O Prata, ainda não sabia o que era desenvolvimento, tudo estava no seu início.
As ruas eram pouco iluminadas, as luzes dos postes eram amarelas de tão fracas.
Os carros eram poucos, ouvia poucas buzinas, a rua não tinha nenhum movimento, e todos dormiam cedo na cidade.
A rua que nasci e fui criado era muito tranquila, calçamento não existia e não era arborizada, a consciência ambiental ainda não tinha chegado até aos gestores públicos.
A nossa diversão predileta era brincar de pique com as meninas e jogar futebol na rua.
A felicidade da meninada era bola quicando na área, e a rua toda transformada, em campo de futebol.
Nesse clima de camaradagem, todo mundo se encontrava na rua.
Após as aulas reuníamos, e sentíamos donos da rua e de nossas vidas, libertos de pai e mãe.
Num esforço de memória, aqueles acontecimentos vêm à cabeça com muita saudade da infância, esta fase da vida especial e única.
Dentre vários fatos, lembro-me de um, que meus colegas falavam, embora nunca tenha visto, da existência de um animal que aparecia na rua e assombrava a todos.
Diziam ser uma criatura que dava medo até em adultos, a mula sem cabeça era temida por todos.
Ninguém queria vê-la.
Quando alguém falava do tal animal, todos lançavam um olhar estranho, ficavam apreensivos.
Isso punha todos intrigados, tal a curiosidade em saber como êle era.
A noite, após algumas partidas de futebol, ninguém se arriscava a ficar na rua, com medo do bicho.
Éramos tranquilizados pelos nossos pais, de que o animal não existia, às vezes íamos dormir com aquilo na cabeça.
Diziam não ser verdade, ser ficção, que aquilo estava na imaginação das pessoas.
Realmente nunca o vi, mas fiquei várias vezes com medo.
Tivemos vários casos de amigos que acordavam durante a noite com pesadelos.
Comentários surgiam os mais variados possíveis, sempre falava que alguém viu o animal, que era grande e muito feio; com isso a apreensão era geral.
Por pura obra do acaso, venho a saber deste acontecimento que mudaria o curso da história; que esta imagem falsa e negativa, era passada aos meninos daquela rua, por um senhor que morava lá e detestava o gorjear de um determinado pássaro, nativo na região.
Sentindo incomodado pelos assobios altos de alguns meninos, que imitavam o pássaro, falava da mula sem cabeça, como forma de intimidação.
Como um apaixonado pela história da minha infância, fazendo uma análise desse fato, percebo que não ficou nenhum vestígio de raiva, e nenhum sinal de ressentimento, nas pessoas.
Cristóvão Martins Torres
segunda-feira, 30 de janeiro de 2023
Mania torpe essa de jogar lixo nas ruas, nos rios e em lotes vagos
Quase sua totalidade vai para os aterros sanitários, dentre os desafios está os contaminantes.
O saneamento básico compreende em tratamento de água, tratamento de esgoto, drenagem urbana e coleta de resíduos sólidos.
Na prática, isso representa mais saúde, melhor qualidade de vida, valorização imobiliária e proteção ao meio ambiente.
O lixo evidencia sob as mais variadas formas; Hospitalar, lixo plástico, químicos e industriais, etc.
O lixo é um subproduto do consumismo, sendo fundamental seu destino final.
Não pode crescer sempre, muito menos em um espaço limitado.
Nas grandes cidades toneladas de lixos domiciliar produzidas diariamente, permanecem estocadas em condições precárias e inadequadas.
Representando um risco a população e ao meio ambiente.
A origem do problema está no contexto cultural, em que grande parte da população cresceu sem instrução e conscientização.
O Brasil é um dos países que mais produzem lixo plástico no mundo e o que menos recicla, devido a pobreza milhões de pessoas vivem do lixo.
Cada brasileiro produz um quilo de plástico por semana, dados da organização não governamental.
Atividade de alto risco, pois o lixo contem cacos de vidros, pedaços de metal, lixo hospitalar, sem contar o mau cheiro, pois contem alimentos deteriorados.
A gravidade da situação ambiental é crescente, se providencias não forem tomadas, as coisas vão piorar e ninguém sabe suas consequências.
O descartes de remédios vencidos que são jogados no lixo pela população trás um grande problema ao meio ambiente, uma vez que essas medicações, vão diluir e serem absolvidas pelo solo, contaminando o lençol freático.
Temos que ter consciência de não jogarmos lixos nas ruas, nos rios e nem em lotes vagos.
A falta de zelo com os espaços particulares é fato, mas nem por isso os vizinhos do lote vago, tem o direito de jogar lixo no local.
Saneamento básico é o conjunto de serviços de infraestrutura que envolvem abastecimento de água, coleta de lixo, tratamento de esgoto e limpeza urbana.
São muito tristes as cenas mostradas das ruas nas grandes cidades brasileiras encobertas por lixo, que agrava os problemas causados pela chuva.
Lixo, desmatamento, chuva e impermeabilização do solo, é uma combinação que nunca deu certo.
Esta ação ilegal e descontrolada do homem com a natureza, aliada as mudanças climáticas, coloca em risco a vida no planeta.
Grande parte do lixo produzido pelo homem sobrecarrega o sistema, já que muitos deles levam muitos anos para se decompor.
Como disse um escritor certa vez preocupado com o meio ambiente, até quando vamos olhar o planeta terra como um almoxarifado gratuito, de fundos infinitos.
A natureza trabalha com ciclos, nada se perde e tudo se transforma, ela tem nos mostrados, que não está nada satisfeita com os desmatamentos, nem com o excesso de lixos que são jogados todos os dias no planeta, e tem dado a sua resposta, principalmente em épocas de chuvas.
Reduzir, reutilizar e reciclar, podem mudar essa triste realidade.
Cristóvão Martins Torres
Quase sua totalidade vai para os aterros sanitários, dentre os desafios está os contaminantes.
O saneamento básico compreende em tratamento de água, tratamento de esgoto, drenagem urbana e coleta de resíduos sólidos.
Na prática, isso representa mais saúde, melhor qualidade de vida, valorização imobiliária e proteção ao meio ambiente.
O lixo evidencia sob as mais variadas formas; Hospitalar, lixo plástico, químicos e industriais, etc.
O lixo é um subproduto do consumismo, sendo fundamental seu destino final.
Não pode crescer sempre, muito menos em um espaço limitado.
Nas grandes cidades toneladas de lixos domiciliar produzidas diariamente, permanecem estocadas em condições precárias e inadequadas.
Representando um risco a população e ao meio ambiente.
A origem do problema está no contexto cultural, em que grande parte da população cresceu sem instrução e conscientização.
O Brasil é um dos países que mais produzem lixo plástico no mundo e o que menos recicla, devido a pobreza milhões de pessoas vivem do lixo.
Cada brasileiro produz um quilo de plástico por semana, dados da organização não governamental.
Atividade de alto risco, pois o lixo contem cacos de vidros, pedaços de metal, lixo hospitalar, sem contar o mau cheiro, pois contem alimentos deteriorados.
A gravidade da situação ambiental é crescente, se providencias não forem tomadas, as coisas vão piorar e ninguém sabe suas consequências.
O descartes de remédios vencidos que são jogados no lixo pela população trás um grande problema ao meio ambiente, uma vez que essas medicações, vão diluir e serem absolvidas pelo solo, contaminando o lençol freático.
Temos que ter consciência de não jogarmos lixos nas ruas, nos rios e nem em lotes vagos.
A falta de zelo com os espaços particulares é fato, mas nem por isso os vizinhos do lote vago, tem o direito de jogar lixo no local.
Saneamento básico é o conjunto de serviços de infraestrutura que envolvem abastecimento de água, coleta de lixo, tratamento de esgoto e limpeza urbana.
São muito tristes as cenas mostradas das ruas nas grandes cidades brasileiras encobertas por lixo, que agrava os problemas causados pela chuva.
Lixo, desmatamento, chuva e impermeabilização do solo, é uma combinação que nunca deu certo.
Esta ação ilegal e descontrolada do homem com a natureza, aliada as mudanças climáticas, coloca em risco a vida no planeta.
Grande parte do lixo produzido pelo homem sobrecarrega o sistema, já que muitos deles levam muitos anos para se decompor.
Como disse um escritor certa vez preocupado com o meio ambiente, até quando vamos olhar o planeta terra como um almoxarifado gratuito, de fundos infinitos.
A natureza trabalha com ciclos, nada se perde e tudo se transforma, ela tem nos mostrados, que não está nada satisfeita com os desmatamentos, nem com o excesso de lixos que são jogados todos os dias no planeta, e tem dado a sua resposta, principalmente em épocas de chuvas.
Reduzir, reutilizar e reciclar, podem mudar essa triste realidade.
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