sábado, 25 de junho de 2016

A Europa em cinco pratos

Cada região tem seus pratos típicos, alguns mais apetecíveis ao senso comum, e outros, absolutamente exóticos, mas todos podem surpreender pelo paladar. Na Europa, o turista gourmet pode saborear comidas bem diferentes de um país a outro – desde o sofisticado caviar, na Rússia, e o crepe Suzette, em Mônaco, a um simples smørrebrød, na Dinamarca, e carne de rena, na Noruega. Muito parecida com as cozinhas alemã e austríaca, a tcheca resgata, neste ano, sua culinária da Idade Média.

Carnes exóticas norueguesas

Caças Nem só de bacalhau vive a cozinha da Noruega. O país é um dos melhores destinos para se degustar carnes exóticas, principalmente no outono, quando é comum a ingestão de carne de rena nos restaurantes e nas mesas da população. No extremo norte do país, estima-se mais de 250 mil renas, e, por isso, os samis, povos indígenas da região, criaram a tradição de cozinhar pratos com a carne do animal. Esse costume alimentar tornou-se popular de norte a sul da Noruega – aliás, uma carne consumida em outros países nórdicos, como a Finlândia. Nos últimos anos, como o número de cervos superou o de renas nas florestas norueguesas, essa carne também se tornou muito popular, sendo encontrada fresca, defumada, curada ou seca. Outra carne curiosa, encontrada nos menus locais, é a de tetraz, uma ave parecida com a galinha, mas de sabor mais intenso.
Crepe Suzette de Mônaco
Panqueca flambada Conhecido mundialmente, o crepe Suzette é uma sobremesa criada acidentalmente no Principado de Mônaco. No final do século XIX, o príncipe de Gales, que viria a ser o rei Edward VII do Reino Unido, era um visitante frequente de Mônaco. Durante um almoço no Café de Paris, o chef Carpentier preparava panquecas com licor, quando, sem querer, os ingredientes começaram a pegar fogo. O príncipe, encantado com o espetáculo, perguntou o nome da receita, e o chef, esperto, disse tê-la criado para a ocasião. O nome é em homenagem à acompanhante do príncipe de Gales.

Iguaria russa

Explosão de sabor O caviar está para a Rússia assim como a feijoada está para o Brasil. Originada no país, é uma das iguarias mais caras e mais valorizadas da gastronomia – o caviar consiste em ovas de esturjão (o de beluga é considerado o melhor do mundo), não fertilizadas e envoltas por uma solução salina, colhidas por pescadores no mar Cáspio. A culinária típica russa ainda tem pratos como kholodets (gelatina de carne), okroshka (mistura de mortadela, pepino, endro e kefir) e solyanka (sopa de todo tipo de carne com tudo que há de azedo).

Sabor dinamarquês

Sanduíche Na Dinamarca, saboreie o famoso smørrebrød, um sanduíche aberto de pão de centeio, recheado com os mais variados ingredientes (salmão, arenque ou porco). Acesse o aplicativo Smorrebrod from Copenhagen, que, além da história do tradicional sanduíche, fornece um guia com os melhores lugares para degustá-lo no país.

Comida tcheca

Celebração A cozinha tcheca é rica em carnes de porco ou de vaca, servidas com arroz, batata ou bolinhos. Nas ocasiões especiais, a carne de caça é o prato principal, como se via na Idade Média, período em que viveu o monarca Carlos IV, nascido há 700 anos. Em alusão à data, é possível saborear a cozinha medieval neste ano. 

O Tempo

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