Eu acordei irritada.
Sabe aqueles dias que já começaram testando sua paciência? Que você sente raiva, vontade de gritar…
Confesso que não tenho altas doses de paciência… rsrs.
Mas durante muito tempo, eu pensei que só seria evoluída emocionalmente quando esses dias não acontecessem mais.
Quando eu aprendi a manter a minha plenitude e a minha serenidade 100% do tempo.
Como se fosse isso equivalente de ser maduro, bem-resolvido e ter um emocional equilibrado.
E aí sabe o que eu fazia nos dias que eu acordava assim, irritada?
Eu me controlava para não surtar. Fazia um esforço dado para sorrir, ser gentil, e pra que todo mundo me visse como uma mulher plena e bem resolvida.
O problema é que se controlar é só varrer toda essa bagunça interna para debaixo do tapete. É esconder, até de si mesma, aquilo que tem contaminado as suas emoções.
Quando você controla, você não está curando. Está apenas fingindo ser mais equilibrado.
Só que uma hora, no menor deslize, você vai colocar tudo para fora e vai morrer. Eu sei, porque já aconteceu várias vezes comigo.
O que descobri, depois de muito sufocar as minhas emoções desafiadoras, é que a plenitude é uma mentira.
As emoções negativas não vão deixar de surgir. E você não vai deixar de senti-las.
O “segredo” não é controlar ou evitar. É perceber. Veja conhecer. Veja observar.
É se pegar no pulo, sempre que o surto começar a dar as caras. É ter ferramentas práticas para voltar para o eixo rápido – e não mais perder o dia inteiro porque alguma coisa te irritou pela manhã.
E a primeira coisa que você pode fazer para isso, é começar a se questionar: “O que essa pesquisa tá tentando me mostrar?”
Porque a verdade, é que nenhuma emoção é sua inimiga. Todas são mensageiras.
A diferença entre viver refém das emoções e viver com inteligência emocional não está em não sentir. Está em saber voltar para o eixo quando a vida te desafia. |
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