terça-feira, 13 de março de 2018

Pirata


O mais exuberante de todos, o pirata;
Kant pregava ver-se o outro como fim.
O fim da vida do outro é o visto pelo canalha
que ataca nosso barco qual as raspas do cupim.

É o  suposto homem que ataca nosso celeiro
às desoras, como se fosse um lobo faminto;
sem caráter, despreza o trabalho e sente o cheiro
do que pode usurpar e levar o que é distinto.

Na Pólis, piratas são os que formaram castas
à qual denominaram de "classe política"
e suas bancadas inomináveis das bestas.

O mundo será outro, levará muito tempo
mas nossos descendentes serão libertos
como o foram os escravos dos vendilhões do templo.
   
Amadeu Garrido de Paulaé Advogado, sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.

Esse texto está livre para publicação.

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