Como surgiu a proposta para você treinar o Tricordiano e o que o motivou a comandar o clube?
A proposta veio do presidente do Tricordiano (Gustavo Vinagre). Eu fiquei bastante entusiasmado, porque estou voltando para o lugar que eu gosto, que é dentro de campo. Então, só isso é uma grande motivação.
Como vai ser seu trabalho no clube em termos de contratações?
Vamos trabalhar em conjunto com a diretoria do clube para montarmos a equipe. Sabemos que os clubes do interior têm suas limitações, mas vamos procurar trazer atletas que achamos mais interessantes e que podem desempenhar bem sua função. A proposta é ter um time mais jovem com alguns jogadores mais experientes. Quem sabe na terra do Pelé não conseguimos achar um diamante, um novo rei do futebol?
O Tricordiano será seu quinto clube como treinador. Como você avalia esses seus trabalhos anteriores?
A carreira de treinador é muito difícil. Só tive oportunidades em times do interior e que, depois de disputarem uma competição, por falta de calendário, desfazem o elenco. Mas, mesmo assim, eu tenho muito entusiasmo de trabalhar. Quem sabe um dia eu possa ter uma estrutura maior para desenvolver meu trabalho.
Seu último clube como treinador foi o Ipatinga, em 2015. Nesse período em que você ficou sem exercer a profissão de técnico, o que mudou em seu conceito?
O futebol sempre vai trazendo propostas novas. Hoje o esporte é mais ofensivo. Não que não exista uma preocupação defensiva, mas o esporte fica mais bonito e agradável quando você tem um jogo mais ofensivo, mais aberto. Acho que foi isso que mudou no futebol.
Quando você foi anunciado como novo treinador, a diretoria do Tricordiano disse que era o Rei na terra do Rei. Como você vê essa situação?
O mundo inteiro sabe que Três Corações é a terra do Rei Pelé, e vai ser muito legal ter essa chance de trabalhar lá. Eu, como “Rei” aqui de Minas (risos), espero poder corresponder a toda essa expectativa.
Os clubes do interior têm muita dificuldade, principalmente financeira, para se manterem em atividade. Como fazer para driblar essa situação, montar uma equipe boa, competitiva e em condições de ganhar títulos e conquistar acessos?
As equipes precisam pensar o futebol dentro de suas limitações e previsões orçamentárias. Dessa forma, consegue-se fazer um time competitivo. Na minha opinião, o grande problema para as equipes do interior é que elas têm um calendário muito limitado. Se fosse para competir o ano todo e elas pudessem manter uma base, ganhariam corpo, ficariam mais fortes e competitivas.
O que o torcedor do Tricordiano pode esperar da equipe para 2018?
Sabemos que é difícil montar um time, dar padrão de jogo e fazer um grupo de excelência em pouco tempo. Mas o futebol surpreende, e vamos trabalhar para encontrar os jogadores certos no momento certo, e esperamos, assim, poder fazer uma grande temporada e subir.
Você espelha-se em algum técnico?
A gente vê, por exemplo, o treinador da Alemanha, Joachim Löw, que padronizou o futebol de seu país, com um jogo bastante sistemático, objetivo e bonito de se ver. Tem também o Guardiola, que é um treinador que dá mais versatilidade e improvisação ao time dele. No Brasil, temos vários treinadores. Eu gosto muito do estilo do Marcelo Oliveira, acho que é um treinador que faz o time jogar mais ofensivamente e de forma criativa.
Você ainda sonha em comandar um dos grandes da capital?
Claro. Mas isso é só exercício futurista.
Qual a importância do curso de treinador promovido pela CBF para a formação do profissional?
É importante você estar sempre estudando e vendo novas propostas do futebol. Eu não fiz o curso da CBF, mas, na década de 90, eu fiz o curso do Sindicato dos Treinadores de São Paulo. Depois, fiz um estágio com o Cruyff, no Ajax, na Holanda. Acredito que tenho uma boa bagagem para desenvolver a função de treinador.
Que avaliação você faz das campanhas de Atlético, Cruzeiro e América no Campeonato Brasileiro?
O Atlético tem um time forte, de jogadores de grande qualidade e experientes, mas ainda está oscilando durante os jogos. O time apresenta momentos excelentes e depois cai de produção. Acredito que precisa desse equilíbrio e de uma sistemática de jogo. O Cruzeiro agrada ao ataque, que joga com boa velocidade, mas também tem suas dificuldades na parte defensiva. O América é um time que parece estar em formação, mas que já vem conseguindo resultados expressivos.
Com o Brasil já classificado para o Mundial da Rússia, como você avalia o trabalho de Tite e as chances de o país conquistar o hexacampeonato?
O Tite está fazendo um bom trabalho. Ele soube escolher os melhores jogadores e tem o privilégio de treinar nossa seleção. O Brasil continua tendo a melhor qualidade técnica de jogadores e, por sua tradição, é candidato sério ao título.
O Reinaldo, se fosse jogador hoje, teria um lugar na seleção brasileira?
Hoje está mais fácil de se jogar. Não existe deslealdade ou agressão. A regra do futebol hoje inibe esse tipo de situação. Acredito que eu jogaria com mais facilidade e faria muitos gols.
A proposta veio do presidente do Tricordiano (Gustavo Vinagre). Eu fiquei bastante entusiasmado, porque estou voltando para o lugar que eu gosto, que é dentro de campo. Então, só isso é uma grande motivação.
Como vai ser seu trabalho no clube em termos de contratações?
Vamos trabalhar em conjunto com a diretoria do clube para montarmos a equipe. Sabemos que os clubes do interior têm suas limitações, mas vamos procurar trazer atletas que achamos mais interessantes e que podem desempenhar bem sua função. A proposta é ter um time mais jovem com alguns jogadores mais experientes. Quem sabe na terra do Pelé não conseguimos achar um diamante, um novo rei do futebol?
O Tricordiano será seu quinto clube como treinador. Como você avalia esses seus trabalhos anteriores?
A carreira de treinador é muito difícil. Só tive oportunidades em times do interior e que, depois de disputarem uma competição, por falta de calendário, desfazem o elenco. Mas, mesmo assim, eu tenho muito entusiasmo de trabalhar. Quem sabe um dia eu possa ter uma estrutura maior para desenvolver meu trabalho.
Seu último clube como treinador foi o Ipatinga, em 2015. Nesse período em que você ficou sem exercer a profissão de técnico, o que mudou em seu conceito?
O futebol sempre vai trazendo propostas novas. Hoje o esporte é mais ofensivo. Não que não exista uma preocupação defensiva, mas o esporte fica mais bonito e agradável quando você tem um jogo mais ofensivo, mais aberto. Acho que foi isso que mudou no futebol.
Quando você foi anunciado como novo treinador, a diretoria do Tricordiano disse que era o Rei na terra do Rei. Como você vê essa situação?
O mundo inteiro sabe que Três Corações é a terra do Rei Pelé, e vai ser muito legal ter essa chance de trabalhar lá. Eu, como “Rei” aqui de Minas (risos), espero poder corresponder a toda essa expectativa.
Os clubes do interior têm muita dificuldade, principalmente financeira, para se manterem em atividade. Como fazer para driblar essa situação, montar uma equipe boa, competitiva e em condições de ganhar títulos e conquistar acessos?
As equipes precisam pensar o futebol dentro de suas limitações e previsões orçamentárias. Dessa forma, consegue-se fazer um time competitivo. Na minha opinião, o grande problema para as equipes do interior é que elas têm um calendário muito limitado. Se fosse para competir o ano todo e elas pudessem manter uma base, ganhariam corpo, ficariam mais fortes e competitivas.
O que o torcedor do Tricordiano pode esperar da equipe para 2018?
Sabemos que é difícil montar um time, dar padrão de jogo e fazer um grupo de excelência em pouco tempo. Mas o futebol surpreende, e vamos trabalhar para encontrar os jogadores certos no momento certo, e esperamos, assim, poder fazer uma grande temporada e subir.
Você espelha-se em algum técnico?
A gente vê, por exemplo, o treinador da Alemanha, Joachim Löw, que padronizou o futebol de seu país, com um jogo bastante sistemático, objetivo e bonito de se ver. Tem também o Guardiola, que é um treinador que dá mais versatilidade e improvisação ao time dele. No Brasil, temos vários treinadores. Eu gosto muito do estilo do Marcelo Oliveira, acho que é um treinador que faz o time jogar mais ofensivamente e de forma criativa.
Você ainda sonha em comandar um dos grandes da capital?
Claro. Mas isso é só exercício futurista.
Qual a importância do curso de treinador promovido pela CBF para a formação do profissional?
É importante você estar sempre estudando e vendo novas propostas do futebol. Eu não fiz o curso da CBF, mas, na década de 90, eu fiz o curso do Sindicato dos Treinadores de São Paulo. Depois, fiz um estágio com o Cruyff, no Ajax, na Holanda. Acredito que tenho uma boa bagagem para desenvolver a função de treinador.
Que avaliação você faz das campanhas de Atlético, Cruzeiro e América no Campeonato Brasileiro?
O Atlético tem um time forte, de jogadores de grande qualidade e experientes, mas ainda está oscilando durante os jogos. O time apresenta momentos excelentes e depois cai de produção. Acredito que precisa desse equilíbrio e de uma sistemática de jogo. O Cruzeiro agrada ao ataque, que joga com boa velocidade, mas também tem suas dificuldades na parte defensiva. O América é um time que parece estar em formação, mas que já vem conseguindo resultados expressivos.
Com o Brasil já classificado para o Mundial da Rússia, como você avalia o trabalho de Tite e as chances de o país conquistar o hexacampeonato?
O Tite está fazendo um bom trabalho. Ele soube escolher os melhores jogadores e tem o privilégio de treinar nossa seleção. O Brasil continua tendo a melhor qualidade técnica de jogadores e, por sua tradição, é candidato sério ao título.
O Reinaldo, se fosse jogador hoje, teria um lugar na seleção brasileira?
Hoje está mais fácil de se jogar. Não existe deslealdade ou agressão. A regra do futebol hoje inibe esse tipo de situação. Acredito que eu jogaria com mais facilidade e faria muitos gols.
O Tempo
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