sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Lula troca Ministro da Secretaria de Comunicação. Ele pode melhorar a imagem do governo? Entenda

  “Só o marketing não faz milagre”, diz a MBA em Marketing e Negócios Interativos, Jennifer de Paula sobre mudanças no ministério de Lula


Nesta terça-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeará o publicitário Sidônio Palmeira como novo ministro da Secretaria de Comunicação (Secom). Com essa mudança, Lula busca melhorar a estratégia de comunicação do governo e aumentar a percepção positiva das ações do Executivo junto à população.


Sidônio assume no lugar de Paulo Pimenta, que liderou a Secom desde o início do atual mandato. A troca reflete a necessidade de ajustes na narrativa do governo, especialmente após críticas sobre a falta de conexão com a base social que elegeu o presidente.


Trocou um político por um marqueteiro

O antigo Ministro, Paulo Pimenta, era ex-deputado federal e integrava a bancada do PT na Câmara dos Deputados, já o novo Ministro, Sidônio Palmeira, é publicitário, conhecido na comunicação política e responsável pelas campanhas de Jaques Wagner ao Governo da Bahia em 2006, a campanha de Fernando Haddad à presidência em 2018 e a campanha de Lula em 2022.


Erros de comunicação

Desde o início do mandato, o governo Lula cometeu alguns erros de comunicação, alguns deles admitidos pelo próprio presidente em algumas ocasiões. O mais recente, o anúncio da isenção do IR junto ao pacote do corte de gastos causou uma enorme reação negativa do mercado e gerou alta no dólar.


Os maiores desafios de Sidónio à frente da pasta será aumentar a percepção positiva do governo, centralizar a comunicação, combater fake news e aumentar o espaço do governo nas redes sociais.


"A informação dos serviços não chega na ponta. A população não consegue ver o governo em suas virtudes", comentou o novo Ministro na cerimônia de posse.


A comunicação pode melhorar a percepção positiva do governo?

De acordo com a MBA em Marketing e Negócios Interativos, Jennifer de Paula, ter uma pessoa com experiência à frente da comunicação é importante, mas não deve ser suficiente.


“Analisando especificamente a comunicação do governo, o passo foi na direção certa, me refiro a colocar uma pessoa com experiência em comunicação política à frente, isso sem dúvidas já deve trazer mais profissionalismo à estratégia de comunicação”.


“Um ponto importante que deve ser observado é que o Lula tem muito mais aptidão para as mídias tradicionais, TV, rádio, etc., mas patina nas redes sociais, que ao que parece deve ganhar mais destaque agora. Acredito que a melhor estratégia seja o caminho do meio, que una os meios, uma estratégia multiplataforma, tudo vai depender da forma que isso será executado”.


“Quanto aos outros tópicos eu enxergo um longo caminho. A comunicação, a propaganda, o marketing etc., tudo isso ajuda a melhorar a imagem do governo, mas não faz milagre, é preciso que haja material, digo, boas notícias, boas ações, algo para ser trabalhado pela equipe de comunicação”, considera Jennifer.



Sobre Jennifer de Paula
Jennifer de Paula é Pós Graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos, diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.




Fabiano de Abreu 
OBS.: Este email pode ser acessados por outros membros da empresa

Gestão geral grupo MF Press Global 





Modelo matemático avança no controle de epidemias: Estudo foca no surto de monkeypox

Pesquisadores do CPAH criam modelo refinado para prever epidemias na Europa e nos EUA

O controle de epidemias é um dos maiores desafios globais, e avanços tecnológicos e científicos têm sido fundamentais para enfrentá-lo. Um estudo recente, publicado no Journal of Bio Innovation (J. Bio. Innov., vol. 14, n. 1, 2025), apresenta um modelo matemático aprimorado para analisar surtos de monkeypox, destacando diferenças regionais entre os Estados Unidos e a Europa. O trabalho foi realizado pelos pesquisadores membros da sociedade de extremo alto QI ISI Society, Bryne Tan Jin-Yon, Mestre em Nanociência e Física, membro da Mensa Singapura, e representante do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito em Singapura, e Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, pós-PhD em Neurociências, diretor do CPAH, e membro da Royal Society of Medicine no Reino Unido.

O estudo, intitulado Extending the Hybrid SEIR Model with Vital Dynamics: Insights from Monkeypox Outbreaks in the US and Europe, utiliza o modelo SEIR (Susceptible-Exposed-Infectious-Recovered) aprimorado, incorporando dinâmicas vitais, como taxas de nascimento e mortalidade, para uma análise mais realista de longo prazo das dinâmicas epidêmicas.

O que o estudo traz de novo?

Segundo o Dr. Fabiano, o modelo não só prevê a propagação do monkeypox, mas também permite ajustes regionais cruciais. "Ao incluir variáveis dinâmicas, conseguimos capturar melhor as particularidades de cada região, o que é essencial para a eficácia das intervenções públicas", destaca.

Entre os principais achados, o estudo revelou:

  • Diferenças Regionais: A Europa teve intervenções precoces, mas menos intensas, enquanto os EUA adotaram medidas mais tardias, porém mais robustas.
  • Modelagem Avançada: A inclusão de dinâmicas vitais foi essencial para evitar projeções irreais de esgotamento populacional em simulações de longo prazo.
  • Parâmetros Otimizados: Incorporação de taxas variáveis de transmissão e análise de sensibilidade para ajustar intervenções de acordo com dados locais.

Bryne Tan, principal autor do estudo, destaca o impacto prático da pesquisa. “Nosso modelo oferece uma base robusta para prever surtos futuros e adaptar estratégias de controle de forma mais eficiente”, explica.

Impactos e aplicação prática

O estudo reforça a importância de modelos regionais para epidemias, destacando como variações no comportamento social e na resposta dos sistemas de saúde influenciam os resultados. Além disso, fornece insights valiosos para a formulação de políticas públicas mais eficazes e direcionadas.

A pesquisa, vinculada ao CPAH, demonstra como a ciência de dados e a modelagem matemática podem transformar o controle de epidemias, fornecendo ferramentas práticas para mitigar impactos e salvar vidas.

Resumo

O que o estudo encontrou?

A pesquisa identificou diferenças cruciais na forma como surtos de monkeypox se comportam em contextos regionais distintos, refletindo variações na densidade populacional, comportamento social e respostas de saúde pública. Nos EUA, intervenções mais tardias, porém intensas, resultaram em uma trajetória epidêmica mais controlada, enquanto na Europa, intervenções precoces, porém brandas, exigiram maior tempo para estabilizar os surtos. O estudo também revelou que as dinâmicas vitais – como nascimentos e mortes – são fundamentais para simulações de longo prazo, garantindo projeções mais realistas ao impedir o esgotamento populacional nas simulações. Além disso, a análise de sensibilidade confirmou a necessidade de ajustes finos nos parâmetros de transmissão (𝛽), destacando que intervenções públicas bem programadas podem reduzir significativamente o impacto da epidemia.

Fonte:

  • Bryne, B. T. J.-Y., & Rodrigues, F. de A. A. (2025). Extending the Hybrid SEIR Model with Vital Dynamics: Insights from Monkeypox Outbreaks in the US and Europe. Journal of Bio Innovation, 14(1), 16-26. DOI: 10.46344/JBINO.2025v14i01.02

Angela Rocha
Mídia Placement | MF Press Global






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