domingo, 23 de março de 2025

Inesquecíveis tardes de Domingo

Ao ser questionado por admiradores sobre como conseguia tirar formas tão perfeitas de uma simples pedra, o grande artista Michelangelo, sabiamente respondeu  que ele não esculpia contornos belíssimos na pedra fria, simplesmente os retirava de dentro delas.
Da mesma forma, no decorrer da historia, alguns seres humanos conquistaram esta postura maravilhosa de escultura interior, levando todos ao seu redor a fazer o mesmo, bastando apenas permitir que ele se manifeste.
Esses grandes homens foram chamados de líderes.
O grande líder é reconhecido pelo seu poder de motivar e desenvolver pessoas, equipes,etc.
Através do modelo esportivo tiramos inúmeras lições para a vida de qualquer pessoa.
E não é preciso nos lembrarmos somente dos nomes consagrados do esporte do nosso país, vamos lembrar daquele que fez as tardes de domingo em nossa cidade serem mais alegres.
Quem não se lembra do ícone do esporte pratiano Evandro Rolla Braga, que com seu entusiasmo e paixão nos fazia aprender com a atividade esportiva.
Faço parte com muito orgulho de uma geração de atletas do Clube Atlético Pratiano, que era influenciada pelo Evandro, não superávamos apenas os limites físicos, mas também sociais, psicológicos e culturais.
Certa vez ouvi dele que, ninguém escolhe praticar um esporte com o qual não se identifica, e que não gosta.
Como líder era lúcido e inovador, via o que todas as pessoas não viam e observava o que ninguém observou.
Assim como Michelangelo, o líder, acima de tudo é um escultor capaz de esculpir comportamentos maravilhosos em seus subordinados.
Evandro construiu ao seu redor a sua maior obra, a família do Clube Atlético Pratiano.
Assim foi o mestre Evandro Rolla Braga para o engrandecimento do esporte pratiano em nossa cidade..
Confiava sempre na vitória de sua equipe por ser um otimista em potencial, por conseguinte, passava este estado de espírito aos seus comandados.
Seu envelhecimento, tristemente, coincidiu com a queda do esporte em nossa cidade, mas deixou um legado aos pratianos: que o segredo de tudo está na capacidade das pessoas de fazer a grande diferença.
À frente do Clube Atletico Pratiano, foi por vários anos, multifuncional; exercendo com muito brilhantismo as funções de jogador, técnico, diretor, presidente, e tesoureiro, inclusive assumindo todas as despesas do nosso clube.
Airton Sena fez as manhãs de domingo serem mais alegres para o povo brasileiro, e Evandro fez as tardes de domingo serem mais alegres para os desportistas pratianos.
Obrigado mestre Evandro pelo legado que nos deixou !

Cristóvão Martins Torres


"Evandro Rolla Braga", um técnico estrategista do futebol !
Tinha uma visão diferente do futebol, pedia aos seus comandados que praticasse um futebol sem violência, solidário, que visasse sempre a bola, sem pontapés nos adversários.
Enfim, um futebol com arte!
Seus treinamentos semanais eram compostos dos fundamentos do futebol; onde treinávamos faltas, escanteios, cruzamentos na área, etc.
Assim foi o maior técnico de futebol que conheci e tive a honra de ser um de seus comandados, por vários anos.
Evandro foi o técnico de futebol mais longevo, treinou o "Clube Atlético Pratiano" por vários anos.
Portanto, com sua filosofia ganhou vários títulos na carreira.
Um técnico de futebol, vencedor!


O Circo Chegou, Respeitável Público

O Circo foi a primeira forma de expressão artística que existiu no mundo, por isso não pode morrer.
Nas crianças estimula o sonho e a fantasia, nos adultos reanima as emoções e resgata a paixão pela vida.
É um universo de diversões, onde impera a magia e a criatividade; um palhaço conta uma piada já pensando na outra e com alegria brota um sorriso no rosto de uma criança.
Dentre os números mais difíceis está o malabarismo, que exige muito treino dos artistas.
Tenho uma relação de amor muito grande com o Circo, porque na minha infância ele foi o instrumento de informação artística, educacional e social para mim.
Lembro-me quando o Circo chegava no Prata, era só alegria.
Ele nos fazia sair da rotina e criar uma curiosidade de conhecimento artístico e informação muito grande.
Durante sua permanência na cidade, era muito comum a meninada acompanhar o palhaço de perna de pau pelas ruas, para ganhar entrada franca nos espetáculos.
O refrão mais cantado pelos meninos era; hoje tem espetáculo tem sim senhor...hoje tem marmelada tem sim senhor...eu vou ali e volto já...vou apanhar maracujá!
Olha o sol...olha a lua...olha o palhaço no meio da rua!
Além de muita diversão os espetáculos circenses tinham sempre uma peça teatral, que nos proporcionavam um crescimento cultural muito grande.
Minha infância foi com sonhos de imaginação de criança; andar de bicicleta, jogar futebol, andar a cavalo, soltar pipas, jogar sinuquinha, jogar birosca e finca, andar de patinetes, nadar no rio prata, tomar ducha nas cachoeiras, ir aos Circos, etc.
Tivesse eu que voltar ao ponto de partida, afirmo que faria tudo de novo quanto fiz até hoje, passaria pelos mesmos caminhos.
Embalados pelos sonhos da infância, na juventude mudei os meus rumos e criei o hábito da leitura, ler bons livros é o meu divertimento principal até hoje.
Com os artistas circenses aprendemos a lição; pelo fato de viajarem muito, interagem rápido e bem com as pessoas, tratam todas elas com a devida importância, onde sua verdadeira recompensa são os aplausos.
Como se dissessem; esqueçam os sentimentos e se concentrem no modo como tratam uns aos outros.
Como as ações humanas são impulsionadas pelas consequências de comportamento, faz muitos anos que passo meu aniversário em um Circo, neste dia gosto de me presentear assistindo a um espetáculo circense.
Hoje, se ficar muito tempo sem assistir um espetáculo circense, evidente que alguma coisa vai estar faltando em minha vida.
E é algo muito importante, óbvio o Circo.

Cristóvão Martins Torres









Essa rua que encanta

O Prata, ainda não sabia o que era desenvolvimento, tudo estava no seu início.
As ruas eram pouco iluminadas, as luzes dos postes eram amarelas de tão fracas.
Os carros eram poucos, ouvia poucas buzinas, a rua não tinha nenhum movimento, e todos dormiam cedo na cidade.
A rua que nasci e fui criado era muito tranquila, calçamento não existia e não era arborizada, a consciência ambiental ainda não tinha chegado até aos gestores públicos.
A nossa diversão predileta era brincar de pique com as meninas e jogar futebol na rua.
A felicidade da meninada era bola quicando na área, e a rua toda transformada, em campo de futebol.
Nesse clima de camaradagem, todo mundo se encontrava na rua.
Após as aulas reuníamos, e sentíamos donos da rua e de nossas vidas, libertos de pai e mãe.
Num esforço de memória, aqueles acontecimentos vêm à cabeça com muita saudade da infância, esta fase da vida especial e única.
Dentre vários fatos, lembro-me de um, que meus colegas falavam, embora nunca tenha visto, da existência de um animal que aparecia na rua e assombrava a todos.
Diziam ser uma criatura que dava medo até em adultos, a mula sem cabeça era temida por todos.
Ninguém queria vê-la.
Quando alguém falava do tal animal, todos lançavam um olhar estranho, ficavam apreensivos.
Isso punha todos intrigados, tal a curiosidade em saber como êle era.
A noite, após algumas partidas de futebol, ninguém se arriscava a ficar na rua, com medo do bicho.
Éramos tranquilizados pelos nossos pais, de que o animal não existia, às vezes íamos dormir com aquilo na cabeça.
Diziam não ser verdade, ser ficção, que aquilo estava na imaginação das pessoas.
Realmente nunca o vi, mas fiquei várias vezes com medo.
Tivemos vários casos de amigos que acordavam durante a noite com pesadelos.
Comentários surgiam os mais variados possíveis, sempre falava que alguém viu o animal, que era grande e muito feio; com isso a apreensão era geral.
Por pura obra do acaso, venho a saber deste acontecimento que mudaria o curso da história; que esta imagem falsa e negativa, era passada aos meninos daquela rua, por um senhor que morava lá e detestava o gorjear de um determinado pássaro, nativo na região.
Sentindo incomodado pelos assobios altos de alguns meninos, que imitavam o pássaro, falava da mula sem cabeça, como forma de intimidação.
Como um apaixonado pela história da minha infância, fazendo uma análise desse fato, percebo que não ficou nenhum vestígio de raiva, e nenhum sinal de ressentimento, nas pessoas.

Cristovão Martins Torres





 Futebol com meu Neto na Praia...Muita Emoção...Só Alegria...Só Alegria...

Em viagem ao litoral, tive uma alegria muito grande…

Eu, que sempre gostei de jogar futebol, tive a alegria de poder jogar com meu Neto, que tem cinco anos de idade.

 

Estávamos na praia e, perto de nós, um grupo composto por um adulto e três meninos começou a bater bola.

Eu me dirigi a eles e entrei na brincadeira. 

Pouco depois meu Neto veio, espontaneamente, e se juntou a nós.

 

Acabamos formando dois times, e meu Netinho, naturalmente, ficou no meu time.

Jogamos duas partidas, tendo nosso time ganhado uma e perdido a outra.

 

Meu Netinho correu muito, empenhou-se muito e, o mais importante, divertiu-se muito.

 

Para mim foi uma grande experiência

Eu, avô, e ele, meu Netinho ,jogando bola, no mesmo time!

Sensacional! A viagem toda foi boa, mas essa experiência se destacou!




Nunca imaginei que isso poderia acontecer!

Mil agradecimentos aos céus.

Coisa de Deus!



"Ensinando netinho a jogar futebol" : Além de diversão o futebol traz vários benefícios as crianças...Treinar domínio, condução da bola, passes, chutes, cabeceios, marcação e velocidades são fundamentos essenciais para quem decide jogar futebol...Quatro vezes ao mês estou passando informações ao netinho num campo de futebol de salão no pilotis do predio onde mora em Bh...Quando crescer e resolver jogar futebol já sabe dos detalhes da cultura do futebol...Militei quinze anos no futebol amador, tenho experiências nessa area do esporte...Joguei futebol por quinze anos e nunca fui expulso de campo...




 Meu abrigo - Melim



 Música predileta dos netinhos e avô...Quando estão juntos, avô e netinhos cantam e dançam várias vezes ao dia essa música...Uma festa na sala, a frente da Tv...


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