quinta-feira, 3 de julho de 2014

Viver é mudar, mudar é viver

Mudar representa, para mim, um rito de passagem, é a fronteira definitiva entre o fim da infância e o início da vida adulta.
Na área pessoal temos, ao longo da vida, vários ritos de passagem, como por exemplo o nascimento, o crescimento, a adolescência, a fase adulta, a faculdade, o trabalho, o namoro, o casamento etc.
Todos esses eventos significam que estamos deixando alguma coisa para tráz, e iniciando uma nova fase em nossas vidas, agregando novas experiências e novos conhecimentos.
Deixemos que o tempo, criando a perspectiva exata dos fatos, apague cada fase vivida.
Mudar é estar determinado a se comportar de maneira diferente, sem jamais perder de vista o nosso contexto histórico que cerca e condiciona a nossa trajetória de vida.
É a parte da vida que se processa, que é tão importante para a felicidade quanto as nossas conquistas.
Está nas mãos de qualquer um mudar tudo que se gosta em si mesmo ou no mundo a sua volta.
Enfim, reconhecer quem a gente é, e quem a gente quer ser, onde a gente está e quer chegar.
Mudar de ideias, mudar de profissão, de emprego, mudar de visão, os costumes, o tipo de roupa que usa, o corte ou a cor do cabelo, mudar de sonhos, mudar de casamento, mudar de cidade etc.
As mudanças são necessárias e agregam muito valor à vida das pessoas; elas são vistas por muitos como um bom começo.
Segundo uma pesquisa o processo de transformação pessoal é classificado em quatro estágios: sofrimento, percepção, vontade e por fim , a mudança propriamente dita.
Lembre-se que não podemos mudar ninguém, e sim influenciar suas futuras escolhas.
As mudanças fazem parte dos ritos de passagem de nossas vidas.
O filósofo Heráclito, um homem de sentimentos elevados disse certa ocasião: "O mesmo homem nunca banha duas vezes na água do mesmo rio, porque nunca é o mesmo homem e nunca é o mesmo rio".
Nada é permanente a não ser a mudança.

Cristovão Martins Torres

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