(Imagem: Antônio Cruz) |
Nem um, nem o outro. Mesmo com uma leve melhora em relação à pandemia, o número de jovens nem-nem no Brasil ainda é preocupante.
Mais de 20% das pessoas entre 15 e 24 anos no nosso país não estão trabalhando, estudando ou fazendo algum tipo de curso profissionalizante. Comparando com outros emergentes:
Argentina | 16%
Rússia | 12%
China | 12%
Índia | 26%
África do Sul | 31%
Jovens sem emprego e educação correm o risco de ficarem com uma renda abaixo da linha da pobreza e sem habilidades para melhorar de situação.
O impacto disso em números: Os nem-nem poderiam ter contribuído com mais R$ 46 bilhões no PIB do Brasil se estivessem inseridos de alguma forma no mercado de trabalho.
Pense que são os jovens que têm mais anos de produtividade pela frente, e além de impactarem no consumo, aqueles que não produzem também não contribuem com a previdência.
Zoom out: Não à toa, a falta de emprego e educação em países em desenvolvimento aumenta os níveis de ansiedade entre os mais jovens — que já são a geração mais ansiosa da história.
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