quinta-feira, 20 de julho de 2017

Brasil, planta de dor e ardor


Planta espinhosa fincada em solo duro
Bela e infértil lançada em pó nodoso
Um ruído de melro atrás do meu muro
Imaginei, como muitos, um País formoso

Vislumbrei nossas naus, irmãos do Brasil
A navegar em águas amenas em nosso mar
Nunca cairíamos, pensava de criança, no ardil
De caminho de escurecer e tropeçar

Mas nossos corações são corações de gente
Brava, forte, escrava do númem da liberdade
Homens e mulheres são o arquétipo da semente

Cravaremos em nossa bandeira de única linguagem
A ética que nos falta e virá em fartos pensamentos
Que não nos deixam em seguidos momentos de coragem.

Amadeu Roberto Garrido de Paula, é Advogado e sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.
Esse texto está livre para publicação

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