Em seus poemas, Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) homenageou artistas diversos, desde escritores, a exemplo de Mário de Andrade (1893- 1945) e Manuel Bandeira (1886-1968), a cineastas como Charles Chaplin (1889- 1977). Propor, então, um olhar para as relações que o poeta mineiro travou com diferentes segmentos artísticos, por meio de sua escrita, é o que pretende a autora e especialista em literatura Maria Antonieta Cunha no evento Chá com Letras, a ser realizado nesta terça-feira (8), na Idea Casa de Cultura.
“Todos aqueles que eram seus ídolos, seja no cinema, na literatura, na pintura ou na música, vão aparecer bastante em seus versos. A música, inclusive, é um tema importantíssimo para ele, como o cinema também é. Um dos poemas que eu vou mostrar às pessoas durante o bate-papo, por exemplo, ele dedica a Chaplin. Drummond, na verdade, escreveu vários poemas para ele, mas eu vou dar mais destaque a um que relaciona esse artista às crianças”, detalha Maria Antonieta.
Ela recorda que Drummond também reconhecia o valor artístico do futebol. “Ele considerava outras habilidades humanas como arte, e o trabalho de Pelé com a bola era uma delas. O futebol era, assim, um dos encantamentos dele, e este é um campo vastíssimo que permeia uma produção enorme, mas nem sempre é a mais conhecida. Eu vou mostrar um poema em que Drummond faz uma espécie de malabarismo com a linguagem de uma maneira semelhante ao que ele achava que Pelé fazia com a bola”, afirma ela, que é ex-professora da Faculdade de Letras da UFMG, ex-secretária municipal de Cultura de Belo Horizonte e secretária-executiva do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).
Durante o período em que publicava crônicas e resenhas em jornais, o escritor já demonstrava sua atenção para com as várias vertentes artísticas. Maria Antonieta sublinha que parte desses textos pode ser entendida hoje como breves ensaios. “O que eu quero enfatizar é como grandes artistas se tornaram temas da obra dele. Outro dado importante é que, ao trazer o ingrediente metalinguístico para a sua poesia, Drummond foi capaz de abordar questões que são praticamente as mesmas para os diferentes tipos de arte”, observa ela.
“O processo de criação, em qualquer linguagem, seja ela musical, verbal ou pictórica, é sempre um processo com muitas interrogações, e Drummond sempre trabalhou muito com essas reflexões”, conclui.
“Todos aqueles que eram seus ídolos, seja no cinema, na literatura, na pintura ou na música, vão aparecer bastante em seus versos. A música, inclusive, é um tema importantíssimo para ele, como o cinema também é. Um dos poemas que eu vou mostrar às pessoas durante o bate-papo, por exemplo, ele dedica a Chaplin. Drummond, na verdade, escreveu vários poemas para ele, mas eu vou dar mais destaque a um que relaciona esse artista às crianças”, detalha Maria Antonieta.
Ela recorda que Drummond também reconhecia o valor artístico do futebol. “Ele considerava outras habilidades humanas como arte, e o trabalho de Pelé com a bola era uma delas. O futebol era, assim, um dos encantamentos dele, e este é um campo vastíssimo que permeia uma produção enorme, mas nem sempre é a mais conhecida. Eu vou mostrar um poema em que Drummond faz uma espécie de malabarismo com a linguagem de uma maneira semelhante ao que ele achava que Pelé fazia com a bola”, afirma ela, que é ex-professora da Faculdade de Letras da UFMG, ex-secretária municipal de Cultura de Belo Horizonte e secretária-executiva do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).
Durante o período em que publicava crônicas e resenhas em jornais, o escritor já demonstrava sua atenção para com as várias vertentes artísticas. Maria Antonieta sublinha que parte desses textos pode ser entendida hoje como breves ensaios. “O que eu quero enfatizar é como grandes artistas se tornaram temas da obra dele. Outro dado importante é que, ao trazer o ingrediente metalinguístico para a sua poesia, Drummond foi capaz de abordar questões que são praticamente as mesmas para os diferentes tipos de arte”, observa ela.
“O processo de criação, em qualquer linguagem, seja ela musical, verbal ou pictórica, é sempre um processo com muitas interrogações, e Drummond sempre trabalhou muito com essas reflexões”, conclui.
AGENDA
O quê. Maria Antonieta Cunha participa do Chá com Letras
Quando. Nesta terça-feira (8), às 19h
Onde. Idea Casa de Cultura (rua Bernardo Guimarães, 1.200, Funcionários, 3309-1518)
Quanto. Entrada franca (ingressos devem ser retirados com 30 minutos de antecedência)
Quando. Nesta terça-feira (8), às 19h
Onde. Idea Casa de Cultura (rua Bernardo Guimarães, 1.200, Funcionários, 3309-1518)
Quanto. Entrada franca (ingressos devem ser retirados com 30 minutos de antecedência)
O Tempo
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