Um estudo recente, liderado pelo neurocientista pós-PhD Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, da
Califórnia University FCE, em Portugal, investigou a relação entre o aprofundamento intelectual e
a introversão. A pesquisa, conduzida em colaboração com Flávio Henrique dos Santos
Nascimento, bacharel em medicina pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e
residente em psiquiatria pela UFPI; Carlos Ernesto dos Reis Lima, mestre em Saúde e Meio
Ambiente pela Universidade da Região de Joinville e médico pela Universidade Federal
Fluminense; Rodrigo Fernandes Pereira Neves, graduado em nutrologia e pós-graduado em
endocrinologia pela Unaerp Ribeirão Preto; Simone Costa Resende da Silva, formanda em
Ciências Econômicas e Direito pelo UNICEUB em Brasília; e Luiza Oliveira Zappalá, estudante de
Direito na PUC Minas, foi publicada na revista "Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar".
O estudo explorou como o engajamento intelectual intenso pode influenciar a preferência por
interações sociais, com foco no papel de regiões cerebrais específicas e neurotransmissores. A
pesquisa revelou que a ativação do hipocampo e do córtex pré-frontal, modulada por
neurotransmissores como dopamina e serotonina, desempenha um papel crucial na formação de
memórias e na motivação social.
Indivíduos com alta capacidade intelectual tendem a apresentar maior atividade nessas áreas
cerebrais, o que pode levar a uma preferência por atividades solitárias e introspectivas. A
pesquisa também investigou como variações neuroquímicas podem influenciar as capacidades de
engajamento social, elucidando os mecanismos biológicos que predispõem indivíduos altamente
intelectuais a preferir o isolamento a interações sociais menos estimulantes.
*Centro de Pesquisa e Análises Heráclito
Neurociência / Biologia / Psicologia / Psicanálise / Genômica
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