Causa da morte não foi divulgada, mas o cantor havia sido diagnosticado com uma condição genética, chamada rim policístico, que pode ser identificada precocemente com testes genéticos
Faleceu na noite de quarta-feira (19) o cantor Chrystian, da dupla com o irmão Ralf, após ser levado em caráter de emergência a um hospital em São Paulo depois de passar mal em casa. O estado de saúde do cantor, de 67 anos, foi considerado grave, e ele foi transportado por um helicóptero da Polícia Militar.
O velório de Chrystian ocorrerá nesta quinta-feira (20), no Cerimonial Ossel, em São Caetano do Sul. A cerimônia será aberta ao público das 11h às 16h, e o sepultamento será às 17h.
Cantor sofria de doença genética
A causa oficial da morte do cantor não foi divulgada, mas ele havia sido diagnosticado anteriormente com uma condição genética chamada rim policístico, que o faria passar por um transplante no fim do ano através de uma doação da esposa, Key Vieira.
A doença renal policística é hereditária, estando presente em uma em cada mil pessoas, a condição traz uma chance de 50% para cada filho do portador herdá-la. Ela causa a formação de muitos cistos nos rins, fazendo com que eles inchem e se dilatem.
Em vez de túbulos normais, surgem cistos, aumentando o tamanho dos rins de 10-12 centímetros para até 25 centímetros causando dores e sensação de estômago cheio no paciente.
Doença pode ser diagnosticada precocemente com testes genéticos
De acordo com o Pós PhD em neurociências, especialista em genômica e coordenador do projeto GIP - Genetic Intelligence Project, dedicado a analisar a influência da genética na inteligência e o uso de testes genéticos, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, condições genéticas, como a doença que o cantor Chrystian sofria podem ser diagnosticadas precocemente com testes genéticos, ajudando a tornar as abordagens mais eficazes.
“As condições genéticas podem ser identificadas antes mesmo dos primeiros sintomas aparecerem através de testes genéticos, isso ajuda a iniciar tratamentos preventivos que são mais eficazes, reduzindo os impactos da doença”.
“Detectar o problema o mais cedo possível permite agir antes que os sintomas se desenvolvam, melhorando muito a qualidade de vida do paciente. Por isso, cada vez mais pessoas têm recorrido a testes genéticos para entender suas predisposições e realizar mudanças preventivas no estilo de vida”.
“Em casos de rim policístico, existem alguns genes relacionados, como o PKD1 e o PKD2, que podem ser identificados em testes genéticos para fazer um tratamento preventivo sobre a condição”, explica o Dr. Fabiano de Abreu.
Sobre Dr. Fabiano de Abreu
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