sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Um bom conselho vale ouro

Um dito popular bem antigo e bastante utilizado por quem aceita bons conselhos: se conselho fosse bom ninguém dava de graça.
Contrariando isso um cantor e compositor disse em uma letra de suas músicas: ouça um bom conselho que eu dou de graça.
Ao contrario do que muita gente pensa, as pessoas não nascem sabendo. O aprendizado se dá, ao longo da vida, com ajuda de gente experiente.
O aprendizado é contínuo.
Tive a felicidade de conviver, ao longo dos anos de minha vida, com pessoas de grande sabedoria, que além de me dar preciosos conselhos, transformaram minha forma de pensar, agir e enxergar a vida.
Esses conselheiros, que na sua maioria eram familiares, alguns amigos, professores, colegas de escola, namoradas, alguns chefes e colegas de trabalho que tive ao longo dos anos, transformaram para melhor a minha vida.
Foram dias de muitas lições.
Diziam eles: dê ao seu caluniador um presente e não se torne aquilo que te feriu, família é tudo na vida de uma pessoa, evite conviver com pessoas mal humoradas, ame a vida como ela é, perdoe sempre os pobres de espíritos, amigos não tem defeitos, não desista de seus sonhos, não fale dos outros pois a língua é o chicote do corpo, escute mais e fale menos, seja sempre humilde, não guarde ressentimentos, não fique preso ao passado, tente sempre ser melhor a cada dia, somos todos diferentes por isso pensamos de forma diferente, leia tudo que puder, é preciso estar sempre se atualizando, a informação não é nossa portanto seja um multiplicador de suas informações, transforme suas dificuldades em oportunidades, seja persistente sempre, ouça os conselhos das pessoas experientes e aprenda com eles, respeite os mais velhos, seja dotado de extraordinária curiosidade, não fique remoendo erros do passado, cometa novos erros.
Na vida, a régua suprema deve ser sempre a honestidade, virtudes que assume todos os predicados!
Um conselho paterno que não esqueço: nunca perca o endereço da fé, cultura não é entretenimento, na vida é bem melhor servir que ser servido.
Cada conselho que recebemos é sempre um convite à reflexão.
São mensagens vindas de pessoas que, de certa forma, guiaram minhas atitudes e decisões na vida.
'P.S' - Conselhos de um Jurista:
O indignado dorme, ainda que a sobressaltos. O caluniador sonha com seu mal, acorda, tem náuseas, atribula-se de diversos modos e por muitos anos, sem identificar a origem de seu mal. É o inconsciente detratante que veio à luz e a racionalidade incapaz de contê-lo em sua caverna mal cheirosa.
Portanto, dê a seu caluniador um presente que só amaciará  mais seu coração generoso. O perdoado sofrerá enquanto viver e, esperemos que não, na eternidade.
Conselhos de um escritor:
Ser inteligente em uma sociedade pouco instruída é como receber uma estrela de xerife no velho oeste bem no dia em que o bandido mais perigoso do local adentrou a cidade. Em outras palavras, o que quero dizer é o seguinte: as pessoas não querem saber o raio de conhecimento que você possui. 
Basta averiguarmos com calma nossa comunidade e veremos que os intelectuais são sempre perseguidos, enquanto os demais são abraçados. Isso acontece porque vivemos em um mundo onde a inveja existe e os seres que aqui estão a valorizam demasiadamente. Por isso Fannie Flagg disse: “Lembre-se, se as pessoas falarem por suas costas, quer dizer apenas que você está vários passos à frente delas.

Cristóvão Martins Torres

Empreitada de Morar Fora do País

O mundo esta aí para ser vivido, não há de se ter medo de correr riscos.
No caso das pessoas mais jovens, teme-se a empreitada de morar fora do país por medo do desconhecido ou por falta de experiência. No caso de pessoas com mais experiência, o motivo é relativamente oposto: apego à segurança que a vida em um lugar que já se conhece bem proporciona. Há, contudo, algo em comum em ambos os casos: o que impede os mais cautelosos de se aventurar fora do país natal é o medo do desconhecido.
Se, por um lado, de fato corre-se alguns riscos quando se decide morar fora, por outro lado, o crescimento e o despertar da consciência que se alcançam com uma experiência internacional compensam os baixos riscos que se corre.

Seja na adolescência, na juventude ou mesmo na maturidade, uma experiência internacional abre os horizontes da pessoa, propiciando grande aprendizado, evolução e desenvolvimento nos âmbitos pessoal e profissional.
Isso porque morar no exterior implica ter que conhecer e se adaptar a realidades e culturas diferentes. A pessoa que viaja entra em contato com diferentes aspectos da evolução do processo civilizatório, o que faz que ela passe a enxergar novas dimensões, aspectos e nuances do mundo que ela até então ignorava.
Muito importante também é o aspecto multicultural que a vivência no exterior propicia: por ter que conviver com culturas às vezes mais às vezes menos diferentes que a sua, mas sempre diferentes, a pessoa precisa desenvolver uma capacidade de adaptação que pode ser de grande valia tanto em sua vida pessoal quanto em sua vida profissional.

No que diz respeito à vida profissional, parece que o mercado de trabalho olha cada vez com melhores olhos quem viveu no exterior. Isso pode ser um importante fator quando se participa, por exemplo, de um processo de seleção em uma empresa.
Para o setor de recursos humanos das grandes empresas ter experiência internacional é visto como um diferencial, pois quem a possui é considerado alguém que aceitou o desafio de enfrentar o desconhecido. 
A pessoa que viveu fora é vista como alguém que teve que aceitar o desafio de melhorar sua comunicação, sua visão geral sobre as coisas.
Considerando que o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, a experiência internacional, quando possível, pode constituir um diferencial no currículo daquele que postula um posto de trabalho.

Isso vale para os profissionais em geral, não apenas para aqueles que trabalham na área gerencial. Mesmo para profissionais da área técnica, e até mesmo para o trabalho teoricamente mais manual que intelectual, a experiência internacional pode constituir um grande diferencial, pois mesmo no caso da mão-de-obra antes considerada não qualificada exige-se hoje criatividade, capacidade de adaptação, organização e abertura para acolher novidades.
O termo "mão-de-obra" traduzia a ideia de um trabalho braçal, que se exerce através do esforço físico. Pode até mesmo se dizer que, em seu sentido literal, mão-de-obra significa "a mão que obra, a mão que trabalha". Contudo, hoje em dia, mesmo no caso do trabalho manual, a capacidade de coordenar atividades de forma adequada, habilidade que pode ser desenvolvida de forma diferenciada com uma experiência além das fronteiras do país natal, é considerada essencial.

Cristóvão Martins Torres

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