terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Brasileiros gastaram mais de R$ 50 bi com apostas online

NEGÓCIOS

(GIF: Giphy | Reprodução)

As bets faturaram mais de R$ 50 bilhões por aqui de janeiro a novembro do ano passado. Para se ter uma ideia, isso é 4 bi a mais do que o país ganhou com as exportações de carne bovina.

  • Do faturamento com os palpites, R$ 43,3 bi foram gastos de fato com as apostas e R$ 10,7 bi foram direto para o caixa das bets pelas taxas de serviço cobrada pelos sites.

Deu green? Dos R$ 54 bilhões que os brasileiros gastaram fazendo aquela fézinhaR$ 34,5 bilhões voltaram como prêmio pelos acertos.

Voltando um pouco… As apostas esportivas são permitidas no Brasil desde 2018. Hoje, 15% da população diz apostar ou já ter apostado online. O gasto médio é de R$ 263/mês.

De 2020 a 2022, houve um crescimento de 360% na quantidade de bets abertas por aqui, e tem gente que acaba se empolgando demais…

Na mira do governo: A maior parte das empresas de apostas são estrangeiras, e regulamentar as bets é uma das principais bandeiras de Lula — até para aumentar a arrecadação do governo em R$ 3 bilhões.

Para isso, a partir deste ano, a licença para operar os sites vai custar R$ 30 milhões. Também vai ser cobrado 12% de imposto sobre a arrecadação + 15% de imposto de renda que os apostadores vão pagar sobre os prêmios que passarem de R$ 2.112/ano.



Brasil é um dos países mais caros do mundo para comprar roupas
NEGÓCIOS


(Imagem: Ancré | Reprodução)

Comprar roupinhas pelo site da Shein pode até ser uma pechincha quando comparamos com os preços que vemos nas lojas brasileiras. Mas a história muda quando olhamos para fora do país.

O Brasil segue como um dos países mais caros do mundo quando o assunto é varejo de moda. Por aqui, comprar na Shein é 70% mais caro do que adquirir os mesmos produtos pelo mesmo site nos EUA.

O “Índice Zara” pode explicar isso… Hoje, o Brasil é o 11º mais caro para comprar trajes da Zara entre 55 países analisados. Muitas vezes, a alternativa encontrada é recorrer para os sites de ultra fast fashion.

A Shein hoje é o mais popular desses por aqui. A chinesa passou de R$ 7 bilhões em vendas em 2022 para R$ 10 bilhões no ano passado, registrando crescimento de 40%. A Renner, maior BR, faturou menos de R$ 5 bi.

Em média, a varejista tem preços 30% mais baratos do que os da Renner, Riachuelo e C&A — conhecidas pelas suas lojas físicas no Brasil.

O outro lado: As nacionais acusam as fast-fashions asiáticas de concorrência desleal, já que o imposto de importação não é cobrado sobre produtos abaixo dos US$ 50. Tanto que, recentemente, o governo passou a exigir a cobrança do imposto do ICMS de 17% no momento da compra.



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