terça-feira, 17 de outubro de 2017

Startup mineira inova ao levar conserto de celular até o cliente

Quem nunca quebrou ou molhou algum componente de seu smartphone? Ao mesmo tempo em que aumentou o número de celulares no Brasil, cresceu a quantidade de casos de “desastrados” que acabaram danificando o aparelho. E buscar um conserto tornou-se uma experiência um tanto quanto desagradável, já que dificilmente encontra-se agilidade e segurança no reparo. Observando essa lacuna, a startup mineira Insinis criou um sistema que permite a contratação de técnicos que fazem o serviço onde você estiver, sem nenhum custo adicional.

O modelo da Insinis consiste, basicamente, em aproximar o cliente do prestador de serviço com apenas alguns cliques. Caso o usuário precise fazer algum reparo em seu smartphone, basta que ele acesse o site da empresa, informando o modelo e o dano. A partir desse momento, a plataforma indicará quais empresas podem fazer o reparo o mais próximo possível de sua localização e qual o preço do serviço.

“Quando criei a Insinis, há seis meses, tive como propósito suprir uma lacuna pessoal, pois vi o quanto falta informações na área. Nosso objetivo é formalizar o mercado de assistência técnica. Queremos torná-lo transparente para nossos clientes, para que eles possam ter segurança e agilidade quando solicitar o reparo”, explica o CEO da Insisnis, Eduardo Borges.

Apostando na comodidade como grande aliada, Borges e seus três sócios desenvolveram um sistema que permite ao usuário controlar o pedido de acordo com sua localização e horário, além de efetuar o pagamento online.

“É possível que você vá até a assistência ou mesmo pré-agende um horário. Nesse caso, um motoboy irá até sua localização e você receberá um link para acompanhar todo o deslocamento até a empresa que prestará o reparo. Constatado o dano, devolvemos seu aparelho em até duas horas. Como sabemos que o serviço, algumas vezes, não é barato, dividimos em até seis parcelas sem juros no cartão de crédito”, promete o empresário.

Caso o defeito seja mais complicado, que encareça muito o serviço, Borges oferece ao cliente a possibilidade de desistir do reparo. “Caso o cliente opte por não fazê-lo, devolvemos o aparelho sem custo adicional”, completa.
Entrave. Um problema comum é o descarte de eletrônicos sem uso. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, apenas 13% do lixo eletrônico produzido no país é tratado corretamente.

Consumidor precisa analisar antes a relação custo-benefício

Ainda que a comodidade seja aliada, muitos deixam de lado o apego e compram um novo aparelho assim que o anterior apresente defeito. É o caso da contadora Édina Hinterholz, 29. Recentemente, a tela de seu celular quebrou, e o conserto foi orçado em R$ 400. Achando alto o valor, ela está à procura de outro.

“Optei por comprar um novo devido ao preço do conserto. É melhor buscar outro, já que posso parcelar em até dez vezes e ainda ter um celular novo”, avalia.

Para Eduardo Borges, o cliente, antes de tudo, precisa observar alguns fatores. “O consumidor deve estar atento ao preço do conserto e do aparelho. E é bom pesquisar bastante, pois os valores variam. Esse, aliás, foi um dos argumentos que usamos para suprir a necessidade do cliente. Além disso, é preciso olhar o tempo de uso e o grau de urgência”, explica.


O Tempo

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