Cientistas da Universidade de Michigan (UM) identificaram como uma região do cérebro desempenha um papel em nossa busca por doces tentações. Como eles descrevem na edição de 20 de setembro da Current Biology , uma onda de compostos químicos semelhantes ao ópio nessa área pode desencadear o impulso de devorar uma guloseima sem restrições.
Um estudo publicado na Cell, inclusive, fala sobre como funciona o cérebro de pessoas gulosas. O Pós PhD Neurocientista Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela comentou a publicação.
"Nos humanos, o neoestriado é dividido em duas partes, atrás dos olhos e abaixo das dobras do córtex perto da frente da cabeça. Está logo acima do bem estudado circuito de recompensa do cérebro, que inclui o corpo estriado ventral e o núcleo accumbens”, iniciou.
Segundo cita o especialista, estudos com RM sugerem que o neoestriado é ativo quando um indivíduo com sobrepeso olha para a comida ou um viciado vê uma droga de sua escolha.
Nos testes, também conforme ele, o chocolate é um bom produto já que oferece doçura e gordura para uma tempestade certa de estímulos desejáveis. “O neurotransmissor encefalina, que se ligam a sítios estereoespecíficos de receptores opióides no cérebro, aliviando a dor e produzindo uma sensação de euforia, conhecido como neurotransmissor narcótico semelhante a morfina, é um opioide que envia sinais de prazer”, completou.
Fabiano lembra que quanto mais forte o aumento da encefalina, maior a ansiedade para comer que só termina quando saciado. Com essa mudança, a corrida de encefalina diminuiu enquanto outros circuitos presumivelmente entram em ação para dizer ao cérebro para parar a compulsão.
“Receptores opióides do neoestriado ativam um intenso sistema motivacional, levando a buscar recompensas”, finalizou.
Sobre Fabiano de Abreu Agrela
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro Mensa, Intertel e TNS.
Fabiano de Abreu
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