domingo, 2 de junho de 2024

O Meu Pé de Laranja Lima

José Mauro de Vasconcelos, nasceu em 26 de fevereiro de 1920, no Rio de Janeiro. Passou a infância em Natal, RN. Sua família era muito pobre e José Mauro passou por muitas dificuldades. Seu grande sonho de infância era ser nadador profissional e chegou a ganhar alguns prêmios em campeonatos que participava.

Tinha uma personalidade muito inconstante. Aos quinze anos mudou-se sozinho para o Rio de Janeiro, teve diversos empregos para conseguir se sustentar. Percorreu o Brasil de norte a sul; foi treinador de boxe, agricultor, operário, garimpeiro, carregador de bananas, ator de cinema, jornalista, locutor de rádio e escritor. Iniciou diversos cursos superiores, mas nunca concluiu nenhum deles. Seu primeiro romance Banana Brava fixa a aventura vivida por ele em terras do Rio Araguaia. Em 1968 escreveu sua obra mais conhecida O meu pé de laranja lima, baseada em sua infância; nos primeiros meses de lançamento vendeu mais de 217 mil exemplares. José Mauro de Vasconcelos é figura controvertida da literatura brasileira, marginalizado pela crítica e aclamado pelo público, é autor de largas tiragens com sucessivas reedições.
Faleceu em julho de 1984 em São Paulo.
Algumas Obras: Banana brava, Barro blanco, Coração de vidro, Rosinha - minha canoa, Rua descalça, Palácio japonês, Vamos aquecer o sol. 

 Este livro retrata a história de um menino de cinco anos chamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e muito numerosa. Zezé tinha muitos irmãos, a sua mãe trabalhava numa fábrica, o pai estava desempregado, e como tal passavam por muitas dificuldades, pelo que eram as irmãs mais velhas que tomavam conta dos mais novos; por sua vez, Zezé tomava conta do seu irmãozinho mais novo, Luís.
Zezé era um rapazinho muito interessado pela vida, adorava saber e aprender coisas novas, novas palavras, palavras difíceis que o seu tio Edmundo lhe ensinava. Contudo, passava a vida a fazer traquinagens pela rua, a pregar peças aos outros e muitas vezes acabava por ser castigado e repreendido pelos pais ou pelos irmãos, que passavam a vida a dizer que era um mau menino, sempre a fazer maldades. Todos estes fatores e o fato de não passar muito tempo com a mãe, visto que esta trabalhava muito, faziam com que Zezé, muitas vezes, não encontrasse na família o carinho e a ternura que qualquer criança precisa. Somente de sua irmã Glória, que ele carinhosamente chama de "Godóia".
Ao mudarem de casa, Zezé encontra no seu quintal da sua nova moradia um pequeno pé de laranja lima inicialmente a ideia de ter uma árvore tão pequena não lhe agrada muito, mas à medida que este vai convivendo com a pequena árvore e ao desabafar com esta, repara que ela fala e que é capaz de conversar consigo, tornando-se assim o seu grande amigo e confidente, aquele que lhe dava todo o carinho que Zezé não recebia em casa da sua família. Zezé teve também um grande amigo o português Manuel Valadares.

PS:
O Meu Pé de Laranja Lima foi o primeiro livro que li, faz muitos anos, quando criança.
A história de um menino que tinha um pé de laranja lima como amigo e falava com ele.
Muito interessante, um pouco triste, depois que li esse livro, não parei mais de ler livros.

MEU PÉ DE LARANJA LIMA - Direção: Marcos Bernstein. Gênero: Infantil (Brasil / 2012, 97 min).

Balaio - Música folclórica gaúcha





Para hoje : Recomendo esse Livro : "Aprendizados...Minha caminhada para uma vida com mais significado...GISELE BUNDCHEN"...Toda viagem que faço, levo um livro para ler...Comprei esse livro no aeroporto...O livro é um eterno companheiro...Esse livro nos mostra que ninguém chega ao sucesso por acaso...Não existe sorte...Que o estrelato pode perfeitamente, conviver com a simplicidade...Gisele soube conciliar o brilho nas passarelas e simplicidade..."A mim, esse livro trouxe inspiração para que eu possa desenvolver ainda mais, meus valores internos e espirituais"...Gisele sempre foi aluna da escola da vida, curiosa e querendo saber demais...Tá no livro; Jogue tudo pelos altos, mas, por favor, jamais viva sua vida sem amor...Uma mulher que sua vida privada é o oposto da sua imagem pública...Observei nesse livro, muitos detalhes da cultura alemã, principalmente, como foi criada pelos seus pais e como educa seus filhos...Gisele é descendente de alemães...Indiquei esse livro para minhas filhas lerem...Com certeza, esse livro será mais um livro de cabeceira...

 

Os livros são grandes companheiros

Quem lê tem uma compreensão muito mais profunda e abrangente do mundo.
A leitura mostra, a quem lê, um mundo de fantasias, descobrimentos, paciência, aventura e magia.
Os livros são fruto da criatividade dos escritores, transmitem-nos muita sabedoria e revelam-nos novos horizontes.
Eles não determinam onde vamos chegar, mas nos dão força necessária para sairmos do lugar onde estamos.
Muitos deles nos inspiram a estabelecer metas e desenvolver projetos, outros fornecem-nos inspiração para raciocinar no caos e vontade de lutar por algo.
"Quem tem sempre um livro por perto, não se sente só, ele é um grande companheiro".
O livro é um ótimo companheiro no combate à solidão, ensina a gerenciar os pensamentos, equilibrar a emoção e a dominar o medo.
Seria impossível alguém crescer como profissional, ou mesmo como ser humano, sem a ajuda dos livros.
Em tempos recentes tem se tornado cada vez mais importantes ter boas ideias. As pessoas precisam mostrar seu diferencial, fazendo algo que possa distingui-la das demais.
Isso é possível através dos conhecimentos que os livros transmitem. Por isso o hábito da leitura é tão importante!
Mesmo com todos os benefícios que os livros nos propiciam, encontramos pessoas que nunca leram um livro e reclamam de falta de tempo para ler.
Mas, na verdade, quando realmente se quer ler, tempo não falta. Basta administrá-lo e será possível encontrar lugar para a leitura.
Assim, por exemplo, pode-se ler em ponto de ônibus, em uma viagem de ônibus ou de avião, quando se espera num consultório de um dentista ou de um médico ou antes de dormir. Nos finais de semana, em feriados ou nas férias temos ainda mais tempo para leitura.
Em época de pandemia, o livro nos dá tranquilidade, equilíbrio.e paciência.
O Poeta Carlos Drumond disse certa ocasião: "A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente essa sede."
Os livros têm poderes mágicos, além de inspirarem quem escreve. Eles nos fazem entender as coisas que acontecem conosco, os fracassos, as incompreensões e o sucesso.
Normalmente os livros tem as respostas para todas as nossas perguntas, fazendo-nos pensar melhor sobre as coisas que encontramos no mundo. Eles nos fazem viajar no mundo das ideias, mostrando que a vida é um espetáculo imperdível.
Enfim, quem procura sempre vai achar um tempo para ler um bom livro. Um pouco que se lê a cada dia faz muita diferença para toda a vida.

Cristóvão Martins Torres

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