Número representa um aumento de 28,8% no volume transportado nos últimos cinco anos e é fruto do investimento de mais de 2 bilhões ao longo na malha no período
A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), controlada pela VLI, anunciou o balanço operacional relativo ao ano de 2020 com números positivos que indicam o aumento na eficiência dos processos, resultantes dos investimentos aportados pela controladora ao longo dos últimos anos. No ano passado, foram 39,08 milhões de toneladas movimentadas, ante 35,95 milhões no ano anterior, o que implica crescimento de 8,6 % no período. No comparativo entre 2016 e 2020, o fluxo de cargas cresceu 28,8%. A receita líquida destas operações saltou de R$ 2,41 bilhões em 2019 para 2,68 bilhões em 2020, o que representa uma alta de 11%. O balanço financeiro positivo das operações na FCA é fruto do aumento no volume transportado ao longo da malha no período.
“Acreditamos que há um imenso potencial para o país desenvolver sua infraestrutura, equilibrar ainda mais a matriz logística e suportar a economia. Estamos completamente engajados nesse propósito, realizando grandes transformações ao longo dos dez anos de fundação da VLI, celebrados no final de 2020. Abrimos uma nova porta para o crescimento com o avanço do processo de renovação antecipada da concessão Ferrovia Centro-Atlântica, que nos ajudará a alcançar um novo patamar e contribuir para o desenvolvimento de tantos negócios e regiões”, afirma Ernesto Pousada, presidente da VLI.
Apenas nos últimos cinco anos foram mais de R$ 2 bilhões em investimentos e aproximadamente 185 milhões de toneladas transportadas. Sob a gestão da VLI, a FCA mais do que dobrou o número de vagões e locomotivas na última década e renovou seu parque de material rodante e máquinas de via. Deste modo, hoje, é capaz de atender 60 clientes com mais de 700 locomotivas e 20 mil vagões. A operação da FCA contempla 250 municípios brasileiros e gera 10.600 empregos, entre diretos e indiretos.
O processo de renovação da concessão da FCA prevê um investimento de R$ 13,8 bilhões na malha atual, dos quais cerca de R$ 3,5 bilhões destinados ao trecho baiano. Esses recursos serão direcionados para melhorias na linha, aquisição de ativos e representarão novas oportunidades para estimular a economia regional e a ferrovia. Isso vai proporcionar uma movimentação mais ágil e segura de produtos diversos, injetando ainda mais eficiência ao negócio. Com a renovação será possível aumentar a capacidade de transporte por este modal, com ganhos para a economia brasileira e a sociedade. A ferrovia na Bahia conta com operações regulares e mantém fluxos com a movimentação de derivados de petróleo, cal, minério de ferro, minério de cromo, minério de magnesita, cimento e contêineres. A circulação de cargas entre o estado e Minas Gerais registrou um crescimento no fluxo de cerca de 20% entre os anos de 2019 e 2020.
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