamentais. As pessoas representantes foram escolhidas na Conferência da Cidade, realizada juntamente com a primeira audiência da iniciativa Horizontes Congonhas, em 29 de junho de 2024. O Núcleo funciona como um comitê que monitora todo o processo de revisão do Plano Diretor e elaboração do Plano de Mobilidade, desde o início da coleta de dados até a tramitação dos Planos no legislativo municipal. 

Durante os treinamentos, foi distribuído um questionário para avaliar o conhecimento das pessoas presentes, antes e depois das apresentações. Na publicação, há gráficos que indicam que o nível de conhecimento sobre os assuntos tratados aumentou em todos os quesitos. O relatório ainda contém gráficos que detalham os perfis das pessoas que fazem parte do Núcleo Gestor e participaram das oficinas, além de anexos que mostram as apresentações realizadas, o questionário utilizado nos treinamentos e as listas de presença dos eventos. 

Horizontes Congonhas – Parceria entre a Prefeitura Municipal e o ONU-Habitat, a iniciativa Horizontes Congonhas promove a revisão do Plano Diretor e a criação do Plano de Mobilidade da histórica cidade mineira, com base em coletas de informações em diagnósticos, análises e treinamentos, destacando a participação popular.  

O foco dos planos é melhorar a qualidade de vida da população adotando leis municipais inclusivas, que orientem as políticas públicas e fortaleçam a cultura de tomada de decisões de forma transparente. Os planos pretendem promover a diversificação econômica, a inclusão social e a proteção socioambiental, contribuindo para que a cidade possa atrair mais investimentos. 

Dentre os eventos participativos, a iniciativa realizou sua primeira audiência pública em 29 de junho de 2024, dando início à coleta de informações da população congonhense. Na sequência, entre julho e setembro, foram realizadas 14 oficinas participativas em todas as regiões da cidade. Nos dias 3 e 4 de dezembro de 2024, aconteceu a segunda audiência, que apresentou e debateu as informações coletadas ao longo da primeira etapa.  

As datas da terceira audiência, que vai debater as propostas para o Plano Diretor e o Plano de Mobilidade, devem ser divulgadas em breve. Por fim, os planejamentos serão encaminhados pela prefeitura ao legislativo municipal, com o objetivo de se tornarem leis. 
 
Contato para imprensa:  
Ludmilla Balduino (ludmilla.balduino@un.org
Alexia Saraiva (alexia.saraiva@un.org)
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RÁDIO ALFA FM 105,3 EM NOVA SEDE ... A Rádio Alfa FM 105,3, conhecida como a Rádio do Povo, acaba de mudar para sua nova sede na cidade de Nova Era..."Programa Sábado Ponto Com // Jornalista Robson Machado" ...

 



RÁDIO ALFA FM 105,3 EM  NOVA SEDE 

A Rádio Alfa FM 105,3, conhecida como a Rádio do Povo, acaba de mudar para  sua nova sede na cidade de Nova Era. Localizada em um ponto estratégico, de frente para a BR-381, a emissora agora conta com uma estrutura moderna, mais ampla e equipada com novas tecnologias para atender melhor seus ouvintes e parceiros.

Reconhecida como a rádio que mais cresce na região do Médio Piracicaba e Leste de Minas, a Alfa FM reforça seu compromisso com a inovação e com o público que a acompanha todos os dias.



domingo, 15 de junho de 2025

Inscrições do Enem são abertas. Saiba como estudar para a prova

 Um dos principais pilares para se sair bem no Enem é ter uma boa leitura, e uma boa escrita, destaca a editora-chefe da Atena Editora, Antonella Carvalho de Oliveira


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 As provas serão aplicadas em dois domingos consecutivos, nos dias 9 e 16 de novembro, com exceção do estado do Pará, que realizará o exame em 30 de novembro e 7 de dezembro, devido à realização da COP30.

Fique atento às datas

Provas: 9 e 16 de novembro (ou 30 de novembro e 7 de dezembro no Pará).

Leitura e escrita são chaves para ir bem na prova
De acordo com a editora-chefe da Atena EditoraAntonella Carvalho de Oliveira, mais do que decorar fórmulas ou datas, o segredo para se dar bem no Enem começa com um bom hábito de leitura.

“O Enem é uma prova interpretativa, por isso, ler bem, entender textos, gráficos e imagens é essencial. E isso vale tanto para a redação quanto para as questões das demais áreas”, explica Antonella Carvalho de Oliveira.


5 dicas de estudo para o Enem:
1. Fortaleça a leitura diária

Leia jornais, revistas, livros e textos de diferentes áreas. Isso melhora vocabulário, interpretação e compreensão crítica, habilidades cobradas em toda a prova;

2. Treine redação constantemente
A redação vale 20% da nota total e pode ser o diferencial. “Escrever uma redação por semana, com temas atuais, já faz uma enorme diferença, vale muito a pena expandir seu repertório por meio de estudos científicos, livros, etc., isso enriquece a sua redação”, sugere Antonella;

3. Foque nos temas recorrentes
Questões sociais, meio ambiente, cidadania, tecnologia e cultura aparecem todos os anos, estude atualidades e como elas se conectam com os conteúdos escolares;

4. Pratique provas antigas
Resolver edições anteriores do Enem ajuda a entender a lógica das questões e melhora o tempo de prova;

5. Organize uma rotina realista
Monte um cronograma que seja possível de cumprir, estudar um pouco todos os dias é mais eficiente do que tentar acumular horas em poucos dias.

“O Enem não cobra apenas conteúdo, ele cobra visão de mundo”
“O candidato precisa entender que o Enem não avalia só quem sabe decorar conteúdo, mas quem consegue ler, interpretar, refletir e propor soluções. É uma prova que exige preparo cognitivo e cultural”, reforça Antonella Carvalho de Oliveira.


Sobre Antonella Carvalho de Oliveira
A professora Antonella Carvalho de Oliveira é licenciada em Pedagogia, Mestre em Engenharia de Produção e Doutora em Ensino de Ciência e Tecnologia pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Tendo mais de 30 anos de carreira no magistério e uma década de atuação como professora na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) Autora do livro "Como se Faz um Produto Educacional", o único no Brasil que ensina de maneira específica como criar um produto educacional. Atualmente, ocupa o cargo de Editora Chefe da Atena Editora.

Sobre a Atena Editora

A Atena Editora é uma referência no cenário editorial brasileiro há quase 10 anos no mercado, sob a liderança de Antonella Carvalho de Oliveira, doutora em Ensino de Ciência e Tecnologia, a editora se consolidou como um pilar de excelência e rigor editorial, incentivando autores, pesquisadores e acadêmicos a publicarem suas pesquisas e estudos. Com um catálogo diversificado e de alcance internacional, a Atena Editora oferece publicações que atendem a uma comunidade acadêmica exigente e contribuindo para o avanço científico.


Fabiano de Abreu 
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Os livros são grandes companheiros

Quem lê tem uma compreensão muito mais profunda e abrangente do mundo.
A leitura mostra, a quem lê, um mundo de fantasias, descobrimentos, paciência, aventura e magia.
Os livros são fruto da criatividade dos escritores, transmitem-nos muita sabedoria e revelam-nos novos horizontes.
Eles não determinam onde vamos chegar, mas nos dão força necessária para sairmos do lugar onde estamos.
Muitos deles nos inspiram a estabelecer metas e desenvolver projetos, outros fornecem-nos inspiração para raciocinar no caos e vontade de lutar por algo.
"Quem tem sempre um livro por perto, não se sente só, ele é um grande companheiro".
O livro é um ótimo companheiro no combate à solidão, ensina a gerenciar os pensamentos, equilibrar a emoção e a dominar o medo.
Seria impossível alguém crescer como profissional, ou mesmo como ser humano, sem a ajuda dos livros.
Em tempos recentes tem se tornado cada vez mais importantes ter boas ideias. As pessoas precisam mostrar seu diferencial, fazendo algo que possa distingui-la das demais.
Isso é possível através dos conhecimentos que os livros transmitem. Por isso o hábito da leitura é tão importante!
Mesmo com todos os benefícios que os livros nos propiciam, encontramos pessoas que nunca leram um livro e reclamam de falta de tempo para ler.
Mas, na verdade, quando realmente se quer ler, tempo não falta. Basta administrá-lo e será possível encontrar lugar para a leitura.
Assim, por exemplo, pode-se ler em ponto de ônibus, em uma viagem de ônibus ou de avião, quando se espera num consultório de um dentista ou de um médico ou antes de dormir. Nos finais de semana, em feriados ou nas férias temos ainda mais tempo para leitura.
Em época de pandemia, o livro nos dá tranquilidade, equilíbrio.e paciência.
O Poeta Carlos Drumond disse certa ocasião: "A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente essa sede."
Os livros têm poderes mágicos, além de inspirarem quem escreve. Eles nos fazem entender as coisas que acontecem conosco, os fracassos, as incompreensões e o sucesso.
Normalmente os livros tem as respostas para todas as nossas perguntas, fazendo-nos pensar melhor sobre as coisas que encontramos no mundo. Eles nos fazem viajar no mundo das ideias, mostrando que a vida é um espetáculo imperdível.
Enfim, quem procura sempre vai achar um tempo para ler um bom livro. Um pouco que se lê a cada dia faz muita diferença para toda a vida.

Cristóvão Martins Torres


Carlos Vereza visita o túmulo de Allan Kardec no Cemitério Père-Lachaise, em Paris






Oração da manhã espírita - Conexão, reflexão e gratidão




O que fazer para me preparar para o ENEM?

Dr. Fabiano de Abreu, neurocientista, dá dicas de como manter mente e corpo saudáveis para realização da prova mais importante do ano


Estudar bastante para realizar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio pode não ser o único fator relevante para um bom desempenho. Afinal, mente e corpo precisam estar saudáveis para que você se apresente aos portões do ENEM na sua melhor forma.


Manter uma boa alimentação é fundamental para preservar a memorização. Alimentos como peixe e carne ou ricos em ômega 3 e vitamina B e C, por exemplo, podem ser bons auxílios. “Faça uma dieta do mediterrâneo. Não faça muita academia, basta pegar 30 minutos na sexta e no sábado para ouvir a gravação do que estudou. Aproveite este tempo para estimular os neurotransmissores da ginástica”, aconselha o neurocientista, PhD, professor e biólogo Dr. Fabiano de Abreu.


Além disso, o Dr. Fabiano de Abreu, acredita que organizar roupas, quarto e materiais é uma estratégia de organização cerebral. “Somos semânticos, por isso, ter as coisas em ordem é como deixar o cérebro também pronto para organizar seus pensamentos”.


O especialista também preparou uma lista de conselhos com tudo que você precisa evitar ou fazer para que os planos saiam como esperado e, no próximo ano, você seja um calouro no curso de sua preferência.


Esqueça a balada - “Não dê brechas aos acontecimentos que possam te tirar do equilíbrio. Imagina se você se depara com o seu ex e coloca tudo a perder? Ou dorme mal e prejudica o processo de memorização”, exemplifica o especialista. Por isso, o conselho é: fique em casa.


Não consuma álcool - De acordo com o neurocientista, bebidas alcoólicas prejudicam o processo de memorização e ocasionam fadiga. “Essas bebidas podem, inclusive, prejudicar a memória de longo prazo, que é essencial para a prova”.


Não entre nas redes sociais - Estudos comprovam que as redes sociais podem aumentar a ansiedade e isso atrapalha o processo de memorização de maneira drástica, ocasionando os temidos “brancos”.


Durma de noite e não de madrugada - O objetivo aqui, mais uma vez, é preservar o processo de memorização. “A melatonina liberada à noite tem relação com o processo de memorização. Assim, como com uma espécie de limpeza do cérebro, não queira deixar essa sujeira atrapalhar a sua memória”, aconselha o Dr. Fabiano de Abreu.


Não estude em excesso no dia da prova - Você já criou enagramas, que são as marcas do que aprendeu, estudar próximo a prova só vai causar mais ansiedade. “As sinapses reforçadas são vulneráveis e você pode prejudicar os efeitos da aprendizagem com mais estímulo”, explica o especialista.


Sobre o Dr. Fabiano de Abreu 


Fabiano de Abreu Rodrigues  é PhD, neurocientista com formações também em neuropsicologia, biologia, história, antropologia, neurolinguística, neuroplasticidade, inteligência artificial, neurociência aplicada à aprendizagem, filosofia, jornalismo e formação profissional em nutrição clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International e membro da Federação Européia de Neurociências e da Sociedade Brasileira e Portuguesa de Neurociências.



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 Pesquisador brasileiro revela os caminhos da intuição no cérebro com base na alta inteligência

A intuição, frequentemente reduzida à ideia de "pressentimento", passa a ser compreendida sob uma nova ótica científica graças à pesquisa conduzida por Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, pós-doutor em neurociências e especialista em genômica. Em estudo publicado no International Journal of Health Science (DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.15952325280511), o autor demonstra, com rigor morfológico e neurobiológico, como a intuição emerge de uma interação altamente especializada entre redes neurais e neurotransmissores, especialmente em indivíduos superdotados.

Intuição: produto de conexões neurais e não de adivinhações

Segundo Abreu, a intuição deve ser entendida como um processo cognitivo avançado, e não um mecanismo místico ou esotérico. Envolve a atuação integrada de áreas como o córtex pré-frontal ventromedial (vmPFC), o giro do cíngulo anterior (ACC) e a amígdala, entre outras regiões cerebrais. A ativação dessas estruturas possibilita respostas rápidas sem passar pela lógica consciente tradicional. “A intuição é uma operação neurocognitiva que simula a análise, mas a realiza em velocidade superior à consciência ordinária”, afirma o autor.

Superdotação e intuição: uma combinação de plasticidade e emoção

O estudo utiliza como referência um grupo de indivíduos com altas habilidades cognitivas, vinculados ao CPAH (Centro de Pesquisas e Análises Heráclito). A análise demonstrou que essas pessoas apresentam maior densidade de fibras no corpo caloso, o que potencializa a integração hemisférica e favorece decisões mais rápidas e assertivas. Além disso, há uma ativação mais eficiente do sistema dopaminérgico e serotoninérgico, essenciais na motivação e na regulação emocional.

O papel dos genes: COMT e 5-HTTLPR

Abreu ressalta a importância dos fatores genéticos. Polimorfismos nos genes COMT (envolvido na regulação da dopamina) e 5-HTTLPR (ligado à serotonina) foram identificados como determinantes no desempenho intuitivo. Indivíduos com variantes favoráveis desses genes tendem a demonstrar maior flexibilidade cognitiva e controle emocional — pilares da intuição eficaz.

Inteligência emocional e criatividade subjetiva: os pilares ocultos da intuição

A pesquisa também aponta que nem todos os superdotados possuem intuição elevada. Aqueles com menor desenvolvimento de inteligência emocional ou criatividade subjetiva apresentam menor integração entre os sistemas límbico e pré-frontal, limitando a efetividade do processo intuitivo. Para Abreu, “a intuição genuína exige um equilíbrio entre cognição racional e emoção regulada”.

Por que isso importa?

Em um mundo onde decisões rápidas são cada vez mais exigidas, compreender os mecanismos biológicos da intuição pode ajudar a aprimorar treinamentos em áreas como liderança, saúde mental, tomada de decisões críticas e até mesmo educação de superdotados. Além disso, a abordagem interdisciplinar que une neurociência, genética e psicologia proporciona novos parâmetros para a avaliação da inteligência humana além do QI tradicional.

Ao evidenciar que a intuição não é fruto do acaso, mas de um circuito cerebral específico e potencializado em pessoas com alta inteligência, o estudo de Fabiano de Abreu representa um avanço importante na compreensão das habilidades humanas complexas. E mais do que isso: oferece uma base científica sólida para aplicá-las de forma estratégica em contextos reais, do ambiente corporativo à clínica psicológica.

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"Mundial de Clubes FIFA de 2025" //// Vamos buscar mais um caneco Fogãooooo !...Viva o Botafogo...Viva São João...

 


Uma beleza no futebol ... Mané Garrincha, o maior de todos os tempos...Uma lenda do futebol mundial...incomparável...Bi Campeão Mundial...Duas Copas do Mundo 58/62...


Em 20 de janeiro de 1983, morria um dos maiores craques do futebol mundial, Mané Garrincha, o “anjo das pernas tortas”, a "alegria do povo". Deixou saudades. Com seus dribles, levava magia aos gramados e delírio às arquibancadas. Dele, dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade: "Não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho".


Com Elza Soares, grande amor da vida dele.
Juntos viveram grandes sonhos.


Se o Brasil é hoje conhecido como o país do futebol alegre e irreverente, boa parte desta fama se deve ao que Garrincha fez nas décadas de 1950 e 60. Considerado o maior driblador da história do esporte, o ex-ponta-direita ganhou duas Copas do Mundo com a camisa da Seleção (1958 e 1962), mas entrou mesmo para a história por conta das jogadas desconcertantes que fazia diante de seus marcadores.

Mané Garrincha foi o Inspirador do "Olé" no Futebol

 JOÃO SALDANHA

“OLÉ” NASCEU NO MÉXICO
(Texto extraído do livro  Os subterrâneos do Futebol, de João Saldanha, lançado em 1963 pela editora Tempo Brasileiro).

O Estádio Universitário ficou à cunha. Cem mil pessoas comprimidas para assistir ao jogo. É muito alegre um jogo no México. É o país em que a torcida mais se parece com a do Rio de Janeiro. Barulhenta, participa de todos os lances da partida. Vários grupos de “mariaches” comparecem. Estes grupos, que formam o que há de mais típico da música mexicana, são constituídos de um ou dois “pistões” e clarins, dois ou três violões, harpa (parecida com a das guaranias), violinos e marimbas. As marimbas são completamente de madeira, mas não vão ao campo de futebol, sendo substituídas por instrumentos pequenos. O ponto alto dos “mariaches” é a turma do pistão, do clarim e o coro, naturalmente. No campo de futebol, os grupos amadores de “mariaches” que comparecem ficam mais ativos em dois momentos distintos: ou quando o jogo está muito bom e eles se entusiasmam, ou, inversamente, quando o jogo está chato e eles “atacam” músicas em tom gozador.
No jogo em que vencemos ao Toluca, que estava no segundo caso, os “mariaches” salvaram o espetáculo.
O time do River era, realmente, uma máquina. Futebol bonito e um entendimento que só um time que joga junto há três anos pode ter. Modestamente, jogamos trancados. A prudência mandava que isto fosse feito. De fato, se “abríssemos”, tomaríamos um baile.
Foi um jogo de rara beleza. E não foi por acaso. De um lado estavam Rossi, Labruña, Vairo, Menéndez, Zarate, Carrizo. De outro, estavam Didi, Nilton Santos, Garrincha etc. Jogo duro e jogo limpo. Não se tratava de camaradagem adquirida em quase um mês no mesmo hotel, mas sim da presença de grandes craques no gramado. A torcida exultava e os “mariaches” atacavam entusiasmados.
Estava muito difícil fazer gol. Poucas vezes vi um jogo disputado com tanta seriedade e respeito mútuos. Mas houve um espetáculo à parte. Mané Garrincha foi o comandante. Dirigiu os cem mil espectadores. Fazendo reagirem à medida de suas jogadas. Foi ali, naquele dia, que surgiu a gíria do “Olé”, tão comumente utilizada posteriormente em nossos campos. Não porque o Botafogo tivesse dado “Olé” no River. Não. Foi um “Olé” pessoal. De Garrincha em Vairo.
Nunca assisti a coisa igual.
Só a torcida mexicana com seu traquejo de touradas poderia, de forma tão sincronizada e perfeita, dar um “Olé” daquele tamanho. Toda vez que Mané parava na frente de Vairo, os espectadores mantinham-se no mais profundo silêncio. Quando Mané dava aquele seu famoso drible e deixava Vairo no chão, um coro de cem mil pessoas exclamava: “Ôôôôô”! O som do “olé” mexicano é diferente do nosso. O deles é o típico das touradas. Começa com um ô prolongado, em tom bem grave, parecendo um vento forte, em crescendo, e termina com a sílaba “lé” dita de forma rápida. Aqui é ao contrário: acentua-se mais o final “lé”: “Olééé!” – sem separar, com nitidez, as sílabas em tom aberto.
Verdadeira festa. Num dos momentos em que Vairo estava parado em frente a Garrincha, um dos clarins dos “mariaches” atacou aquele trecho da Carmem que é tocado na abertura das touradas. Quase veio abaixo o Estádio Universitário.
Numa jogada de Garrincha, Quarentinha completou com o gol vazio e fez nosso gol. O River reagiu e também fez o dele. Didi ainda fez outro, de fora da área, numa jogada que viera de um córner, mas o juiz anulou porque Paulo Valentim estava junto à baliza. Embora a bola tivesse entrado do outro lado, o árbitro considerou a posição de Paulinho ilegal. De fato, Paulinho estava “off-side”. Havia um bolo de jogadores na área, mas o árbitro estava bem ali. E Paulinho poderia estar distraindo a atenção de Carrizo.
O jogo terminou empatado. Vairo não foi até o fim. Minella tirou-o do campo, bem perto de nós no banco vizinho. Vairo saiu rindo e exclamando: “No hay nada que hacer. Imposible” – e dirigindo-se ao suplente que entrava, gozou:
– Buena suerte muchacho. Pero antes, te aconsejo que escribas algo a tu mamá.
O jogo terminou empatado e uma multidão invadiu o campo. O “Jarrito de Oro”, que só seria entregue ao “melhor do campo” no dia seguinte, depois de uma votação no café Tupinambá, foi entregue ali mesmo a Garrincha. Os torcedores agarraram-no e deram uma volta olímpica carregando Mané nos ombros. Sob ensurdecedora ovação da torcida. No dia seguinte, os jornais acharam que tínhamos vencido o jogo, considerando o tal gol como válido. Mas só dedicaram a isto poucas linhas. O resto das reportagens e crônicas foi sobre Garrincha.
As agências telegráficas enviaram longas mensagens sobre o acontecimento e deram grande destaque ao “Olé”. As notícias repercutiram bastante no Rio e a torcida carioca consagrou o “Olé”. Foi assim que surgiu este tipo de gozação popular, tão discutido, mas que representa um sentimento da multidão.
Já tentaram acabar com o “Olé”. Os árbitros de futebol, com sua inequívoca vocação para levar vaias, discutiram o assunto em congresso e resolveram adotar sanções. Mas como aplicá-las? Expulsando a torcida do estádio? Verificando o ridículo a que estavam expostos, deixam cada dia mais o assunto de lado. É melhor assim. É mais fácil derrubar um governo do que acabar com o “Olé”.
Não poderia ter havido maior justiça a um jogador que a que foi feita pelos mexicanos a Mané Garrincha. Garrincha é o próprio “Olé”.
Dentro e fora de campo, jamais vi alguém tão desconcertante,
 tão driblador. É impossível adivinhar-se o lado por onde Mané vai “sair” da enrascada. Foi a coisa mais justa do mundo que Garrincha tivesse sido o inspirador do “Olé”.


Geração de Ouro do Botafogo