sábado, 26 de março de 2022

A alfabetização sob perspectiva da neurociência, o que você precisa saber

O cérebro humano tem múltiplas eficiências, principalmente em como se comporta quando promove alguma atividade. Especialista explica quais são essas habilidades.


É incrível a capacidade que o nosso cérebro tem para o aprendizado. Não importa, seja onde for, por todos os lugares do mundo e em todas as culturas com suas diferentes linguagens escritas, a mesma região cerebral, com mínimas diferenças de milímetros, intervalos tem a habilidade de aprender aquele código. 


É com base nessa alta capacidade de um órgão tão importante para o nosso corpo e nossa vida que a pedagoga, Miriam da Silva, desenvolveu um artigo em conjunto com o PhD, neurocientista e biólogo, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, no qual foi publicado na revista científica internacional Ciência Latina, em que buscam o entendimento referente à aplicação das contribuições da neurociência na educação. 


Levando em consideração a evolução científica constante e rápida, e principalmente na área da Educação em especial nas bases da alfabetização dentro da neurociência, as evidências científicas obrigam os pesquisadores a rever e reformular suas teorias  e hipóteses em qualquer área do conhecimento. Porém, a grande preocupação ainda é a questão do por que o Brasil insiste em permanecer tão alheio a descobertas científicas sobre o cérebro humano e a aprendizagem, insistindo em um modelo tão ultrapassado para a educação.


A mestranda Miriam da Silva, inclusive, mostra que o cérebro humano tem múltiplas eficiências, como cérebro individual, social, motor, afetivo-emocional, criativo, inventivo e genial, bem como conhecendo como ele se comporta para promover a aprendizagem, o professor terá outra perspectiva de prática educativa, não somente pela necessidade de mudança pura e simples, mas pelo conhecimento de como fazer o aluno aprender. 


E como mesmo cita o neurocientista, Fabiano de Abreu, a educação deve ser singular e não plural, pois, “o aluno, o ser que está diante de nós deve ser visto nas suas particularidades, e deve ser motivado a desenvolver as suas capacidades, as áreas de seu interesse e onde é particularmente notável. O ensino deve ser feito com ritmo próprio explorando melhor cada um."


Baseando-se nisso, incentivar estudos sobre a efetividade dos métodos desenvolvidos em sala de aula se faz bastante necessário, assim como, a produção de material didático-pedagógico para que haja respostas para essas e outras questões, além de criar programas realmente eficazes.


Artigo publicado: https://ciencialatina.org/index.php/cienciala/article/view/1716/2426


Sobre o Dr. Fabiano de Abreu

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Programação em Python e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latinoamericanos; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.

Foto: Reprodução/Instagram Fabiano de Abreu
Foto: Pexels


Joana Freitas - MF Press Global 
Licenciatura em letras com mestrado integrado em arqueologia pela Universidade do Porto e pela Universidade Autónoma de Barcelona. 


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