segunda-feira, 28 de julho de 2014

Nós também entendemos de futebol

A readequação arquitetada pelos novos integrantes da entidade máxima do futebol brasileiro, inclui uma vitrine iluminada na fachada, onde podiam ser contempladas algumas maravilhas para o futebol moderno.
Transformar um futebol da noite para o dia, em símbolo de excelência que tínhamos naqueles tempos atrás, é impossível.
A coisa tem que ser gradativa e devagar, só mudando a comissão técnica não resolve o problema.
O que precisa ser feito é uma mudança de toda a estrutura do futebol brasileiro, começando nas escolas, depois nas estruturas dos clubes e assim sucessivamente.
Porque nossas escolas não fazem torneios de futebol, vôlei, peteca etc, para incentivar o esporte nacional de uma forma geral?
Essa é uma boa pergunta, que realmente não sei responder.
Começando nas escolas, o incentivo à formação do atleta viria com o tempo, quando chegassem nos clubes muitos deles já estariam prontos para iniciar suas carreiras no futebol.
Ao estado caberia estimular o surgimento dessa mentalidade associativa no esporte, valorizando com sua autoridade, corrigindo as insuficiências, exercendo sobre ela um certo controle para lhe evitar os excessos.
Temos tantos políticos que vieram do futebol, muitos eleitos por torcedores, porque não apresentam um projeto nesse sentido, de incentivo ao esporte nas escolas, seguindo o exemplo dos Estados Unidos.
Na troca do técnico, a palma não foi muito calorosa, mas, mesmo entre os que aplaudiram, muitos ficaram se perguntando, afinal de contas, qual seria o verdadeiro significado daquelas palavras que o técnico proferiu quando de sua apresentação.
As interpretações do discurso, ficaram por conta de cada um.
Nós também entendemos de futebol! .

Cristóvão Martins Torres

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