sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Síndrome de Frankenstein não é base para estagnar a ciência

O medo das mudanças tecnológicas é muito presente na nossa sociedade e pode prejudicar o surgimento de novos tratamentos para doenças e várias outras evoluções importantes.



Televisão, vacinas, aviões, internet, transfusão de sangue e transplante de órgãos, já imaginou a importância de todos esses itens para a nossa saúde, bem estar e qualidade de vida? Como seria se nossa sociedade fosse privada de todas essas tecnologias por medo das suas consequências?


A síndrome de Frankenstein baseia-se no temor pelas possíveis consequências negativas de evoluções tecnológicas e da ciência, a história do ser criado de forma artificial por um “médico maluco” que após ganhar vida acaba tornando-se uma aberração ilustra perfeitamente essa condição em relação ao medo de que novas caminhos da ciência possam interferir em processos delicados da vida humana trazendo resultados terríveis.


Esse medo diz respeito a preceitos morais, éticos e religiosos, aliados ao medo do desconhecido, formando a receita certa para rejeições, revoltas e a estagnação da ciência.


É sobre isso que falo em meu artigo “A síndrome de Frankenstein” publicado pela Revista Multidisciplinar de Ciência Latina, onde explico melhor como ela surge da discrepância entre a velocidade da evolução tecnológica e a velocidade com que geramos familiaridade com as inovações.


Ter medo do desconhecido é intrínseco dos seres humanos, no entanto, quando nos acostumamos com algo percebemos que ele não é o “bicho de 7 cabeças” que pensávamos e aprendemos a lidar melhor com a sua existência, isso se repetiu diversas vezes na história, mas é um processo lento e muito demorado.


Ao contrário da familiaridade, a tecnologia e a ciência evoluem muito rapidamente, de forma quase exponencial, essa diferença entre esses dois pontos faz com que muitas pessoas mal consigam se familiarizar com novas tecnologias e todo o contexto mude novamente por causa de novas inovações.


É preciso lembrar que apesar de todas as evoluções da ciência precisarem ser muito bem pensadas antes de serem implantadas em larga escala, elas, via de regra, representam significativos avanços no tratamento de doenças e na melhora da nossa qualidade de vida, por isso, é preciso manter a emoção distante da razão e não permitir que a ciência fique estagnada pelo medo da rejeição do seu desenvolvimento.


Sobre o Prof. Dr. Fabiano de Abreu

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FACMED - Faculdade de Medicina no Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México, membro FIEPS e membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro de 4 sociedades de alto QI, entre elas a Mensa International e a mais restrita do mundo Triple Nine Society.


CEO Fabiano de Abreu 
OBS.: Este email é acessados por outros membros da empresa

Gestão geral grupo MF Press Global 

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