O Conselho do Global Environment Facility (GEF) – em português, Fundo Global para o Meio Ambiente – esteve pela primeira vez no Distrito Federal,em um evento organizado em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema) e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
O Fundo Global iniciou com um programa piloto para auxiliar os países em desenvolvimento na implementação de projetos que buscassem soluções para as preocupações globais em relação à proteção dos ecossistemas e a biodiversidade. A iniciativa de cooperação internacional reúne hoje 183 países e trabalha com instituições internacionais, organizações da sociedade civil e o setor privado.
O Brasil aderiu ao Fundo em 1994, o encontro que aconteceu em Brasília foi muito relevante, pelo fato de termos no território brasileiro a Amazônia, que abriga a maior biodiversidade e sócio diversidade ocupando um espaço de mais de 68% da PanAmazônia.
Lideranças da Igreja na Amazônia manifestam preocupação em relação à reunião inédita do Fundo Global, a ideia é promover reflexões da sociedade civil sobre os desafios da proteção e do bioma.
O Arcebispo de Porto Velho Dom Roque Paloschi, destaca: Amazônia nos últimos anos teve o pior índice de proteção territorial e seus recursos naturais, presentes nos territórios indígenas e unidades protegidas o desmatamento cresce, os focos de queimadas colocam em risco o equilíbrio do clima a nível planetário. Os países em nível mundial devem criar uma consciência de ecologia integral com políticas públicas e programas de desenvolvimento equitativo para que todos sejam responsáveis por cuidar desta casa comum, que é de todos.
Com relação ao encontro no Brasil, devemos destacar a gravidade da situação de violação de direitos da Amazônia e dos povos indígenas e comunidades tradicionais, que são os guardiões dessa biodiversidade com seus modos próprios de vida. É necessário que haja incentivo para estas comunidades e povos para que possa se desenvolver de proteger o seus territórios sendo eles protagonistas e tendo autonomia em seus territórios para isso é preciso políticas de proteção, fiscalização e de sustentabilidade eu espero que o espaço possa ter auxiliado a refletir a grave crise socioambiental o que vivemos e nível planetário e de compromissos sérios em prol da amazônia e dos povos amazônicos repensarem os modelo econômico que produz a destruição do meio ambiente e o extermínio dos povos originários. Dom Roque Paloschi é arcebispo de Porto Velho (RO), presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), membro da REPAM-Brasil e uma das vozes na defesa dos povos originários e do meio ambiente no Brasil.
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