Amadeu Roberto Garrido de Paula
juntam-se, soltam-se, condensam-se, seguem
rapidamente por caminhos que se desfazem.
Por que não crer em deuses que os manejam?
todos os dias com suas fórmulas diversas.
O que seria de nós, enfim, sem as criaturas
das nuvens que giram, contorcem-se nas alturas?
que não as contemplemos; até o mestre das ciências
Olha pelas frestas de sua lotada biblioteca
As nuvens que banham sua consciência.
desenhistas dos arabescos que mandam mensagens.
Confiemos nos passageiros fugazes que nos amam
são os melhores conselheiros e não nos governam.
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