sábado, 5 de agosto de 2017

O Tempo


A.Parte


Senado vai gastar quase R$ 1 milhão com sofás e cadeiras

A crise econômica que o país enfrenta e que tem refletido diretamente no bolso do consumidor definitivamente, parece não ter chegado nem perto do Poder Legislativo em Brasília. Prova disso é que o Senado Federal abriu uma licitação para a aquisição de cadeiras e de sofás modulares para os espaços da Casa. E essa compra pode custar até R$ 926,8 mil aos cofres dos contribuintes brasileiros. A licitação, de menor preço por lote, vai ser realizada no dia 17 de agosto.
O grupo de compra mais oneroso está avaliado em R$ 647,8 mil. Nele, é prevista a aquisição de 562 cadeiras, que são divididas em seis modelos, sSendo que 15 dessas cadeiras, que estão avaliadas em R$ 1.900 cada, são para atender os gabinetes dos senadores, e o restante (547), para contemplar a área administrativa do Legislativo. Enquanto as destinadas aos parlamentares devem ter revestimento de couro preto, com acabamento em costura dupla, as cadeiras dos servidores devem ter revestimento de algodão ou de lã antialérgica. Esses itens variam entre R$ 562,50 e R$ 1.246,80.
Dois lotes visam arrematar cadeiras e carteiras escolares. A estimativa de gasto com o primeiro chega ao montante de R$ 100,8 mil. O objetivo do Senado é adquirir 157 cadeiras escolares de três modelos. Os preços vão de R$ 600 a R$ 1.040. O grupo mais econômico é o que pretende comprar dez carteiras para alunos cadeirantes, que chegam ao total de R$ 6.386,30.
Outros dois grupos de compra, de acordo com o edital, são para adquirir sofás de couro sintético para os gabinetes dos políticos. A Casa pretende empenhar R$ 85 mil para obter 30 sofás, sendo metade de dois lugares, e a outra, de três lugares. A aquisição de 35 sofás metálicos, por sua vez, vai custar aos cofres públicos R$ 86,8 mil.

Na justificativa, o Legislativo argumenta que a licitação é para atender solicitações recebidas pela Secretaria de Patrimônio de diversos setores do Senado e demandas internas que surgirem ao longo ano nas áreas legislativa e administrativa. Ainda é dito que “o elevado tempo de vida útil e desgaste de parte relevante do mobiliário funcional utilizado nas dependências” da Casa “que acarreta a necessidade recorrente de substituição”. (Fransciny Alves)
O Tempo

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