por Fernando Magalhães* Desde muito tempo vem se falando em home office, seja por parte das empresas ou dos colaboradores. As companhias, com o objetivo de cortar custos, e os colaboradores querendo mais liberdade. Então, por que poucas empresas efetivamente resolveram colocar parte da equipe no tão sonhado home office? Participei de alguns processos foram abortados logo no início, sendo os motivos quase sempre os mesmos: relação trabalhista e os custos para implantar. E agora, de um dia para outro (literalmente), muitas empresas - e também escritórios de advocacia - aderiram ao sistema apenas “apertando um botão”. Mas como foi feita esta transição, se é que se pode chamar assim, nos escritórios de advocacia ? Largaram na frente, e muito na frente, aqueles que já tinham seus arquivos e sistemas de gerenciamento de processos e gestão na nuvem. Quem não tinha teve de correr atrás para criar acessos remotos para cada colaborador. Além disso, quem tem telefonia VOIP consegue atender seus clientes em qualquer lugar do mundo, o que é uma grande vantagem. Mas e os custos para ter tudo isso? Sim, tem custo e nem todos os escritórios podem pagar. É caro? Já foi caro e hoje está mais acessível, depende sempre do tamanho do escritório (quantos advogados vão utilizar os sistemas) e da quantidade de informações que precisa ser armazenada. Pensando agora que o escritório conseguiu de alguma forma criar mecanismos para o trabalho em home office, o que fazer? Existem muitas publicações sobre onde montar o home office, como se vestir, como falar, que cuidados tomar durante reuniões com clientes e com a equipe que são muito importantes e devem ser seguidas com certeza. Mas isto é suficiente? O que deve ser feito, então, para gerenciar um escritório de advocacia à distância? Como vou delegar e verificar o que cada advogado ou membro da equipe administrativa/financeira deve fazer? Seguem algumas dicas:
*Fernando Magalhães é fundador e CEO da OM Assessoria, empresa especializada em gerar soluções claras para resoluções de problemas e para o desenvolvimento dos escritórios de advocacia, tanto financeiramente quanto qualitativamente. É graduado pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA - USP), pós-graduado em Planejamento Estratégico para Escritórios de
Advocacia na GVLAW, da Fundação Getúlio Vargas, e em Gestão Jurídica Estratégica na FIA – Fundação Instituto de Administração. Tem curso sobre Melhores Práticas de Escritórios de Advocacia, ministrado na TOTVS.
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segunda-feira, 27 de abril de 2020
Home office na advocacia
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