terça-feira, 4 de novembro de 2025

Novo estudo aponta que vício pode ser efeito de falhas no cérebro causadas por traumas e estresse

Um estudo liderado pelo Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela e publicado na revista científica Ciência Latina, propõe um novo modelo para entender o vício, baseado em alterações neurobiológicas observáveis e não mais apenas em questões comportamentais



Por trás de um comportamento compulsivo pode existir mais do que falta de força de vontade ou desequilíbrio emocional.

Um novo estudo publicado na revista científica Ciência Latina sugere que o vício é, na verdade, resultado de falhas específicas na comunicação entre áreas do cérebro, falhas muitas vezes originadas ainda na infância, por traumas ou ausência de vínculos afetivos.

A pesquisa foi conduzida pelo Pós PhD em neurociências Dr. Fabiano de Abreu Agrela, em parceria com os pesquisadores Lincoln Nunes, Ricardo Ferreira e Cássio Pagnoncelli. Juntos, os autores propõem um modelo mais preciso e científico para entender o vício como um distúrbio de conectividade cerebral e não apenas como desvio de conduta ou transtorno emocional.

“O comportamento adicto não é uma escolha simples. Ele pode ser consequência de uma reorganização disfuncional de circuitos cerebrais afetados por estresse crônico e carência emocional na infância”, explica o Dr. Fabiano.

Um olhar mais técnico, mas mais humano
A nova abordagem abandona explicações vagas ou metafísicas sobre o vício. Em vez disso, foca em alterações mensuráveis no cérebro, como problemas nos circuitos dopaminérgicos e nas conexões entre áreas ligadas ao controle emocional, memória e tomada de decisão. Essas alterações são resultado de experiências ambientais negativas que moldam o cérebro desde cedo.

De acordo com os autores, a dependência química ou comportamental não surge de forma isolada, mas pode estar associada a déficits sociais, traumas e desregulação emocional profunda.

“Mapeamentos cerebrais mostram que padrões de memória emocional negativa podem ficar gravados em circuitos neuronais e gerar respostas automáticas disfuncionais na vida adulta. Isso ajuda a explicar por que tantos recaem, mesmo querendo mudar”.

“Tratamentos baseados apenas na conduta, sem entender a arquitetura cerebral por trás do comportamento adicto, podem ser limitados. A medicina de precisão e a neurociência clínica oferecem ferramentas para atuar diretamente nas causas do problema”,
 destaca o Dr. Fabiano de Abreu.

Um desafio social e terapêutico
Para os autores, essa visão ajuda também a combater o estigma social. Entender o vício como uma disfunção cerebral complexa é um passo importante para acolher melhor quem sofre, melhorar os métodos de tratamento e desenvolver políticas públicas mais eficazes.

“Vício é sintoma de algo maior. Se entendermos o cérebro, entenderemos melhor o ser humano e teremos mais chances de ajudá-lo”, finaliza o Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB/P0149176 é Pós-PhD em Neurociências, eleito membro da Sigma Xi - The Scientific Research Honor Society (mais de 200 membros da Sigma Xi já receberam o Prêmio Nobel), além de ser membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, da Royal Society of Biology e da The Royal Society of Medicine no Reino Unido, da The European Society of Human Genetics em Vienna, Austria e da APA - American Philosophical Association nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em História e Biologia, também é Tecnólogo em Antropologia e Filosofia, com diversas formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Dr. Fabiano é membro de prestigiadas sociedades de alto QI, incluindo Mensa International, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society e HELLIQ Society High IQ. Ele é autor de mais de 330 estudos científicos e 30 livros. Atualmente, é professor convidado na PUCRS e Comportalmente no Brasil, UNIFRANZ na Bolívia e Santander no México. Além disso, atua como Diretor do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito e é o criador do projeto GIP, que estima o QI por meio da análise da inteligência genética.

Dr. Fabiano também possui registro de jornalista, tendo seu nome incluído no livro dos registros de recordes por conquistar quatro recordes, sendo um deles por ser o maior criador de personagens na história da imprensa.



CEO Fabiano de Abreu 
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Gestão geral grupo MF Press Global 





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