O Pós PhD em Neurociências eleito membro Sigma Xi, Dr. Fabiano de Abreu Agrela explica que "não há felicidade constante, já que felicidade são picos de emoções variáveis e de acordo com acontecimentos. As sensações que são definições de felicidade são de acordo com a resposta do equilíbrio. Quando se está incomodado, por qualquer circunstância que seja, alterar-se níveis e possibilidades de sensações de felicidade, vou chamar de sensações de felicidade, qualquer sentimento e/ou emoção que leve a determinação vulgar de felicidade, como alegria, satisfação, contentamento, bem-estar, prazer, júbilo, ledice, gosto, aprazimento, deleite, regozijo, euforia, bem-aventurança".
Em seu estudo publicado pela Archives of Health intitulado de "Neurofisiologia filosófica da felicidade: O segredo da felicidade está na homeostase; pessoas de alto QI têm mais chances de encontrar um melhor equilíbrio" o neurocientista fala sobre como a felicidade está ligada às condições de vida com um todo.
Contudo, achamos, enquanto sociedade, que apenas somos bem-sucedidos se alcançarmos a felicidade a todo instante. Estarmos felizes é também produto da nossa biologia e, muitas vezes, não temos noção de todo o processo.
"Os estudos concluem que, a dopamina nos fornece aquele pico de felicidade, mas que neurotransmissores como a serotonina, dopamina, ocitocina, hormônios como o cortisol, entre todos os outros precisam ter seu bom funcionamento, ou seja, a homeostase se faz necessária para que isso ocorra. Assim como o equilíbrio relacionado às regiões do córtex pré-frontal com o fascículo do cíngulo, que passa do giro do cíngulo ao giro parahipocampal no sistema límbico",disse.
O estudo também concluiu que "cognitivamente é sabido que tudo na vida precisa do equilíbrio, nele encontramos o conforto necessário para mais picos de felicidade e mais e melhores sensações de felicidade. O conforto na consciência relacionado à cultura e personalidade do indivíduo influencia na determinação da liberação dos neurotransmissores da felicidade, assim como na sua intensidade", diz trecho.
O autor também pontua que "há variáveis de QI em relação a felicidade, conforme ele for aumentando, aumenta também as probabilidades de felicidade. Por razões que parecem óbvias, como ao fato de ter mais conhecimento e buscar mais soluções para ser feliz, assim como pelo maior controle emocional já que, a região frontal no cérebro, que controla as emoções, é mais desenvolvida de acordo com o aumento do QI de um indivíduo. Assim como a eficiência nas conexões que controlam as emoções."
E por fim, o artigo diz que "comportamentos e hábitos, probabilidade genética, inteligência, a homeostase, são fatores determinantes que definem o segredo da felicidade. A genética define probabilidades, comportamentos e hábitos como alimentação, exercícios físicos, tratamento, etc, definem equilíbrio, inteligência define controle emocional, pensamentos, comportamentos e hábitos e a homeostase está no resultado de todas essas ações e a genética."
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