segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Infectologista do Hapvida reforça que combate ao Aedes aegypti deve ser levado a sério

A pandemia causada pelo novo coronavírus tem trazido grandes desafios à Saúde no Brasil, principalmente com aumento exponencial do número de casos da variante Ômicron. Porém, essa não é a única preocupação no momento. O país também enfrenta cada vez mais casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya.

Depois de vários dias de chuvas e com a volta do sol é importante ficar em alerta para a proliferação do mosquito. Afinal, ele só precisa de água parada, mesmo que em pequenas para se desenvolver. O principal agravante que leva à proliferação do mosquito é que os ovos ficam viáveis por até um ano no local onde foram depositados, ou seja, a qualquer contato com a água eles podem eclodir e liberar as larvas do mosquito.

Segundo o último boletim da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, até 25/1, Minas Gerais registrou 1.885 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 347 casos foram confirmados para a doença. Nenhum óbito por dengue foi confirmado em Minas Gerais, até o momento. Em relação à Febre Chikungunya, foram registrados 79 casos prováveis da doença e, desse total, quatro casos foram confirmados. Também não houve caso confirmado de óbito por chikungunya em Minas, até então. Já em relação à Zika, foram registrados seis casos prováveis sem que tenha havido confirmação. Não foram confirmados óbitos por zika em Minas Gerais até o momento.

De acordo com a infectologista do Sistema Hapvida, Dra. Silvia Fonseca, neste momento, as pessoas têm focado muito na Covid-19 e na gripe, mas os cuidados com a prevenção à dengue e o alerta para os sintomas da doença não devem ser deixados de lado, pois estamos no período com maior incidência da doença.

“Além de cuidar do ambiente onde vive para não deixar água parada, a população precisa estar alerta aos sintomas mais comuns da doença que são a febre alta e a dor no corpo. Diferentemente da covid e da gripe, nos casos de dengue não há sintomas respiratórios como nariz escorrendo e tosse. Essa é a principal diferença”, explica a médica.

De acordo com a infectologista, ao apresentar sintomas como febre e dor no corpo sem sintomas respiratórios as pessoas devem investir em hidratação feita com água, soro caseiro ou bebidas isotônicas, nunca com refrigerantes, bebidas alcóolicas e chás que são diuréticos e procurar orientação médica, preferencialmente na modalidade de telemedicina para evitar aglomerações.

“É muito importante que a população ajude a evitar a proliferação do mosquito eliminando a água parada e saiba reconhecer os sinais da doença para adotar as medidas corretas que são basicamente o repouso, a hidratação adequada e manutenção de uma alimentação saudável, que já podem ser iniciadas antes mesmo de uma consulta médica. Pacientes que apresentem também vômito, tonturas, sangramentos na gengiva ao escovar os dentes, devem procurar o médico rapidamente, pois eles podem estar evoluindo para a forma mais grave da dengue”, conclui.

 

Sobre o Sistema Hapvida

Com mais de 7,4 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do RN Saúde, Medical, Grupo São José Saúde, Grupo Promed, Premium Saúde, além da operadora Hapvida e da healthtech Maida. Atua com mais de 38 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 49 hospitais, 203 clínicas médicas, 49 prontos atendimentos, 176 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.


Bruna Toledo

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