terça-feira, 2 de julho de 2024

Festival de Parintins começa nesta sexta-feira (28): conheça mais sobre o espetáculo Festa, que põe frente a frente os bois Caprichoso e Garantido, segue até domingo (30). Entenda as origens da rivalidade e como funciona a disputa.

 G1



Em 1965, um grupo de jovens católicos e os padres da cidade decidiram fazer uma campanha para arrecadar fundos para a construção da Catedral Nossa Senhora do Carmo, padroeira de Parintins. Na primeira edição, um festival apenas de quadrilhas. Um ano depois, os dois bois foram convidados para participar do evento, dando origem ao que se conhece hoje como Festival Folclórico de Parintins.

Com o passar do tempo, o espetáculo produzido pela imaginação dos artistas parintinenses ganhou o Brasil e o mundo e exportou a cultura dos bumbás para além fronteiras.

Os dois grandes grupos de "bois" começaram a representar, nas ruas de Parintins, o folclore do boi-bumbá, uma variação do bumba-meu-boi do Maranhão, que no Amazonas ganhou características próprias, incorporando as lendas e rituais dos povos originários e da cultura popular da Amazônia.

A festa cresceu tanto que em 1988, o próprio Governo do Amazonas construiu o Bumbódromo, uma arena de espetáculo no formato da cabeça de boi, dividida em azul e vermelho, para a disputa. Com o passar do tempo, no entanto, o local ficou pequeno diante da grandiosidade do evento e, este ano, passou por reformas para aumentar a capacidade de público.


g1

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O Festival Folclórico é uma festa popular celebrada anualmente na cidade de Parintins, no Amazonas. É uma das celebrações mais tradicionais do Brasil, sendo marcada pela competição travada entre os bois Garantido e Caprichoso. As apresentações fazem parte das danças de boi-bumbá.

O boi Garantido tem a cor vermelha, enquanto o boi Caprichoso tem a cor azul, e a rivalidade entre os dois lados é intensa. O festival foi criado na década de 1966, sendo um dos festivais mais significativos da cultura brasileira, inclusive sendo tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio cultural do Brasil.

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