sábado, 13 de setembro de 2025

O quente e ensolarado escândalo na Austrália

(Imagem: Getty Images)

Um país acostumado a conviver com altos índices de câncer de pele foi surpreendido por um escândalo envolvendo justamente seu escudo mais básico contra o sol: o protetor solar.

Testes independentes conduzidos pela Choice, grupo de defesa do consumidor, revelaram que 16 dos 20 produtos avaliados não entregam o fator de proteção solar prometido na embalagem.

  • O caso mais grave foi o do Lean Screen FPS 50+, vendido a quase R$ 180 e quenos testes alcançou apenas FPS 4.

A descoberta levou a uma onda de consumidores indignados, principalmente por dois motivos:

  1. A Austrália tem a maior taxa de câncer de pele do mundo. Estima-se que 2 em cada 3 australianos precisem remover ao menos uma lesão ao longo da vida.

  2. Ao contrário do que ocorre na Europa, onde os os protetores são tratados como cosméticos, no país da Oceania o produto é regulamentado como remédio.

Mesmo com fiscalizações em tese mais rígidas, o caso acende um alerta para o setor. Ao redor do mundo, mais de 330 mil casos de câncer de pele foram diagnosticados em 2022.



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