quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Javier Milei pode cortar relações com o Brasil e China? Presidente da Câmara de comércio brasileira feminina dos países da Ásia Oriental explica que a decisão não é simples

Patrícia Liu destaca que os países são grandes investidores e parceiros da Argentina 

Após o período eleitoral, em que os discursos de Javier Milei buscavam conquistar seu eleitorado com a radicalização política, o presidente eleito parece adotar uma abordagem mais amena diante da realidade pós-eleição. Agora a política da extrema-direita tem em mãos o dilema de lidar com a crise na Argentina, incluindo manter relações com países estratégicos. 

Durante a campanha, visando votos da direita radical, Milei criticou países como China e Brasil, chamando e julgando erroneamente como países comunistas. Mas agora, após a vitória no segundo turno, ele e sua futura ministra de Relações Exteriores, Diana Mondino, parecem suavizar suas posturas. Ao representar uma direita mais extremista, Milei passa a defender a liberalização comercial independentemente do país, mostrando uma abordagem menos distinta em termos econômicos. 

O presidente criticou duramente o Brasil e a China, sinalizando que se afastaria de ambos. Mas de acordo com  Patricia Liu, Presidente da Câmara de comércio brasileira feminina dos países da Ásia Oriental, em 2023, Brasil e Argentina celebram 200 anos de relações diplomáticas, sendo o Brasil o principal cliente e segundo maior fornecedor da Argentina. Cortar relações entre os países seria uma péssima escolha, e pouco provável. 

No caso da China, Patrícia explica que é relevante mencionar que, segundo estudo do Conselho Empresarial Brasil China (CEBC), o país fez investimentos de US$ 1,34 bilhão na Argentina em 2022, superando os US$ 1,30 bilhão no Brasil. Além disso, a Argentina foi o primeiro país da América Latina a integrar a "Nova Rota da Seda", projeto desenvolvimentista chinês, que ainda apoiará a entrada da Argentina no bloco econômico Brics a partir do ano que vem. 

 Ainda, é crucial ressaltar o peso das recentes iniciativas chinesas para viabilizar o pagamento da dívida argentina junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), “Em outubro, a China ratificou a ampliação de um acordo de swap no valor de 47 bilhões de yuans (cerca de US$ 6,5 bilhões). O presidente chinês Xi Jinping ainda declarou seu apreço pelo desenvolvimento das relações China-Argentina e expressou disposição para colaborar com Milei em benefício mútuo, promovendo o crescimento sólido e sustentável das relações bilaterais”, destaca Liu. 

Após a carta de Xi Jinping, Milei agradeceu as felicitações e votos, voltando atrás e reconhecendo a importância da ajuda chinesa para a Argentina.

Sobre Patricia Liu

Patricia Liu é uma expert em medicina chinesa e decodificação mente-corpo que tem ajudado milhares de pessoas a superar suas limitações físicas e emocionais e alcançar resultados incríveis. Tem vasta experiência em relações  internacionais, como CEO Business, especialista em negociação, já estruturou várias empresas dentro e fora do país. Formada pela USP e pós-graduada em Gestão, também se formou na universidade de Shanghai e Taiwan consideradas entre as Top’s 5 faculdades da China, tem formação em instituições reconhecidas internacionalmente, como a Omni e Act Institute Hipnose. Patrícia é também uma hipnoterapeuta, Master Practitioner em PNL, Master Coach e Treinadora de desenvolvimento humano.


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Fabiano de Abreu 
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