sexta-feira, 3 de abril de 2015

Você acredita em transmissão de pensamento


 iG

Silvia Malamud


Se acaso não acredita, ou tem suas dúvidas, certamente mudará de ideia lendo esse relato real ocorrido com um paciente:
Jorge, nome fictício, 55 anos, no final do ano passado fez uma viagem de ferias com seu filho de 18 anos, Thomas. Ambos viajaram para uma determinada praia na qual realizaram um passeio ecológico a fim de ver tartarugas marítimas transitando livremente nas areias e à beira-mar. Uma caminhada bastante silenciosa, quase que sagrada. Apenas a um determinado número de pessoas por vez é permitido transitar naquele local, para que o ambiente não seja afetado negativamente pela agitação humana. No decorrer da caminhada, após cerca de uma hora de silencio, Jorge repentinamente é acometido por um pensamento independente de tudo o que estava vivenciando e que não poderia racionalmente desejar pensar naquele momento especial. Lembrou-se de um amigo de infância, que conhecia toda sua família, mas que há muitos anos não via.
Ainda nesse suposto devaneio, ficou compadecido ao pensar que seu amigo dificilmente poderia estar usufruindo de um local de plenitude como aquele em que se encontrava, por conta de ter virado do avesso sua vida, devido à forma autodestrutiva que conduziu. Lastimou.
Exatamente ao final desse pensamento, seu filho -que estava em completo silencio caminhando poucos metros atrás dele- chamou pelo pai dizendo: - Acabei de me lembrar daquele seu amigo de infância enrolado, o que perdeu muita coisa. De repente fiquei com muita pena do que ele fez com a própria vida e pensei que infelizmente seja difícil ele fazer uma viagem como essa que estamos realizando...

O que será que aconteceu nessa incrível situação, na qual os dois ficaram absolutamente perplexos com a tal "coincidência" de pensarem juntos em alguém supostamente tão impensável naquele momento? E querem saber de algo mais incrível ainda? Logo ao voltarem da viagem, o tal amigo, após anos de ausência retomou o contato contando que estava pensando muito no Jorge e pedindo um ombro amigo, pois a esposa estava pedindo a separação...

Este é apenas um exemplo forte e claro de como os pensamentos e intenções direcionadas ao outro ocorrem de verdade.

Existem varias teorias que explicam tais fenômenos; uma que aprecio bastante é a do Masaru Emoto, um pesquisador e autor japonês, falecido em Outubro do ano passado e que realizou inúmeras experiências com a água, submetendo-a deliberadamente ao pensamento humano. Segundo ele, palavras e pensamentos fazem com que as moléculas de água se comportem de formas diferentes. Palavras boas formam cristais harmônicos e palavras como ódio, cristais deformados. Ele tirou várias fotos destes cristais, que confirmam a sua teoria. O que podemos supor é que o pensamento se expressa na água, que funcionaria como condutora e receptora. Numa de suas experiências, Masaru colocou um papel grudado com o nome de uma emoção em um de seus vidros e deixou outros vidros apenas com água; ocorreu que a informação posta no papel se expandiu igualmente para os outros vidros. Podemos concluir que o mesmo pode ocorrer com a gente por também termos enorme quantidade de água em nossos corpos. Somos receptores o tempo todo e sequer nos damos conta.
Existem outras teorias em física quântica que explicam a interligação de tudo o que existe, numa visão sobre espaço e tempo bem distinta da que estamos acostumados a experienciar.
Assistam o filme Interestelar, entre outros do gênero.

O fato é que está mais do que comprovado que pensamentos, estados de humor e intenções, influenciam sobremaneira os ambientes e as pessoas.
Existem experimentos chamados de Visão Remota à Distancia, nos quais o observador se desloca mentalmente e vê o que ele quiser e onde quiser, necessitando apenas de treino específico para esse intento. Também, num processo de terapia de ponta, podemos nos habilitar a visitar-nos e até a falar conosco mesmos em outros tempos emocionais, que de algum modo nos afetam negativamente, curando-nos. Por outro lado, pode-se também ter acesso a outros aspectos -com mais recursos- associando-os à vida atual. Por meio da terapia especifica Psicoquantica, por exemplo, pode-se fazer uso da energia de que dispomos, alcançado o inimaginável.
Um filme mais antigo: "Duas vidas", com o ator Bruce Willis, mostra um pouco sobre como isso é plenamente possível de ocorrer.
Nossas mentes são totalmente A-Locais. Lembre-se disso.

Silvia Malamud
 
iG

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