quinta-feira, 1 de março de 2018

Tormentos de amor


Sócrates, Shakespeare, Byron, todos atormentados
em suas vidas sentimentais, ah as mulheres
não se entrosam com gênios consagrados
que também experimentam amarguras com os homens.

Bem por isso Sócrates, sentado sob a janela, depois de um entrevero,
levou água fétida de Xantipa sobre a cabeça
e de sua inteligência rara só brotaria a conjetura do sossego:
depois de raios e trovões, só pode vir água à beça.

Nossos Shakespeare, Byron,  grandes conquistadores,
certamente não esperaram outras condutas de formais amores
enquanto circulavam pela avenida das flores e dos corações.

O certo é que duas espécies de animais se entrelaçam
e sempre proclamam um amor que os embaralham
as cartas metafísicas sorriem, laçam e desenlaçam.

Amadeu Garrido de Paulaé Advogado, sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.

Esse texto está livre para publicação

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