Quando a emoção nos tira a razão
Essas emoções são reações normais do ser humano. Elas se relacionam ora ao medo do desconhecido, ora ao temor de uma pressão muito grande, mesmo que conhecida.
Elas atingem pessoas em diferentes áreas: o jogador que está prestes a cobrar um pênalti, um artista que está prestes a entrar em cena e sente aquele frio na barriga, o estudante que faz uma prova, o vestibular ou o enem, o trabalhador desempregado que participa de uma entrevista de emprego ou aquele empregado que é submetido a uma avaliação, dentre outras.
Como a neurociência pode ajudar a promover o bem-estar dos colaboradores no ambiente corporativo?
Dentre os estudos realizados, o trabalho de brasileiros vem se destacando. Rafael Scodelario, um dos autores do artigo científico “Neurorh: Aplicação Prática da Neurociência no Equilíbrio Corporativo e Bem-Estar de Seus Colaboradores”, explica que a pesquisa busca analisar a importância da neurociência aplicada à área de Recursos Humanos (RH). Baseado na neurociência comportamental, o trabalho oferece insights valiosos sobre como otimizar a produtividade e o desempenho dos colaboradores.
Ele destaca que a neurociência comportamental permite identificar padrões de comportamento e compreender como certas práticas podem impactar negativamente a produtividade, motivação e desempenho dos funcionários. “Combinando técnicas inovadoras, é possível otimizar o ambiente de trabalho e melhorar a eficiência do colaborador. A adaptação às mudanças culturais é fundamental para a sobrevivência das organizações, e a neurociência oferece uma ferramenta de estudo e aplicação indispensável para o sucesso organizacional”, ressalta o profissional que busca aplicar as estratégias do NeuroRh em suas empresas, sendo primeira a Escodelar Inteligência Imobiliária.
Dentro desse contexto, a área de RH desempenha um papel estratégico ao utilizar novas metodologias e ciências disponíveis para aprimorar suas práticas. “Com a neurociência comportamental, é possível criar um ambiente harmonioso e estimulante, no qual os colaboradores se sintam valorizados e parte integrante da organização. Além disso, a neurociência pode ser empregada para aprimorar a seleção e contratação de talentos, reduzir o turnover, e melhorar o clima organizacional”, acrescenta o autor.
A compreensão do comportamento humano por meio da neurociência é de extrema importância para que o RH atue de forma eficaz dentro da organização. Ao considerar as emoções, a personalidade e as motivações dos colaboradores, é possível estabelecer uma relação de confiança e criar um ambiente propício ao desenvolvimento e ao engajamento. A neurociência comportamental proporciona poderosas ferramentas que podem tornar o RH mais eficiente e assertivo em suas práticas.
A sua aplicação no ambiente corporativo visa proporcionar um maior equilíbrio e bem-estar para os colaboradores, contribuindo para a produtividade e o sucesso da organização. E a compreensão dos mecanismos cerebrais e das emoções humanas permite o desenvolvimento de estratégias eficazes de gestão de pessoas, proporcionando um ambiente de trabalho mais saudável e estimulante.
Isso oferece uma visão inovadora sobre como motivar e engajar colaboradores, proporcionando benefícios tanto para os indivíduos quanto para as organizações. A era da neurociência chegou para revolucionar a forma como lidamos com as pessoas no ambiente corporativo.
O artigo também contou com os autores Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Eduardo Antonio de Souza Campos, Gustavo Garcia Medeiros e Émerson Aparecido Leite de Souza.
Sobre Rafael Scodelario
Rafael é corretor de imóveis desde 2009 e empresário no ramo imobiliário desde 2013. Fundador e CEO do Grupo Escodelar e da EscodelarInteligência Imobiliária, com 3 unidades em São Paulo e na 1 Flórida, tem mais de 150 corretores associados e uma carteira com mais de 15 mil imóveis à venda e locação, tendo em seu portfólio os imóveis mais exclusivos de São Paulo. Hoje, tornou-se referência do empreendedorismo no setor imobiliário e de corretagem. Pesquisador do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito - CPAH.
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Líderes e gestores: quais as diferenças de função em meio a prática da saúde?
Estudo do pesquisador e professor de Saúde canadense, Henry Oh, analisa a liderança e a gestão em teorias de funcionamento diversas
A personalidade de liderança é muito estimada e estimulada na sociedade desde os primórdios da vida educacional. Porém, é de senso comum que ‘ser líder’ não é uma função inata à todas as pessoas, sendo uma característica especial que pode ser desenvolvida com o ambiente no qual o indivíduo se encontra. Para o membro do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, Professor Titular, Pesquisador da Logos University e Chefe do Departamento de Saúde da Universidade Estadual de Idaho, Henry Oh, que também foi eleito o melhor professor de saúde dos Estados Unidos, é necessário fazer uma clara distinção entre a liderança e a gestão. “Existem indivíduos que são principalmente líderes, mas também podem possuir habilidades gerenciais, enquanto há indivíduos que são principalmente gerentes, mas também podem exibir algumas qualidades de liderança. Há também um grupo de indivíduos que possuem fortes qualidades de liderança e gestão”, explica.
De acordo com ele, geralmente, os líderes influenciam seus seguidores a perseguir objetivos específicos, enquanto os gerentes direcionam seus funcionários para concluir tarefas. “Os líderes têm uma capacidade única de reunir os funcionários em torno de uma visão.Os gerentes, por outro lado, são mais aptos a executar a visão de maneira muito sistêmica e orientar os funcionários sobre como fazê-lo”, detalha o especialista no seu estudo.
Muitos estudos de pesquisa foram conduzidos com várias teorias de liderança amplamente populares, como por exemplo: Teoria do Grande Homem, Teoria dos Traços, Teorias da Contingência, Teorias Comportamentais, Teoria Transacional e Teoria Transformacional. Para Henry Oh, no meio da saúde, tais diferentes teorias podem ser aplicadas em situações específicas. “Trabalhar em um ambiente clínico, por exemplo, pode ser estressante e esmagador, especialmente durante emergências, quando há um alto volume de carga de trabalho, e ainda mais complicado com a falta de pessoal. Um gerente ou supervisor deve assumir a liderança para identificar prioridades, atribuir carga de trabalho, encontrar recursos e manter a situação sob controle. O líder pode monitorar efetivamente as necessidades da unidade ou departamento quando a situação está sob controle”, opina.
É válido ressaltar que a segurança do paciente deve estar sempre em primeiro lugar. “Quando a segurança do paciente está comprometida, o líder precisa corrigir a situação. Uma situação comprometida pode incluir mau funcionamento do equipamento, falta de suprimentos, erro no procedimento, incompetência da equipe, sistema operacional ineficiente, atrasos, relatórios atrasados e conflitos. Qualquer uma dessas situações é fundamental para o atendimento ao paciente. A Teoria da Contingência de Fiedler enfatiza o controle sobre a situação e as tarefas com objetivos e procedimentos claros. Esta teoria aplica-se apropriadamente à liderança na prática clínica”, pontua Henry Oh.
terça-feira, 28 de novembro de 2023
Engolir sapo e chutar Balde
Certa ocasião, um instituto de pesquisas revelou que grande parte das pessoas pedem demissão de seus chefes, não das empresas.
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