sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Eu te ajudo, você me ajuda e o mundo muda

Premissa é do livro "A Minha Turma é Demais", direcionado ao público infantojuvenil; realidade do sistema de adoção brasileiro e a história de Tiradentes formam o pano de fundo da divertida aventura

O escritor Arnaldo Devianna trabalhava em Pitangui, a eterna Sétima Vila do Ouro de Minas Gerais, quando conheceu a história de uma senhora chamada Rosemary Aparecida de Freitas Batista: ela transformou a casa onde morava com o marido e os filhos num abrigo para órfãos. Assim, entre lágrimas de admiração, nasceu A Minha Turma é Demais, produção que narra o esforço de um grupo de adolescentes para salvar o abrigo da Mama Terê.

O protagonista deste enredo é o Léo, um garoto que se esconde em um casario antigo para escapar da Turma do Piranha. Já perdia as esperanças quando um grupo de órfãos residentes oferece a salvadora proteção. Em troca, precisava ajudá-los a evitar a demolição da casa. Isso significava enfrentar Seu Romário, ou o vulgo Sapo Gordo, o homem mais poderoso da cidade, que pretendia construir no local um hotel de luxo.

É apenas com a inteligência e seus novos amigos que Léo pode contar para se proteger dos colegas briguentos e salvar o orfanato. Além de enfrentar tudo isso, outro temor apavora o personagem: se a mãe descobrisse a encrenca, voltaria para a casa da avó – um lugar sem internet, sem TV e, ainda, com a comida mais insossa do mundo.

“Não conhecia mais ninguém naquela cidade para socorrê-lo. Do lado de fora, o Piranha, o Sardinha e o Bacalhau o aguardavam. O confronto poderia acontecer naquele dia ou nos próximos. Já o problema daqueles órfãos, monstruoso. E se nunca tivesse ideias para trocar pela proteção oferecida? Aí, seriam nove contra um. Desastre à vista! Envolver-se noutra aventura perigosa deixaria a mãe histérica e detonaria a bomba atômica dos castigos. Aceitava a proposta ou não? Por fim, encarou o garoto maior como se dissesse: posso pensar?

A loira se levantou, espiou a praça pela greta na janela, depois gesticulou joia. Todos se levantaram.”
(A Minha Turma é Demais, pág. 9)

A Minha Turma é Demais se beneficia da dúvida entre a ficção e a realidade ao trazer para o enredo a figura de Tiradentes. O autor surpreende ao apresentar a possibilidade do personagem histórico ter morado no casario onde funciona o Abrigo da Mama Terê. Se fosse verdade, em vez de demolida, a casa merecia ser tombada como patrimônio do Brasil. Conseguirá Léo e a sua turma desenbolar esse novelo a tempo?!

Ficha Técnica:
Título
: A Minha Turma é Demais
Autor: Arnaldo Devianna
Editora: DVS Editora Ltda
ISBN: 978 85 69250 16 6
Páginas: 192
Formato: 23x16
Link de venda: 
http://amzn.to/2MFNXuj e https://www.dvseditora.com.br/abajour-books/a-minha-turma-e-demais

Sinopse: Problemas fazem parte da vida! Todos nós temos! Muitos se resolvem com algum esforço. Mas tem aqueles mais espinhentos, do tipo:Ser perseguido na saída da escola pela turma do Piranha. Durante a fuga, Léo se esconde num casario antigo e acaba salvo da encrenca pelos pequenos moradores. Mas, para poder contar com a proteção daquele grupo de órfãos, precisava ajudá-los a impedir a demolição do abrigo da Mama Terê. Big desafio! E aí? Você preferiria enfrentar sozinho os punhos de derrubar paredes do Piranha, do Bacalhau e do Sardinha ou ajudaria os novos amigos numa luta desigual contra o homem mais poderoso da cidade? Pior, se a mãe descobrisse a encrenca, o levaria de volta para a casa da avó, para o tempo do homem das cavernas: sem tv, sem internet e ainda com a comida mais insossa desse mundo. O único trunfo naquela missão quase impossível: a inteligência.

Sobre o autor: Nasceu de favor, pelado, rindo, numa chuvosa manhã de julho de 72. A mãe não teve dúvida: “Será humorista!” Pois sim, sempre foi palhaço e menino. Daí, aprontou de montão: caiu de bicicleta, roubou beijo e fruta, empinou pipa, pegou ônibus errado, sofreu por amor, sentiu dor, morreu de rir, capotou o carro, colou e levou zero, queimou-se no fogão, brigou, correu até vomitar, desejou algo que nunca aconteceu, magoou e foi magoado… Pronto, já podia fazer o que mais queria: contar histórias. Deu certo! Já são quatro livros. Ama seus leitores mais que picolé, Coca-Cola e gelatina.

 

 

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