quinta-feira, 30 de setembro de 2021

 


Em apoio à campanha sobre surdez, Câmara recebe iluminação azul

Lei aprovada em 2002 garantiu o ensino de Libras na formação de professores e para crianças com deficiência auditiva, além de obrigar a presença de um intérprete nos órgãos públicos.

 A Câmara recebe iluminação azul nesta quinta-feira (30) como parte da campanha Setembro Azul, cujo objetivo é estimular ações que garantam visibilidade à comunidade surda. O mês de setembro tem datas significativas para os surdos: o Dia Mundial da Língua de Sinais (10 de setembro), o Dia Nacional do Surdo (26 de setembro) e o Dia do Profissional Tradutor Intérprete (30 de setembro).


O reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão de pessoas surdas foi dado pela Lei 10.436/2002, regulamentada pelo Decreto 5.626/2005. A legislação tornou obrigatório o ensino de Libras na formação de professores, o ensino bilíngue para crianças com deficiência auditiva e a obrigatoriedade da presença de um intérprete nos órgãos públicos. No entanto, as políticas públicas para inclusão de pessoas surdas na sociedade ainda são insuficientes e descontínuas.


Tipos de surdez

Surdez é o nome dado à impossibilidade ou dificuldade de ouvir. As duas principais causas são:


– a surdez de condução, provocada pelo acúmulo de cera de ouvido, infecções (otite) ou imobilização de um ou mais ossos do ouvido. O tratamento é feito com medicamentos ou cirurgias;


– a surdez de cóclea ou nervo auditivo, desencadeada por viroses, meningites, uso de certos medicamentos ou drogas, propensão genética, exposição ao ruído de alta intensidade, presbiacusia (provocada pela idade), traumas na cabeça, defeitos congênitos, alergias, problemas metabólicos, tumores. O tratamento, de acordo com cada caso, é feito com medicamentos, cirurgias ou uso de aparelho.


Outros fatores podem provocar surdez como os genéticos; nascimento prematuro; baixo peso ao nascer; uso de antibióticos tóxicos ao ouvido e de diuréticos no berçário; infecções congênitas, principalmente, sífilis, toxoplasmose e rubéola.


A prevenção é feita por meio do acompanhamento pré-natal, vacinação das gestantes, o teste da orelhinha - exame feito nos recém-nascidos para verificar a presença de anormalidades auditivas; e cuidado para evitar introdução de objetos pontiagudos nos ouvidos. No caso de crianças, o atraso no desenvolvimento da fala pode indicar problemas auditivos.


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